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    Vendo a situação das penitenciárias lembrei-me de 'O Alienista', diz leitor

    18/01/2017 02h00 - Atualizado às 15h14
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    PRISÕES BRASILEIRAS

    A coluna de Hélio Schwartsman faz uma análise primorosa da crise nas prisões e precisa ser lida por todos que têm alguma responsabilidade. Traz um diagnóstico bastante claro e apresenta verdades que as autoridades ou não querem ver, ou não têm coragem de enfrentar. Encarcerar menos, lidar melhor com o problema das drogas e substituir mais as penas de prisão são o único caminho.

    EDUARDO MUYLAERT, advogado (São Paulo, SP)

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    Ótima a coluna de Hélio Schwartsman, mas as possíveis "soluções" por ele apontadas já existem na legislação vigente: ninguém pode ser preso pelo uso de drogas, e a substituição da pena privativa de liberdade é aplicada em larga escala no cotidiano forense.

    JULIANO NANUNCIO, juiz (Londrina, PR)

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    Vendo o que ocorre nas penitenciárias lembrei-me do conto "O Alienista", do escritor Machado de Assis, que representa uma distorção do poder quando loucos assumem o controle de asilo e expulsam os enfermeiros. A história se repete, não como farsa, mas como tragédia.

    ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

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    É fantasiosa a tese de que transferência de presos, feita há quase 20 anos, tenha provocado uma crise carcerária nacional. SP é o único Estado do país que conta com Regime Disciplinar Diferenciado e foi a quem o Ministério da Justiça recorreu para abrigar o detento Fernandinho Beira-Mar. O governo do Estado investe em construção de presídios, monitora o sistema carcerário e, sempre que necessário, adota medidas preventivas e repressivas cabíveis. Transferir detentos é uma medida utilizada, com respaldo do Judiciário, para gerir riscos.

    MARIANA BORGES, assessora de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (São Paulo, SP)

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    DONALD TRUMP

    Todos os dias são publicados artigos demonizando o presidente eleito do EUA, Donald Trump. Uns com fundamentos, outros por pura intuição ou sensacionalismo. Será que essas pessoas terão a humildade de pedir desculpas se, após quatro anos, ele tiver feito um bom governo?

    MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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    EDITORIAL

    O editorial "Vantagens demais" lembra o apetite dos legisladores em morder fatias do Orçamento, aumentando a extensa lista de benefícios que já possuem. Em nossa República democrática às avessas, diminuem-se gastos sociais em vez de limitar as benesses. O problema não são as reformas, que são necessárias para adequar gastos, mas a manutenção de uma classe monárquica envolta nas Casas Legislativas, palácios governamentais e Tribunais de Justiça.

    RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

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    PICHAÇÕES

    Sugiro ao prefeito João Doria que, após identificar os pichadores (não os verdadeiros artistas de rua), solicite à Justiça para condená-los a limpar a sujeira provocada por eles. Com uma crise desse tamanho, não é justo utilizar dinheiro do contribuinte para a limpeza. Até quando vamos gastar verba pública para limpar a sujeira que esses desocupados fazem?

    NILZA PEREIRA RUBO (São Paulo, SP)

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    Em resposta ao leitor Luciano Harary, o ex-prefeito Fernando Haddad, de forma inteligente, incentivou a grafitagem, inibindo a pichação. João Doria, ao contrário, declarou guerra. Com essa atitude contraproducente, ele só incentivará os pichadores, que já iniciaram a sua reação. Não por acaso, o famoso grafiteiro Kobra não só desmentiu Doria como afirmou ser totalmente contra a sua política policial.

    WILSON HADDAD (São Paulo, SP)

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    GUILHERME BOULOS

    Todos sabem que reintegração de posse é uma decisão judicial, e que a Polícia Militar tem como função garantir a segurança do oficial de Justiça no cumprimento da mesma. Sempre que isso ocorre, "líderes" como Guilherme Boulos e outros parlamentares petistas aparecem, incitam invasores a resistir e a entrar em conflito. Isso para depois acusarem o governo de São Paulo e a polícia de repressão. Aí vão à imprensa e fazem pose de vítimas.

    WELBI MAIA BRITO (São Paulo, SP)

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    O triste desses movimentos é a ausência de líderes naturais. Assim, eles são preenchidos por líderes com interesses pessoais. Movimentos reivindicativos, democraticamente legítimos, são abraçados e encampados por espertalhões.

    LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA SAMPAIO (Osasco, SP)

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    Ares fascistas. A tentativa de calar a voz dos movimentos sociais esparrama-se pelo país feito vírus. A desigualdade, como no direito à moradia, grita. Há os ricos de Davos (Suíça) e os de cá. Aos que querem empurrar com a barriga dos privilégios as desigualdades no Brasil alia-se o ódio e a entrega da questão social para a polícia. É preciso zelar pelas pétalas dos direitos em tempos brutos.

    SÉRGIO JOSÉ CUSTÓDIO, coordenador do MSU (Movimento dos Sem Universidade) (São Paulo, SP)

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    ANIMAIS ABANDONADOS

    Na coluna "Bichos" da revista "sãopaulo", a colunista Sílvia Corrêa, de quem sou fã, comenta sobre mais um caso de recusa de banho em animais de rua por pet shop da cidade. Entendo e concordo com os argumentos, porém a dificuldade que envolve o resgate de animais é tanta, que a recusa de um banho torna-se a gota d' água para fazer transbordar o oceano de dor, mágoas e frustrações de protetores comprometidos com o que realizam. Precisa sim existir um plano B, um horário diferenciado talvez, mas recusar esse alento jamais.

    DENISE MACHADO, advogada (São Paulo, SP)

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