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    Proibição às drogas não deu certo e deve ser alterada, diz leitor

    16/01/2017 02h00

    EDITORIAL

    Corajoso e importante é o editorial "Reorientação radical" ("Opinião", 15/1). A proibição às drogas simplesmente não deu certo e deve ser alterada. O mal que ela faz à sociedade é maior do que a existência de um percentual de viciados que seriam mais bem atendidos sem serem estigmatizados. Só discordo da proposta de plebiscito a respeito, pois emocionalizaria a questão em campanhas, não sendo boa solução, como já demonstrado pelo Brexit, pelo plano de paz na Colômbia e mesmo pela introdução do parlamentarismo no Brasil.

    RADIOCO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    A sensação de insegurança e de impunidade já domina a sociedade e se esse exército de "injustiçados sociais" que cumpre pena nas masmorras de um Estado totalitário for libertado, nem imagino o que pode acontecer.

    NILTON W. (Brasília, DF)

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    Não conheço uma estatística oficial, mas, empiricamente, acredito que o álcool é responsável pelo cometimento de muito mais delitos se comparado à maconha ou cocaína, drogas hoje que dominam o mercado. Evidente que não basta liberar, mas também evidente que a repressão, aliada a pouco ou nenhum programa das escolas mirando os jovens, só faz crescer o interesse e a curiosidade dos mesmos, indo ao encontro da sanha pelo lucro fácil e rápido dos traficantes.

    LUIZ EDUARDO PASCUIM (São Paulo, SP)

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    CADEIAS SUPERLOTADAS

    Mais uma demonstração do despreparo e grandes defeitos do Judiciário ("País superlota cadeias com réus sem antecedentes e não violentos", "Cotidiano", 15/1). Condenar sem provas é escandaloso, para dizer o mínimo. Quem são esses juízes? Queremos nomes. Queremos uma imprensa mais inteligente e crítica.

    MARIA TERESA LOPEZ ALVAREZ (São Paulo, SP)

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    Por que não temos em nosso país a pena de trabalho forçado? Principalmente nos crimes hediondos. Como exemplo, temos as obras da transposição do rio São Francisco. Lá não deve pegar sinal de celular e os presos ainda poderiam pagar as despesas deles com o Estado.

    RONALD JOSE SOUZA DA SILVA (Salvador, BA)

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    TRÁFICO

    Quem vai até a delegacia testemunhar contra o traficante? Você, que diz que condenar só com testemunho do policial é ruim? ("Julgamento de tráfico em SP dura 15 minutos e não tem testemunhas", "Cotidiano", 15/1).

    JOSE FABIO DOS SANTOS (Campo Grande, MS)

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    OBAMA

    Vendo a trajetória do presidente Barack Obama no caderno especial da Folha podemos conferir um estadista que em oito anos não foi em nenhum momento questionado sobre compra de votos para reeleição, mensalão ou petrolão. Se isso não fosse suficiente, lá nos EUA quem já foi presidente por uma ou duas vezes não pode concorrer mais à Presidência. São tão simples tais medidas, mas parece que nossos políticos não querem largar o poder de jeito nenhum e transformam o Brasil em um curral eleitoral.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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    JANIO DE FREITAS

    Caro Janio, fui seu admirador quando dos episódios das concorrências acertadas. Mas, hoje, que lástima! É verdade que os personagens citados não são dignos de crédito ("Foi para isso", "Poder", 15/1). Porém ignora que o "bicudo" que menciona é um dos fundadores do partido que defende? Nenhuma autocrítica? Parece que esqueceu o que já enfatizou: "Toda sociedade traz dentro de si o germe que a destruirá". O PT não foi assassinado, ele se suicidou.

    WILSON MUGNAINI (Curitiba, PR)

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    Os nomes citados por Janio de Freitas têm responsabilidade direta dos absurdos que estão ocorrendo com os ministros de confiança do presidente postiço, mas, como o colunista bem destacou, eles assumem o peso do fracasso numa boa porque não estão nem aí para o Brasil.

    ANTONIO CATIGERO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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    CÁRMEN LÚCIA

    Enciumados? Este bando de machistas incompetentes deveriam envergonharem-se de suas leniências na resolução dos problemas ("Projeção de Cármen Lúcia provoca ciúme no Planalto", "Poder", 15/1). Enquanto batem cabeças nos corredores palacianos, uma mulher de aparência frágil, mas com determinações austeras, mostra verdadeira lição de gerência pública.

    ALCINO CAETANO DE SOUZA (Goiânia, GO)

    *

    O Brasil é tão pobre de políticos honestos que, quando alguém fora do "meio" conquista a confiança das pessoas, passa automaticamente a candidato à Presidência. Foi assim com Joaquim Barbosa, Sergio Moro e agora com a ministra Cármen Lúcia.

    SILVIO ROMERO FONSECA LIMA (Camaragibe/PE)

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    Força, ministra Cármen Lúcia! Nesse deserto onde os interesses políticos e muitas vezes escusos se sobrepõem aos da população, a sua atuação enquanto autoridade da República é por demais necessária.

    NATANAEL BATISTA LEAL (Brasília, DF)

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    ODEBRECHT

    Com os escândalos e veias expostas de um país sangrando, vem a Odebrecht nos dizer que "vai trocar de nome" para continuar fazendo obras! Vai trocar de currículo também? De acervo técnico? O que precisa é mudar atitudes, mudar sua ética e moral, não corromper e nem ser corrompida ("Para se reerguer, Odebrecht estuda até mudar de nome", "Poder", 15/1).

    APARECIDO JOSÉ GOMES (Santana de Parnaíba, SP)

    *

    Na verdade a mudança de nome não é ruim porque a Odebrecht está desmoralizada no mundo todo. No entanto, de nada adianta mudar a marca se o produto continuar o mesmo, ou estou enganado?

    LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

    *

    O nome e a empresa devem ser extintos, sua operação encerrada e todos demitidos, se é que existe alguma seriedade neste país.

    VITOR JOSÉ FABIANO (São Paulo, SP)

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