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    Trabalhador acabou sendo vítima de racismo, diz leitor

    28/12/2016 02h00

    MORTE NO METRÔ
    Ao evitar uma agressão homofóbica praticada por dois homens, um trabalhador acabou sendo vítima de racismo. A ausência do poder público, em garantir a segurança, e o olhar passivo dos transeuntes chocam tanto quanto o brutal assassinato ("Homem é morto no metrô após salvar travestis de agressão", "Cotidiano", 27/12).

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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    A conduta assustadora e cruel praticada por dois psicopatas que culminou com a morte do ambulante Luiz Carlos Ruas, cujo único "crime" foi defender duas travestis, está longe de ser o mais repugnante do fato. Pior do que isso foi a omissão dos transeuntes que assistiram impassíveis a ação animalesca, sem esboçarem nenhuma reação.

    MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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    Ultimamente temos visto vídeos gravados pelas chamadas câmeras de segurança que não servem para nada, a não ser notícia na mídia. Presume-se que sirvam para registrar e divulgar as atrocidades cometidas e tentar punir os culpados. No entanto, nada representam de segurança para os usuários do local, como se viu mais uma vez em que um senhor é barbaramente espancado até a morte, numa estação de metrô, sem qualquer intervenção da chamada segurança. Que segurança é essa?

    MARIA LÚCIA BRESSANE CRUZ (Campinas, SP)

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    LULA
    Curioso que a arrecadação pró-Lula tenha como objetivo usar o recurso não para defesa jurídica, mas para suporte de mídia. Será que agora vivemos num país onde simplesmente convencer a população de sua inocência através de golpes publicitários é suficiente? Lula enfrenta um processo judicial e não deveria esperar reverter sua situação com mais comunicação ou demagogia, mas com argumentos jurídicos e refutando as provas contra si apresentadas ("Arrecação pró-Lula atinge 54% da meta", "Poder", 26/12).

    LUIZA DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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    EQUILÍBRIO
    Com publicação de dois artigos na mesma semana, um do Cairo sobre ativista egípcia Nawal El Saadawi ("Feminismo à oriental", "Ilustríssima", 25/12) e outro de Tel Aviv sobre Stefan Zweig ("Mestre Zweig", "Ilustrada", 27/12), a Folha deu um grande e raro exemplo na imprensa mundial de um jornal consciente e responsável. Como brasileiro-egípcio que acompanhou a Folha durante os últimos 20 anos fiquei muito impressionado. Devo levantar meu chapéu e me curvar pela grandeza do jornal.

    NAGIB NASSAR, prof. emérito da UnB (Brasília, DF)

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    HOSPITAL EINSTEIN
    Perfeito o dr. Sidney Klajner quando se refere às práticas de gestão para desonerar a saúde. Talvez imperfeito quando afirma que diretrizes do hospital devem prevalecer sobre a autonomia médica. Lembro que bons profissionais sempre levam em conta a natureza única de cada ser humano, seu padecimento e o direito inegociável de compartilhar de decisões que afetam seu destino ("Custo da saúde só é real se tirar desperdício e ineficácia", "Entrevista de 2ª", 26/12).

    MIGUEL SROUGI, prof. titular de Urologia da USP (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS
    Só uma questão não me pareceu colocada de forma muito clara no brilhante texto de Mário Sérgio Conti. É certo que "a família ilustre corrompeu a ditadura, a Nova República, o Brasil Novo, o neoliberalismo, o petismo, deu R$ 10 milhões a Temer". Mas todos os envolvidos aceitaram ser corrompidos, de bom grado em muitos casos. Não há corruptores sem corrompidos, ou vice-versa ("O Itamaraty e a Casa de Odebrecht", "Poder", 27/12).

    ALEXANDRE EFFORI DE MELLO (Rio de Janeiro, RJ)

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    TENDÊNCIAS/DEBATES
    Não é correto que Rubens Figueiredo assine como "cientista político". Seu texto o qualifica melhor como "humorista". Fazendo graça sobre a tragédia que é a destruição da democracia e do ensaio de Estado social no Brasil ("O fenômeno Temer", "Opinião", 27/12).

    LUIS FELIPE MIGUEL (Brasília, DF)

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    Finalmente uma descrição realista de Temer sem sonegar-lhe os méritos. Pena que a maior parte dos brasileiros e quase a totalidade da mídia prefiram um "performer" que lhe dê assunto a alguém que vai e faz.

    CLEIDE BRAGLIOLLO (São Paulo, SP)

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    Patético, é só o que se pode dizer do artigo de Rubens Figueiredo. O cientista político tenta negar que o seu "fenômeno" é criticado por decisões tão impopulares quanto desacertadas, está assessorado por figuras com pendências judiciais (com sobras para o próprio "fenômeno") e tem popularidade tão desgastada que evita eventos públicos para não ouvir as vaias que faz por merecer.

    GERALDO OLIVEIRA C. JÚNIOR (São Paulo, SP)

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