• Painel do Leitor

    Wednesday, 01-May-2024 20:47:52 -03

    Saberemos cobrar desfecho favorável à ética na Lava Jato, afirma leitor

    02/02/2017 02h00

    Alan Marques/Folhapress
    Ministros na primeira sessão de 2017 do STF

    STF

    Hoje não importa qual ministro passará a ser o relator da Lava Jato porque nós, brasileiros, os maiores interessados, saberemos cobrar um desfecho favorável à ética e à justiça, não à impunidade que se costuram entre os políticos de todos os partidos.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

    *

    Ao estabelecer o sigilo das delações da Odebrecht e sortear a relatoria dos processos da Lava Jato entre os membros da Segunda Turma, a presidente do STF começa a fazer política, não justiça. Com esses atos, ela pode pôr fim aos princípios da publicidade e da transparência que até o momento moldavam as investigações.

    PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

    *

    É inacreditável que Gilmar Mendes tenha pedido vista de assunto tão urgente para o Brasil. É óbvio que um cidadão que seja réu não pode ocupar cargos na linha sucessória. Qual é a dúvida que o ministro tem?

    MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

    -

    ELEIÇÃO NO SENADO

    Num país minimamente sério, o senhor Eunício Oliveira, apelidado de "Índio" na planilha da Odebrecht, não poria nem os pés no Senado. Porém aqui em Pindorama ele não só vai entrar como se sentará na cadeira da presidência por um longo período, num acinte a todos nós.

    MILTON MEDINA (Carapicuíba, SP)

    -

    PEDRO PARENTE

    Pedro Parente, que está reerguendo a Petrobras, é uma das provas de que o país está mudando para melhor. Os "pithecanthropus ideológicos" que são contra o capital estrangeiro arruinaram a empresa dizendo que estavam defendendo o Brasil.

    RUBENS FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

    *

    Que garantia os brasileiros têm de que este tal capital estrangeiro vai diminuir o desemprego no Brasil? E que adianta ter engenheiros brasileiros trabalhando eternamente para os capitalistas estrangeiros? A continuar dessa forma, jamais seremos uma nação independente.

    ADENOR DIAS (Guarulhos, SP)

    -

    FUTEBOL

    Os números justificam a revolta de Paulo Autuori, treinador do Atlético-PR, com o calendário do futebol brasileiro. Caso seu clube chegue à final de todas as competições de 2017, seus atletas poderão disputar 85 partidas oficiais. Na Alemanha, o máximo de jogos oficiais numa temporada são 57.

    FELIPE MARTINS MORAES DAHER (Barretos, SP)

    -

    JOÃO DORIA

    Infelizmente, um editorial como este revela quão parcial a Folha se tornou. Comparar João Doria a Donald Trump é intelectualmente desonesto. A cidade de São Paulo está mais limpa, parcerias público-privadas estão trazendo benefícios para a cidade e o prefeito está dando uma aula de gestão. Ao mesmo tempo, não me lembro de um gestor no Brasil que, em 30 dias, tenha feito um programa para integrar os moradores de rua à sociedade.

    ALEX LIMA (São Paulo, SP)

    *

    O pior é que tem muita gente que compra esse espetáculo midiático. Antes de seis meses de gestão é impossível fazer uma avaliação da administração Doria com o mínimo de substância, mesmo com algumas iniciativas interessantes (outras nem tanto) que ele vem apresentando. Mas o povo quer circo desde a véspera e já aplaude de pé.

    LEONARDO DOS REIS GAMA (São Paulo, SP)

    *

    Circulo pela cidade todos os dias. Percebo que, um mês após a posse do prefeito João Doria, São Paulo está mais pichada do que estava no dia 31 de dezembro. O tiro do gestor está saindo pela culatra.

    ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

    *

    O prefeito João Doria tem meu apoio incondicional na luta contra as pichações. Prédios públicos e privados, monumentos, nada escapa à sujeira dos pichadores. Não vamos confundir pichações com o grafite de artistas profissionais que, regulamentados, expressam arte e embelezam muros e viadutos. Parabéns, prefeito!

    JOSÉ OTÁVIO COSTA AULER JUNIOR (São Paulo, SP)

    -

    REMUNERAÇÃO

    A comparação precisa ser feita com qualidade, entre cargos similares em nível de complexidade e responsabilidade. O governo deveria ter uma agência de remuneração pública independente que garantisse comparações corretas de remuneração entre servidores públicos e empregados do setor privado. Provavelmente os políticos e gestores públicos de alto nível melhorariam suas remunerações, e os de nível médio as teriam corrigidas para baixo.

    EDUARDO GIULIANI (São Paulo, SP)

    -

    JÂNIO QUADROS

    O jornalista Ruy Castro rememorou, em seu artigo "Com razão", o centenário do ex-presidente Jânio Quadros, dimensionando mal facetas importantes da vida e da obra de Jânio, preferindo supervalorizar sua caricatura. "Ninguém, com razão, se lembrou de sua literatura", escreveu o jornalista. Nós é que não iremos nos lembrar do jornalismo mesquinho e apoucado praticado por Ruy Castro. Seu artigo sobre Jânio bem que poderia se chamar "Sem razão".

    MARCELO HENRIQUE, autor do livro "Jânio Quadros - Sem Retoque" (Amparo, SP)

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024