• Painel do Leitor

    Tuesday, 30-Apr-2024 08:59:03 -03

    Desonestidade intelectual da esquerda é impressionante, diz leitor

    05/01/2017 02h00

    Ed Ferreira/Folhapress
    O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) fez uma crítica velada ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre Moraes (PMDB)
    José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça

    VERBA PARA PRESÍDIOS

    A redução de 85% nos repasses do governo federal para Estados construírem presídios foi mais um item que contribuiu para a carnificina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. Além dessa redução, temos a corrupção do sistema com a entrada de dinheiro, drogas, celulares e a superlotação. Como se tudo isso não fosse suficiente, as autoridades colocam lado a lado facções rivais, alegando que deve ser assim, pois o Estado é "quem manda" nos presídios. Será?

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

    -

    FACÇÕES CRIMINOSAS

    O colunista Vinicius Torres Freire faz um paralelo entre a organização "das empreiteiras" e as facções criminosas dos presídios. Considero lamentável o tratamento genérico dado às construtoras, quando temos no país milhares de empresas que trabalham honestamente, com qualidade, a preços justos, porém nem sempre recebendo em dia pelos seus serviços, inclusive em obras penitenciárias.

    CARLOS EDUARDO LIMA JORGE, presidente da COP (Comissão de Obras Públicas) da Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC) (Brasília, DF)

    -

    JOSÉ EDUARDO CARDOZO

    É impressionante a desonestidade intelectual de alguns setores da esquerda. O ex-ministro José Eduardo Cardozo, por exemplo, quando diz de maneira depreciativa "um governo de homens brancos, sem mulheres e conservadores", deve achar que há alguma superioridade moral em um governo de mulheres, negras e liberais. Quanto deboche com a opinião alheia!

    JOSÉ CISNANDO ARAÚJO MOTA (São Paulo, SP)

    -

    LIMPEZA URBANA

    Se não incentivar o processo educativo da população, o novo prefeito de São Paulo não colherá muitos frutos. Lembro que nos últimos anos foram instaladas milhares de lixeiras de plástico e quase todas já foram destruídas e/ou furtadas. Sugiro uma ampla campanha de conscientização, pela mídia e até nas escolas, para que ninguém mais jogue lixo nas ruas, recolham o cocô dos cachorros, não cuspam nas calçadas etc. Vamos nos engajar por uma cidade mais limpa e bonita. Sejamos todos prefeitos.

    TACACO IAMANACA (São Paulo, SP)

    -

    DONALD TRUMP

    Trump só vê o comércio com mão única, de dentro para fora. Todavia, o comércio internacional é uma estrada de mão dupla, pois ele só existe quando há compradores e vendedores. Os EUA também precisam comprar muitas coisas que vêm de fora. Vamos ver o que vai acontecer entre promessas eleitorais e a realidade nua e crua dos fatos comerciais. Muitas vezes o despertar para a realidade costuma ser cruel.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

    -

    CONTAS MUNICIPAIS

    O editorial "A tarefa dos prefeitos" coloca o cancelamento da Oficina de Música de Curitiba em um contexto absolutamente equivocado. Foi uma decisão política populista e demagógica, e não medida de saneamento das contas públicas –o evento tem ótima relação custo/benefício. A oficina é um festival de música clássica, de forte viés pedagógico, que atende mais de 1.500 alunos. Se isso é "área não prioritária", como quer o editorial, podemos começar a temer por escolas e bibliotecas.

    *NELSON RUBENS KUNZE,* diretor-editor da revista "CONCERTO" (São Paulo, SP)

    -

    ELIO GASPARI

    Em relação a citações da coluna de Elio Gaspari, o Rio Ônibus esclarece que a Lei nº 5.223, relativa à redução do ISS, foi sancionada pela Câmara de Vereadores como elemento fundamental para a implantação do Bilhete Único Carioca. O incentivo fiscal não é direcionado às empresas de ônibus, mas sim aos usuários. É uma política pública que beneficia, por meio de tarifa reduzida, milhões de passageiros. Isenções fiscais também beneficiam usuários de ônibus em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras.

    LÉLIS TEIXEIRA, presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (RJ)

    -

    'MAGAL E OS FORMIGAS'

    Quero agradecer ao critico Naief Haddad e ao jornal pelo debate sobre o filme "Magal e os Formigas", que dirigi. Após a primeira crítica do filme, a Folha, de forma democrática, abriu espaço para minha réplica e para uma tréplica do crítico. Acredito que debates como esse ajudam a melhorar o cinema brasileiro e a atividade crítica. Posso dizer que, lendo a tréplica, entendi a posição de Naief sobre o filme. Acredito que também ficou mais claro aos leitores do jornal.

    NEWTON CANNITO, diretor do filme 'Magal e os Formigas' (São Paulo, SP)

    -

    INDIFERENÇA

    O artigo "O risco da indiferença", de Francisco Balestrin, coloca com clareza a falta de motivação e até indiferença dos cidadãos na luta por um sistema de saúde eficiente. Quem defende os nossos pacientes? Não serão os deputados e senadores silentes e ausentes quando o ministro da Saúde reduziu em 98% os incentivos fiscais voltados à saúde das pessoas com deficiência (Pronas). Se essa mesma redução tivesse ocorrido na Lei Rouanet certamente artistas, empresários, veículos de comunicação etc. estariam nas ruas bradando por justiça.

    LINAMARA RIZZO BATTISTELLA, médica fisiatra, professora da Faculdade de Medicina da USP e secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (São Paulo, SP)

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024