• Painel do Leitor

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    Fui a favor do 'Fora, Dilma'; agora, quero 'Fora, Temer', diz leitor

    12/12/2016 02h00

    TEMER IMPOPULAR

    Eu fui "Fora, Dilma" e não me arrependo. Agora, por coerência, lamento dizer, passo a ser igualmente "Fora, Temer". Eleições gerais já!

    PAULO BOCCATO (Taquaritinga, SP)

    *

    "Repilo veementemente tais acusações". É o que dizem todos os envolvidos em corrupção, inclusive Michel Temer. A nação espera a sua renúncia e a de seus asseclas. Aguardá-la-emos.

    IRIA DE SA DODDE (Rio de Janeiro, RJ)

    -

    DELAÇÃO DA ODEBRECHT

    Espero que ninguém considere os delatores heróis nacionais. Como não existe almoço grátis, alguém pagou pelas "doações". Comportaram-se como estelionatários e só estão abrindo a boca para escapar da prisão.

    MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

    *

    Uma tribo que merece ser extinta. Como bem salientou o colunista Bernardo Mello Franco, "os vazamentos de sexta à noite (9) começam a confirmar as previsões mais apocalípticas sobre a delação da Odebrecht". Caciques e índios mergulhados na corrupção e protegidos pelo óleo de peroba que lhes é caro estão perto de agonizar se a justiça for feita. A fauna, a flora e os minerais do PMDB estão a um passo do definitivo abismo com seus angorás, cajus, escandalheiros, aritanas bizarros e botafogos.

    CRISTIANO KOCK VITTA, jornalista (Limeira, SP)

    *

    O delator delata
    A mídia publica
    O delatado nega
    O advogado replica
    O condenado recusa
    Os poderosos articulam
    O juiz se acovarda
    E tudo fica igual
    E o povo.
    E o povo?
    Adormecido está
    Adormecido fica
    Que sina!

    CARLOS V. P. THOMÉ DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

    *

    Dois dos quase 80 executivos já enredaram uma dezena de figuras, e, se a proporção se mantiver, é possível que 300 ou 400 picaretas sejam identificados. Para nos poupar daquelas "explicações" de que é tudo mentira, que as doações foram legais, sugiro que, assim que as delações forem homologadas, alguém faça o levantamento e informe ao povo quem não está incluído. Fica mais fácil.

    WILSON REINHARDT FILHO (São Paulo, SP)

    *

    O leitor Marcos Dias Batista, no seu estresse bajulatório para com Geraldo Alckmin, solta essa pérola: "curvem-se para nosso próximo presidente". Arrogância, prepotência? Não! A meu ver, apenas síndrome de subserviência. Todo poder emana do povo e os políticos é que devem se curvar à sociedade. Não nos curvaremos a Alckmin, isso se ele sobreviver politicamente até as eleições, tal a série de escândalos que o rodeia, nem a qualquer outro político. A cidadania brasileira não se curva (Painel do Leitor, 10/12).

    DARCIO DE SOUZA (São Paulo, SP)

    -

    AFASTAMENTO DE RENAN

    O que se passou nesta semana em Brasília merece ser estudado como uma verdadeira síntese da realidade brasileira: enquanto as altas esferas, prepotentes e arrogantes, negociam para perpetuar poder e privilégios (e ainda "sair bem na foto"), o cidadão comum vai escolhendo entre aceitar que alguns de seus direitos sejam extintos e virar alvo de bala de borracha na rua.

    LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

    -

    BRASIL EM CRISE

    Deus é brasileiro. Ao longo do tempo, essa afirmação tem sido levada mais a sério do que se pensa. Economia em ruínas, índices educacionais despencando, sistema de saúde falido, previdência social em extinção, criminalidade explosiva, poluição descontrolada, destruição crescente da Amazônia e, claro, corrupção desenfreada e universal. Ao que parece, como em Sodoma e Gomorra, Deus desistiu de ser brasileiro e resolveu castigar, com raiva divina, a imoralidade que tomou conta do país.

    FERNANDO PACINI, economista (São Paulo, SP)

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    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    As distorções do sistema previdenciário devem ser corrigidas de forma objetiva, partindo da cobrança de débitos e minimizando a sonegação. Deixar de fora os militares não irá resolver ou aplacar o deficit. Pelo contrário, aumentará o coro daqueles que dizem que as medidas propostas pelo governo são severamente injustas com os menos abastados ("Militares se aproveitam da crise política para manter privilégio", "Mercado", 10/12).

    JEFFERSON FABRICIO CARDOSO LINS (Volta Redonda, RJ)

    *

    Não adianta a CUT vir botar pressão falando em apresentar uma proposta a essa altura do campeonato, quando todas as cartas já estão sobre a mesa. Devemos correr contra o tempo, minimizar burocracias, afinal é o verdadeiro trabalhador que é prejudicado diante de tais impasses. Chega de tentar atrapalhar e atrasar mais ainda o que já foi definido. Todos terão que cooperar, não há mais como fugir às regras.

    SONIA REGINA VALENTIM PEIXOTO (São Paulo, SP)

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    CASAMENTO FORÇADO

    Há que se denunciar o casamento de meninas menores de idade em pleno século 21. Ao ser considerado uma violação dos direitos humanos, um grave delito sujeito à punição legal, haverá a possibilidade de ser inibido. Ainda persiste o pensamento de que a mulher é um mero objeto de troca. O progenitor decide seu destino assim que surge uma oportunidade rentável. Um ato inescrupuloso e perverso que deve ser insistentemente combatido.

    ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    FERREIRA GULLAR

    Feliz ao encontrar a última coluna de Ferreira Gullar, eu rendo uma homenagem e lembro um de seus ensinamentos: o relacionamento com a arte é o horizonte que também dá sentido e significado a todas as outras experiências da vida. Muito obrigado, poeta!

    PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

    -

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