• Painel do Leitor

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    Leitor afirma que Doria faz demagogia ao se vestir de gari

    03/01/2017 02h00

    JOÃO DORIA

    Para quem se vendeu como gestor moderno e sujeito não político, factoides midiáticos como fantasiar-se de gari e fingir varrer meio metro linear de calçada soam meio déjà-vu. Lembranças da janista "varre, varre, vassourinha" e de outras ações voluntaristas e demagógicas da era "collorida" vêm facilmente à cabeça. Em todas, há a convicção errada de que o povo é ingênuo.

    FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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    Confesso que votei em Doria com boa dose de expectativa, já que ele não tem nenhum histórico negativo de administração pública. Agora, vê-lo acompanhado de acólitos vestidos de garis limpando as ruas de São Paulo me decepcionou enormemente. Esse tipo de manifestação, ridiculamente populista, não tem nada a ver com administrar a cidade. O povo sabe que ele e seus secretários nunca pegaram em um cabo de vassoura.

    ANTONIO PEDRO DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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    O novo prefeito declarou guerra à sujeira. Nesta segunda (2) havia uma operação sem precedentes numa imensa área, com dezenas de caminhões e outros veículos e centenas de garis, bem uniformizados, trabalhando desde as primeiras horas da manhã. Espero que ele tenha a mesma tenacidade durante todo o mandato, que não se conforme com o tratamento dos sintomas e que vá à causa principal, que é a imensa desigualdade na nossa cidade e no nosso país.

    GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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    NOVOS PREFEITOS

    Tomaram posse no dia 1º mais de 5.000 prefeitos, que concorrem a uma vaga de quem será o mais corrupto. Sim, porque no Brasil se rouba no atacado e no varejo. No atacado, por meio do governo federal e dos governos estaduais, nas suas grandes obras e estatais. No varejo, por meio das prefeituras, roubando merenda escolar, remédios e miudezas. E assim vai agonizando o povo brasileiro. Nem na UTI está mais. Está no necrotério aguardando o laudo, pois o legista está em greve.

    PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Se os novos prefeitos conseguirem um desempenho administrativo tão eficaz quanto seus belos discursos de posse, certamente entrarão para a história como os maiores gestores de todos os tempos. Historicamente, não é o que se espera que aconteça. Os cidadãos estão fartos de palavras e ações demagógicas.

    LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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    LAVA JATO

    O leitor e professor Salvatore D' Onofrio (2/1) e a advogada Janaina Paschoal estão corretos sobre o recente e histórico marco de início da nossa luta contra políticos e empresários corruptos no Brasil. No entanto, a advogada e o professor sonegam a informação de que a providência extraordinária tenha sido do governo Dilma Rousseff, e não do que o sucedeu, como eles bradam.

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    LUIZ MARINHO

    Existem pessoas que participam ou participaram do governo que permanecem tendo ideias interessantes para a população. Então a imprensa publica seus artigos ou os entrevista. Mas, honestamente, um jornal como a Folha "gastar espaço" com a entrevista do ex-prefeito de São Bernardo do Campo revela o quê? Nem como "pensador" interessa. Nesse caso, cabe mais uma entrevista de alguém da ala intelectual petista. São muitos.

    ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)

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    Lamentei a ausência de perguntas sobre a gestão de Luiz Marinho. Ele deixou uma série de obras inacabadas, entre elas o Piscinão e o Museu do Trabalhador e, ao contrário do que disse, certamente não seria reeleito. Pedante como a maioria dos políticos do seu partido, se coloca acima de todos e não faz nenhum comentário sobre o estrago deixado pelo PT, se limitando a dizer que Temer não conseguiu resolver os problemas, defendendo Lula como presidente e desacreditando a Lava Jato.

    DOUGLAS DE PAULA E SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

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    CHACINA EM CAMPINAS

    Assistimos, todos os dias, a cenas de violência pelo país afora. Neste início de ano, eu daria conselhos a todos (estou me incluindo): aprenda a contar até dez antes de tomar alguma atitude que possa resultar em violência; saia de casa desarmado psicologicamente, para não comprar brigas; esqueça o machismo; não agrida primeiro para pensar depois, pois pode ser muito tarde.

    JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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    REFORMAS

    Ao menos a Folha deixa claro em seu editorial "Reformas sem parar" que os atos de Temer são mais para salvar seu mandato que para promover algo necessário no país, uma vez que não foi essa a proposta aprovada nas urnas. É nessa linha que vai a emblemática alusão aos generais ao final do texto, resgatando o passado recente de quem, a título de "salvar o país", o jogou em décadas de escuridão.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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    AGENDA 2017

    A agenda publicada na "Folha Corrida" (2/1) é oportuna e criativa. No entanto, faltou mencionar o centenário da Revolução Russa, que será rememorado no presente ano. Ela é importante porque inaugurou o socialismo real, fato estruturante do século 20.

    NORBERTO DALLABRIDA, professor da UDESC (Florianópolis, SC)

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