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    Falta a Temer provar o 'súbito amor' pelo Nordeste, diz leitor

    29/12/2016 02h00

    MICHEL TEMER

    Que o súbito amor de Michel Temer pelo Nordeste seja submetido ao teste gastronômico da "buchada de bode", prato típico cuja degustação é crucial para que o enamoramento de um político pela sofrida região seja validado. De sorvetes caros e importados o povo depauperado já sabe que o presidente da República gosta muito, conforme visto em escandalosa licitação recém cancelada, mas, de "buchada", falta saber.

    TÚLLIO MARCO S. CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

    *

    A notícia da licitação para abastecer o avião presidencial é um acinte ao povo brasileiro. Se essa limitaçãozinha implicaria mais de R$ 1,7 milhão, em quanto implicarão outras que objetivam recepções "importantes"?

    MARIA INÊS A. PRADO (S. João da Boa Vista, SP)

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    GESTÃO HADDAD

    A respeito do balanço feito pelo editorial "Haddad de saída", há que se levar em conta que a chamada ação de zeladoria é tão ou mais integrante de uma agenda civilizacional quanto as que foram mencionadas pela Folha. Uma megacidade como São Paulo, com a quantidade imensa de lixo esparramado que se vê pelas vias, particularmente onde há moradores de rua, não pode dizer que seu chefe tenha efetivamente desenvolvimento tal tipo de política pública.

    RUI TAVARES MALUF (São Paulo, SP)

    *

    Fernando Haddad merece nosso respeito como interlocutor público. A despeito dos limites das suas realizações programáticas e da falência da sua legenda partidária, mostrou a sua força e dignidade num momento histórico controverso. Após ter sido traído e golpeado por um projeto criminoso de poder, ele foi capaz de, de forma honrosa, avançar naquilo que foi possível e dar um tom de humanidade à cidade de São Paulo.

    WALTER ROBERTO CORREIA (São Paulo, SP)

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    GILMAR MENDES

    As intervenções verborrágicas do ministro dos Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes em momentos inadequados nos deixam atônitos, mais pela inoportunidade do que pelo que é dito. O seu artigo "A república corporativa", no entanto, explica muito bem suas atitudes e corrobora o que todos nós pensamos sobre como ajudar o país a ser um bom lugar para se viver.

    ADILSON A. PENTEADO (Valinhos, SP)

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    O texto do ministro Gilmar Mendes, em que pese alguns lances de lucidez interpretativa, tem dois equívocos. Primeiro: a citação do trabalho de Antônio Cândido, no contexto do debate proposto por ele, é, no mínimo leviana. Segundo: parece-me irresponsável vincular o instrumento de concurso público por mérito a corporativismo de determinadas classes, afinal não se pode confundir o sistema com a sua patologia.

    ZARA FIGUEIREDO TRIPODI (Belo Horizonte, MG)

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    AMBULANTE MORTO

    O jovem que, junto com seu primo, espancou até a morte um vendedor ambulante, declarou, a título de defesa, que estava "muito encachaçado". Cadeia é muito pouco para essas feras!

    MARIA ELISA AMARAL (São Paulo, SP)

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    Como podem dois jovens espancarem até a morte uma pessoa que apenas tentou apartar uma briga? A certeza da impunidade, as leis brandas e uma ideologia que confunde direitos humanos com o de criminosos favorecem em demasia aqueles que vivem às margens da lei. Entra ano e sai ano e nada acontece para mudar esse quadro bárbaro.

    LUIZ FELIPE SCHITTINI (Rio de Janeiro, RJ)

    *

    Eis aí mais um caso em que, desgraçadamente, as autoridades da área de segurança chegam ao local do crime somente quando consumada a tragédia. Vergonhosamente, os seguranças do Metrô deram as caras somente depois da fuga dos agressores. Para piorar a situação, existe ainda essa tal da famigerada Lei do Desarmamento que obriga a mim, idoso, a andar desarmado no meio de tanta covardia.

    MARCELO DE LIMA ARAÚJO (Rio de Janeiro, RJ)

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    ZIKA

    Ao mesmo tempo em que pouco se faz no combate ao Aedes aegypti, uma medida óbvia para evitar novos casos de microcefalia é abandonada. Como ressalta o oportuno editorial "Atraso repulsivo", é um absurdo não distribuir repelentes para gestantes pobres. Uma parcela da economia que poderia ser feita com sorvetes e tortas no avião presidencial seria suficiente para isso. Como disse Stalin, "uma morte é uma tragédia, cem mil são uma estatística".

    CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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    CARTÃO DE CRÉDITO

    Que ótimo! Voltamos ao dinheiro e ao cheque! Tenho até sugestões para melhorar essa "inovadora" ideia: que tal usar pedra lascada? De minha parte, tenho minha estratégia. Vou perguntar ao lojista: "Vai me dar desconto ou vai perder a venda?".

    REGINA CELIA ROLAND NOVAES (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Os artigos de Diogo Bercito, além de demonstrarem profundo conhecimento das culturas árabe e muçulmana, são de uma clareza inconteste, isentos de sectarismo. A Folha deveria incentivar mais esse tipo de jornalismo, em vez de publicar textos de homens públicos que não nos proporcionam nenhum tipo de conhecimento.

    NORBERTO AGOSTINHO (Boituva, SP)

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