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    Leitores condenam censura judicial a reportagem da Folha

    14/02/2017 02h00

    CENSURA À FOLHA

    Lastimável que se tenha tomado a decisão de judicializar o caso a fim de obstar uma informação de interesse da opinião pública, uma vez que obtida através de um processo de acesso público. Lastimável a decisão do douto juiz, a qual caracteriza verdadeira censura prévia, que só existia nos tempos da ditadura militar, em ofensa à Carta Magna.

    DORIVAL MACEDO (Dourados, MS)

    *

    Que haveria de tão grave nessas informações a ponto de a Justiça negar sua divulgação? Decisões dessa natureza só confirmam o sentimento de descrédito que a população tem em relação às nossas instituições. Lamentável!

    ANTONIO JOSÉ DA C. LIMA (São Luís, MA)

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    Está proibida a divulgação dos dados, do conteúdo, dos arquivos que pertencem a Marcela. A imprensa poderá cobrir os acontecimentos, que são de interesse público. Não são de interesse público os arquivos particulares da cidadã Marcela. Trata-se do direito inalienável à privacidade, tão constitucional quanto a liberdade de imprensa, que, por sua vez, não é ilimitada: não pode ferir o direito à privacidade.

    LUIZ PAULO SANTANA (Belo Horizonte, MG)

    *

    O tema não guarda nenhuma complexidade ou indefinição jurisprudencial. A decisão do juiz não se baseou no Direito. Quis apenas agradar ou proteger o governo. Vergonha!

    EDUARDO DE O. CAVALCANTI (Campo Grande, MS)

    *

    O jornalismo deve ser exercido com responsabilidade, nos termos preconizados na Constituição Federal. O periódico deveria preocupar-se mais com a qualidade do seu trabalho em vez de macular o Poder Judiciário, como tem feito regularmente. Como bem disse o ministro Ayres Britto, na democracia a imprensa fala primeiro e o Judiciário por último. Acaso insatisfeitos, recorram e respeitem.

    JOÃO OLIVEIRA RODRIGUES (São Paulo, SP)

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    Usar a Advocacia-Geral da União para tratar de assuntos da primeira-dama pode?

    BRUNO RESCK (Viçosa, MG)

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    A atual primeira-dama ser chantageada por um hacker é grave. Proibir a Folha de divulgar o conteúdo do áudio é censura, pois é algo de interesse público.

    DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)

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    Quero manifestar meu apoio à Folha e a o jornal "O Globo". Não nos cabe questionar decisões judiciais, no entanto a liberdade de expressão não deve ser reprimida, suprimida ou impedida em nenhuma circunstância, em nenhuma hipótese. Deixo aqui expresso meu apoio e respeito aos jornalistas, reiterando minha posição irrestrita pela verdade e pela liberdade.

    EMERSON M. DE OLIVEIRA, vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa (São Paulo, SP)

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    MOTIM DA PM NO ES

    A convulsão social causada pelo motim da Polícia Militar do Espírito Santo nos revelou a personalidade firme e correta do seu governador. Na entrevista à Folha, Paulo Hartung defende o ajuste fiscal, não cedendo a pressões populistas. Como aumentar o salário de seus funcionários se o Estado não tem dinheiro? O aumento de impostos prejudicaria os mais pobres.

    SALVATORE D' ONOFRIO (S. José do Rio Preto, SP)

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    Ajuste fiscal, senhor governador, passa pelo fim das isenções fiscais, pela auditoria da dívida pública e pelo combate sério à sonegação. A pergunta que fica é a seguinte: os que sempre ganharam foram chamados a colaborar no ajuste ou a conta está indo para os de sempre, ou seja, os menos favorecidos?

    RUBENS SAMPAIO (Vitória da Conquista, BA)

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    Eu gostaria que todos os governadores do Brasil tivessem a estatura do governador do Espírito Santo.

    MARIA LÚCIA R. MULLER (Rio de Janeiro, RJ)

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    A greve da PM no Espírito Santo revelou cidadãos comuns saqueando lojas e supermercados. Um triste caos ético e moral em nosso país, ajudado principalmente pela corrupção dos nossos políticos, que não dão o bom exemplo. E se dependemos da polícia para sermos honestos, então somos uma sociedade de bandidos soltos. É o fim!

    ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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    PRIVILÉGIOS NA ALESP

    Absurdo o benefício a ex-integrantes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo. Fossem os deputados tão necessários e eficientes, vá lá. Mas todos sabemos como funciona: baixa produtividade, muito interesse político, o interesse público em segundo plano. Depois ninguém sabe por que os Estados estão quebrados.

    PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

    *

    Só quem já andou pelos corredores e observou o interior dos gabinetes de uma Câmara Municipal, Assembleia Legislativa ou do Congresso Nacional tem a real noção da quantidade de gente à toa nesses lugares. É uma coisa obscena.

    MARCELO COSTA (Goiânia, GO)

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    JOÃO DORIA

    O prefeito João Doria poderia aproveitar o seu marketing pessoal em favor ações institucionais para educar a população paulistana para a limpeza, já que a varrição e coleta de lixo custam uma fortuna para a cidade. A população não colabora, fazendo as ruas de lixeira, não reciclando o lixo residencial, descartando entulho e objetos diversos nas ruas. Doria poderia aproveitar essas ocasiões para anunciar campanhas de limpeza, fiscalização e multa para os infratores.

    JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Acompanhando manifestações escritas e orais de duas "ilustres" figuras, cheguei à seguinte conclusão: Eduardo Cunha acha que derrubou Dilma, e Reinaldo Azevedo tem a certeza.

    ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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