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    Opinião sobre Donald Trump, novo presidente dos EUA, divide leitores

    23/01/2017 02h00

    SUCESSÃO NO SUPREMO

    A manchete da edição impressa deste domingo, 22 ("Morte de Teori atrasa delações e investigação sobre Temer"), é um atentado ao manual de jornalismo desta Folha ou de qualquer outro veículo sério de imprensa. Afirma que o presidente da República é investigado e que a morte do ministro Teori Zavaski, que era relator da Lava Jato, atrasaria essa apuração. Insinua, portanto, que o presidente é alvo de inquérito no STF, o que é falso. A inexatidão da Primeira Página é agravada com a reportagem, onde se relata o caso em curso, no TSE, sobre contas de campanha. Teori não integrava o TSE. A tênue conexão é subjetiva e interpretativa. A Folha tinha a informação correta, mas preferiu oferecer desinformação e confusão entre duas ações sobre diferentes temas em tribunais distintos.

    MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação da Presidência da República (Brasília, DF)

    RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - A delação da Odebrecht que fala de supostas ilicitudes envolvendo Dilma Rouseff e Michel Temer deverá ser usada no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral sobre contas da campanha de 2014, segundo o presidente desta corte, o ministro do Supremo Gilmar Mendes.

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    Como Bernardo Mello Franco, também considero inacreditável que Michel Temer possa pensar seriamente em nomear Alexandre de Moraes, o confuso (estou sendo gentil) ministro da Justiça, para um cargo no Supremo Tribunal Federal, em substituição a Teori Zavascki.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    A justa deferência à competência técnica e imparcialidade de Teori Zavascki gera preocupação. Se fará tanta falta, é plausível questionar a isenção, se não de todos, da maioria dos demais ministros da suprema corte do país.

    JORGE RIBEIRO NETO (Campinas, SP)

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    Incrível que haja alguma suspeição sobre algum ministro do STF para ser relator dos processos da Lava Jato, já que todos foram escolhas de presidentes e sabatinados no Senado, tendo o candidato preenchido os rígidos critérios morais e profissionais para exercer o cargo. Só mesmo o ministro sorteado poderá se julgar suspeito para ser o relator. "Habemus" juízes. Ou não?

    PAULO MARCOS G. LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Tem razão o ministro do STF Luís Roberto Barroso. Que a vereda trilhada com precisão, imparcialidade e coragem irretocáveis por tão virtuoso julgador seja premissa na busca de uma grande nação.

    MARIA LYDIA RANGEL RANZANI (São Paulo, SP)

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    TETO DE GASTOS ESTADUAIS

    Ao contrário do que a esquerda hipocritamente propõe, observa-se um novo realismo orçamentário em curso. Sem isso haverá o caos da falência do Estado em todos os seus níveis, com desdobramentos políticos indesejáveis.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    GOVERNO TRUMP

    Impressionante as manifestações que mostram a força dos movimentos em defesa de mulheres, negros e do movimento LGBT, que prometem uma enorme resistência, pelos próximos quatro anos, se houver qualquer risco aos direitos civis nos EUA.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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    As críticas exacerbadas a Trump, feitas principalmente pelo "status quo" politicamente correto, são muito suspeitas. Começo a pensar que ele não deve ser ruim, e que podemos esperar uma grata surpresa.

    RICARDO FERREIRA (São Paulo, SP)

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    Haverá forte resistência interna a Trump. Os EUA não são uma república de bananas.

    JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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    O discurso de posse de Trump foi duro e verdadeiro. Ele é o que é. Não faz gênero nem é dissimulado, como a maioria dos políticos. Galhofeiros e cretinos nas TVs e jornais perdem tempo e saliva. Não intimidarão Trump com críticas superficiais e amargas.

    VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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    DIAS MELHORES

    A primeira reportagem da Folha na seção "Dias Melhores" é sobre uma modalidade polêmica de arte, que interfere na propriedade de terceiros e se impõe autoritariamente aos outros sem consulta, por isso não sendo bem vista por grande parte da sociedade. Se a ideia é noticiar boas novas, não sei bem o que pensar sobre os critérios do jornal.

    GABRIEL DE OLIVEIRA SANTOS (São Paulo, SP)

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    PÓS-VERDADE

    Em tempos de redes sociais, em que quase todos passaram a se interessar apressadamente e duvidosamente pelos mais variados temas, o que importa é cooptar a "boiada" que aprecia o que é chamativo, reluzente, conservador e piegas. Como bem disse Marcelo Leite da atual e acirrada divisão política entre o vermelho e o verde-amarelo, que colabora intensamente para a exclusão de uma debate construtivo e producente.

    ANETE ARAÚJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    A coluna de Marcelo Leite, depois de criticar aqueles que só acreditam naquilo que reforça suas prévias convicções, incorre no mesmo erro ao afirmar ser "difícil acreditar que a jogada [cortes na Fapesp] não tenha sido combinada com Alckmin". Isso depois de destacar que o "desprezo pela verdade ameaça o Brasil". Haja cara de pau...

    ALEXANDRE MARTINI (Rio Claro, SP)

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    EDITORIAL
    Um sinal do Banco Central leva donos do dinheiro volátil a divulgar otimismo, estranho comportamento, como bem retratou a Folha em seu editorial. Parece mais uma orquestração para jogar um véu sobre a precariedade pela qual caminha o país. Política econômica de Estado era a que vinha sendo praticada atrelada a ascensão social, retirada do poder forçadamente.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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