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    Presídios não saíram do controle porque nunca estiveram, diz leitor

    08/01/2017 02h00

    MASSACRES EM PRESÍDIOS

    O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tem inteira razão ao afirmar que os presídios não saíram do controle do Estado. Eles nunca estiveram.

    MARCUS VINICIUS FARBELOW (Araras, SP)

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    Chega a ser patética a atitude do ministro da Justiça. Ao tentar tapar o sol com peneira, ele anunciou um Plano Nacional de Segurança que, em sua essência, apresenta mais propostas conceituais do que resolutivas. O interessante é que ninguém fala de planos e programas já existentes, cujas manutenções exigem o gasto de muita verba federal, sem que apresentem resultados palpáveis. É preciso reconhecer que muitos caminhos trilhados até aqui foram equivocados, com prejuízo em todos os sentidos para a nação brasileira.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Os excelentes artigos do advogado Tales Castelo Branco e de Vladimir Safatle põem a nu o fato de que os presos no Brasil são tratados como dejetos humanos. Vivemos a perversa lógica do médico que para todas as doenças tem o mesmo remédio: prisão. Pior, os presos são tratados como sub-humanos. Isso evoca os campos de concentração nazistas, instituições de moer e matar gente, tidas como raças inferiores ou coisa pior.

    ALBERTO ZACHARIAS TORON, advogado (São Paulo, SP)

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    Concordo com o excelente artigo de Janio de Freitas porque aqui no Brasil oficialmente se faz o oposto do que já nos advertia o escritor francês Victor Hugo. Ele disse que abrir uma escola significa fechar uma prisão. Enquanto na Suécia fecham-se presídios por falta de clientela, no nosso país a ignorância e a indiferença são a fumaça nos olhos daqueles que perversamente têm responsabilidade por essa situação.

    EVANI LOPES DE CAMARGO, professora aposentada (Itu, SP)

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    O ano de 2017 já começou bem quente no Brasil, tanto na temperatura como nas notícias dos presídios e nas declarações dos governantes. Conclui-se que estamos sob o comando dos que estão presos, dos que estão envolvidos na Operação Lava Jato e dos que acabaram de ser eleitos com promessas irrealizáveis. A sensação térmica é a de que estaremos vivendo num inferno por um bom tempo.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    O problema carcerário no país tem origem no descaso das políticas públicas com os programas de prevenção da marginalidade social. O Brasil sempre busca soluções emergenciais para camuflar os efeitos, enquanto seus adolescentes estão totalmente desprovidos de programas que buscam proporcionar uma visão de mundo mais abrangente para eles e que sejam voltados para sua autoestima e valorização.

    CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

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    ISRAEL

    O governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, aliado à extrema direita israelense, se irrita profundamente com as resoluções das Nações Unidas que lhes são contrárias, mas se esquece de falar que a criação de um Estado judaico se deu por meio de uma resolução da ONU, que agora ele critica. Está na hora de parar de querer enganar a opinião pública com retórica vazia e expansão deslavada de assentamentos em territórios ocupados e aceitar coexistir com um Estado palestino.

    MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

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    STÁLIN

    Os pretensos comunistas descritos pelo professor Ernani Rodrigues de Carvalho, ao declararem ironicamente que "Stálin matou pouco", dão mostras de não conhecer bem o seu herói. À medida que os oposicionistas do regime ficaram escassos, Stálin desandou a dar cabo de seus aliados. Está no DNA das ditaduras de esquerda, como se pode observar nas execuções de ministros e familiares do camarada Kim Jong-un.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia/GO)

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    RUY CASTRO

    Parabéns a Ruy Castro pelo artigo "A boa e velha e velha corrupção". Sintetizou em poucas palavras e espaço tudo aquilo que nós brasileiros sentimos ao nos depararmos com os descalabros que ocorreram e ocorrem no país.

    HÉLIO DE ALMEIDA ROCHA (Piracicaba, SP)

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    TIRINHAS

    Muito embora seja louvável a oportunidade oferecida a autores brasileiros, está claro, opinião externada por inúmeros leitores, que o nível é muito abaixo do que aquele que motivaria alguém a abrir o jornal e vivamente interessar-se por ler as tirinhas. Na edição de quarta (4/1), o sr. Allan Sieber se superou, e a Folha publicou uma tirinha totalmente escatológica, sem pé nem cabeça e que não contribui em nada para a formação do nosso povo.

    RAUL TODESCHINI (Curitiba, PR)

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