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    Hoje ninguém poupa, são todos endividados, afirma leitor

    09/01/2017 02h00

    POUPANÇA

    Sempre aprendi com meus pais que o salário é dividido em três partes: uma para despesas, uma para lazer e uma se guarda para o futuro. Hoje ninguém pensa mais nisso, são todos endividados. Gastam o que não têm para comprar o que não precisam.

    LUIZ ANTONIO MARCELINO (São Bernardo do Campo, SP)

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    Fico espantado com tecnocratas do Banco Central criticarem os brasileiros por não terem hábitos de poupança. Essa esmola de salário e o custo de vida são tão "caridosos" que, mensalmente, não sobra nada para ela. Observa-se que a poupança, no decorrer dos anos, deixou de ser algo rentável para ser desprezível. Por qual motivo o atual governo federal, que agoniza frente aos desmandos e à incompetência da gestão anterior, até o momento não conseguiu evitar aumentos de impostos, taxas e juros?

    MARCOS VANCETO (Piracicaba, SP)

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    O brasileiro, de fato, não poupa. Há até um preconceito, pois muitos chamam os poupadores de "rentistas", de maneira pejorativa e como se realizar aplicações financeiras fosse prejudicial, e não benéfico para o país. Nos países mais desenvolvidos as pessoas investem e criam grandes fundos de investimentos.

    DENIS TAVARES (Brasília, DF)

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    PRESÍDIOS

    Das reuniões do presidente Michel Temer com a ministra Cármen Lúcia poderia surgir uma solução simples e rápida para parte dos problemas carcerários do país. Suprimir uma das férias de todos os juízes e, nesse mês, promover mutirão para julgamento dos presos temporários e soltura daqueles que já cumpriram o período a que foram apenados. Simples assim, não é? Falta apenas vontade política.

    ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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    A fotografia na primeira página da Folha de sábado, além de chocar, desnuda a situação do sistema carcerário brasileiro. As nossas masmorras estão em acelerado processo de explosão, pois não têm condições de segurar tamanho descaso. Se o governo brasileiro é incompetente para manter a ordem dos que estão do lado de fora, imagine dos que estão encarcerados. A conjunção de corrupção, má administração e má aplicação do dinheiro público só poderia descambar para essa carnificina.

    LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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    É bastante consistente o texto do colunista Oscar Vilhena Vieira que denuncia a suposta parceria público-privada existente entre o Estado e o sistema prisional. Chama a atenção para o espúrio conluio entre o crime e as autoridades e prega, como medida salvadora, um profundo compromisso com a legalidade, seguida da modernização das polícias. Oxalá o governo tenha sensibilidade para assimilar tão coerente conselho.

    JARIM LOPES ROSEIRA, presidente da Seção de São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)

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    GESTÃO HADDAD

    Enquanto Tata Amaral rasga elogios valendo-se da memória emocional pessoal e se apropria de avanços externos à gestão Haddad —aplicativo de ônibus?—, Cláudio Fontana faz uma análise equilibrada com muitos pontos positivos e negativos. Quem será que está mais próximo da realidade?

    RODRIGO BLAS (São Paulo, SP)

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    Até os críticos de Haddad rendem-se à gestão do petista. A tese de que a redução de velocidade nas vias públicas não teve sentido é facilmente desmontada pela queda no número de acidentes e mortes. Fora isso, reclama-se das ciclovias em poucas ruas íngremes (ainda que a maioria seja um sucesso) e da falta de construção de CEUs (relativizado por projetos como SPcine que chegaram à periferia). Dada a fraqueza de seus pressupostos, Cláudio Fontana apela à futilidade para ironizar "o galã de voz macia".

    HAROLDO H. SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

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    GOVERNO PETISTA

    Também não aceito Michel Temer na Presidência da República. Dito isso, chamou a atenção a cegueira total do tendencioso artigo do senador Lindbergh Farias e de Raimundo Bonfim. Quer dizer que foram os sete meses de governo Temer que levaram o país ao caos em que se encontra agora? Nenhuma palavra sobre os 14 anos de desmandos, corrupção, petrolão e dólares na cueca do governo petista?

    WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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    EDUCAÇÃO

    Em esclarecimento à leitora Conceição Aparecida Araújo Oliveira, o governo Alckmin promove a participação familiar e comunitária na missão educativa em obediência à Constituição. A Escola da Família reúne pais, alunos, mestres e universitários nos fins de semana. O Todos pela Educação conta com intensa atuação de parceiros. Na gestão democrática, pessoas, entidades e empresas são conclamadas a se aproximar da escola pública, missão ética da cidadania. São experiências exitosas, encontradas em inúmeras das 5.427 escolas paulistas.

    JOSÉ RENATO NALINI, secretário da Educação do Estado de São Paulo (SP)

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    MARACANÃ

    Oportuno o texto de Mariliz Pereira Jorge. Não cabe emoção, mas razão para discutir o estádio, que é mesmo ruim e que tem se convertido num dinossauro branco. A lucidez recomenda a sua demolição e a construção de um estádio multifuncional moderno.

    JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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