• Painel do Leitor

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    Leitor diz que falas de autoridades sobre massacres são preocupantes

    07/01/2017 02h00

    SITUAÇÃO DOS PRESÍDIOS

    As declarações de algumas pessoas que ocupam cargos importantes, diante das tragédias de Manaus e agora de Roraima, mostram uma situação preocupante. O presidente Michel Temer disse que o fato foi acidente, e o governador José Melo alegou que "não tinha nenhum santo". Que pelo menos os fatos atuais sirvam para uma efetiva implementação de um Plano Nacional de Segurança. Mas que ele não fique limitado à repressão, que sejam feitos investimentos na área social e no Judiciário.

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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    Depois de Manaus, agora foi a vez de nova matança e carnificina no presídio de Roraima. Pura barbárie e crônica de mortes anunciadas. Em qualquer país civilizado, o presidente, os governadores e seus auxiliares das áreas de justiça e da segurança pública já teriam sido sumariamente afastados. Já no golpista e subdesenvolvido Brasil, as vítimas são culpadas de seu infortúnio, e os responsáveis ficam impunes, como se fosse um mero "acidente pavoroso" causado pela natureza.

    RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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    Desculpem-me por ser radical, mas a solução para as prisões superlotadas é uma só —os condenados tem que trabalhar para pagar suas despesas, que só existem por sua culpa. Além de fazerem algo útil, vão parar de planejar mais atrocidades e motins. Também é urgente um pente fino em todos os processos de presos com penas já cumpridas. Construir mais e mais prisões é um absurdo, além de que o custo vai sair do bolso do contribuinte honesto que não cometeu nenhum crime.

    MILTON MEDINA (Carapicuíba, SP)

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    A carnificina que vem acontecendo nos presídios brasileiros poderia ter sido evitada. Lembro-me perfeitamente do dia, em 1982, em que o antropólogo, escritor e político Darcy Ribeiro disse: se nossos governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios. Nossos governantes não deram atenção ao que disse Darcy e agora quererem justificar o injustificável.

    LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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    Sugiro à Folha que publique, com o auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público, matéria sobre o sistema carcerário no restante do país. Seria um grande serviço à população desvendar essa caixinha de Pandora e saber exatamente se o país está sendo comandado pelas facções criminosas.

    RICARDO BERTINI FILHO (Jaguariúna, SP)

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    Enquanto a sociedade continuar alimentando o tráfico de drogas e comprando artigos roubados, não existirão medidas que consigam minimizar a barbárie a que estamos assistindo, e as cadeias brasileiras continuarão insuficientes.

    DINA E. ULIANA (São Paulo, SP)

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    EDUCAÇÃO

    Sobre o texto Comece em casa", o problema é: como começar em casa numa família iletrada? Nos anos 1990 havia um movimento chamado Pacto de Minas pela Educação, do qual participei por algum tempo como voluntária, colocando a "mão na massa" e auxiliando crianças que precisassem (e que desejassem esse auxílio) no dever de casa. Isso funcionava. Não sei que fim levou esse movimento. E não conheço nada parecido atualmente que envolva a sociedade civil.

    CONCEIÇÃO APARECIDA ARAÚJO OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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    Extremamente oportuno que no início do ano letivo as escolas reunissem seus professores para a leitura em conjunto do artigo de Claudia Costin.

    ALUÍSIO DOBES (Florianópolis, SC)

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    PRIVACIDADE NA INTERNET

    A Secretaria da Fazenda mantém sigilo sobre quaisquer informações de caráter fiscal ou pessoal que estejam sob sua guarda. Essa norma é estabelecida pelo artigo 198 do Código Tributário Nacional, pela Lei nº 5.172/1966, e permeia todas as atividades da Fazenda. Não procedem, portanto, as alegações atribuídas à Fazenda e as considerações de Ronaldo Lemos no artigo "Privacidade é desprezada por Estados". O programa Nota Fiscal Paulista garante a privacidade dos consumidores, e os dados nele existentes são igualmente protegidos pelo sigilo fiscal.

    JAIME SOARES DE ASSIS, coordenador de comunicação da Secretaria da Fazenda (São Paulo, SP)

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    VERA FISCHER

    Parabéns à atriz Vera Fischer pela entrevista à Folha. Inteligente, equilibrada e sincera.

    JOSE ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)

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    Numa perspectiva da "banalidade do mal", Vera Fischer tratou como normalidade o nazismo, o que por si só já é repugnante. Ao meu ver, o que reitera o argumento é um jornal como a Folha não abrir sequer um parênteses para tratar de tal temática.

    ANDRÉ DEMETRIO, pesquisador da Universidade Federal do Paraná (Curitiba, PR)

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    MESENTÉRIO

    Anos atrás, Plutão foi rebaixado da condição de planeta. Agora, o mesentério foi elevado a órgão. Nada é para sempre no céu e na terra. Humildade, pois, na glória. E no anonimato, esperança.

    CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

    Boas Festas

    A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Boris Casoy (São Paulo, SP), de Amir Labaki (São Paulo, SP), de Marta Leal Batista, coordenadora de conteúdo da Certisign (São Paulo, SP), de Michelle Milane, coordenadora da Divisão Brasil da INMA (São Paulo, SP), de Cecília e Abram Szajman (São Paulo, SP), da Equipe de Comunicação dos Médicos Sem Fronteiras-Brasil (Rio de Janeiro, RJ) e da HSM Educação Executiva (São Paulo, SP).

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