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    Decisão sobre Moreira Franco nos faz questionar isenção do STF, diz leitor

    15/02/2017 02h00

    MOREIRA FRANCO

    Celso de Mello equivocou-se. Quer dizer que Moreira Franco, cujo histórico de vida política é, no mínimo, esquisito, é mais digno de aprovação do STF do que o ex-presidente Lula? Se a justiça fosse feita, de verdade, o mesmo critério que serviu para um deveria servir para o outro. Daí se abrem brechas para questionamentos à parcialidade de alguns julgamentos. Lamentável!

    ROGERIO L. BASTOS (Rio de Janeiro, RJ)

    *

    Nada que surpreenda. O ministro Celso de Mello decidiu conforme sua convicção política, assim como quando do voto por ele proferido no caso do impeachment. Seria muito exigir do decano que se afastasse dos conceitos político-sociais que informam sua trajetória no STF.

    MÁRIO LUIZ C. SAMPAIO (Belo Horizonte, MG)

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    GOVERNO TEMER

    De acordo com a nova regra do governo Temer, se houver denúncia, o ministro será afastado "provisoriamente" —mantendo salário e foro, claro— e, somente se vier a se tornar réu, será afastado em definitivo. Cria-se, assim, mais uma pasta ministerial, o "Ministério dos Afastados" — a um custo dobrado para o contribuinte, já que os porventura afastados terão de ser substituídos por alguém que desempenhe de fato a função.

    JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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    O único vice que honrou seu cargo e atuou como estadista foi o saudoso Itamar Franco. Desde o início da República, todos os vices só fizeram besteiras. Mas isso não é um defeito só de Temer. Este, porém, está batendo recordes. Se afastasse certos auxiliares suspeitos, eles iriam imediatamente para a cadeia, tamanho o envolvimento em falcatruas.

    IRIA DE SÁ DODDE (Rio de Janeiro, RJ)

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    Vergonha atrás de vergonha! Daqui a pouco vou começar a acreditar que o PMDB deu mesmo um golpe! Como podem ser tão abusados? Temer dá um ministério para Moreira Franco, indica um ministro do seu governo para o Supremo Tribunal Federal. Alexandre de Moraes não é "excelente nome". Ninguém vai reagir? A gente não foi às ruas por um Brasil sem bandalheiras? Vamos para a rua!

    NELIA CARVALHO RIOS (São Paulo, SP)

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    Por que será que ninguém que escreve sobre o assunto se lembra de dizer que a sugestão do nome de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal foi do ministro Marco Aurélio Mello, que disse que ele seria o nome ideal para substituir Teori Zavascki "por sua bagagem jurídica e experiência"?

    ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Consubstancia-se, no meio político, a reunião de forças contra a Lava Jato. Se outrora era sorrateira, agora apresenta-se às claras e com inusitada ousadia. Contribuíram para isso as longas e injustificadas férias do Judiciário e a calmaria dos movimentos de rua. Estes, felizmente, estão vindo em bom tempo.

    JOSÉ DE SOUSA SANTOS (Teresina, PI)

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    COLUNISTAS

    Tenho acompanhado, com crescente interesse, os artigos de Marcia Dessen. Com domínio e competência, ela aborda complexos temas econômicos, usando linguagem acessível ao público leigo. O artigo "Senhora dona debênture" comprova seu agradável estilo literário, sem perder a qualidade maior da informação.

    ZENILDA NUNES LINS (Florianópolis, SC)

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    Grande João Pereira Coutinho. Sempre sincero e sempre falando –de forma muito inteligente e gostosa de ler– o que realmente pensa, não o que o politicamente correto supõe que os outros queiram ler!

    CLEIDE BRAGLIOLLO (São Paulo, SP)

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    CENSURA À FOLHA

    Não foi somente a Folha limitada em seu locus investigativo. A censura priva a todos de uma resposta clara sobre os fatos em questão. Se queremos uma sociedade livre, não podemos permitir que a liberdade de imprensa seja relativizada sem uma justificativa razoável.

    RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

    *

    A censura decretada judicialmente contra a Folha e "O Globo" é uma afronta à liberdade de imprensa. O cerceamento da livre informação não é admissível no Estado democrático e, portanto, merece o repúdio de toda a sociedade brasileira.

    MARCELO JOSÉ DO CANTO, presidente da Associação Campineira de Imprensa (Campinas, SP)

    *

    Não me parece que os direitos e deveres do presidente se comuniquem com os da sua esposa. No entanto ameaças à primeira-dama podem sim pôr em risco a integridade daquele que ocupa o mais alto posto da República e, numa democracia, o povo tem o direito de ser informado. Não se divulgam aqui assuntos privados, mas, sim, a ameaça sofrida. Censura é incompatível com democracia. Só se esconde atrás do cargo quem tem medo. E quem tem medo não pode ser presidente.

    JACKSON CIOCLER (São Paulo, SP)

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    O processo é público e o conteúdo é de interesse da sociedade, já que o presidente foi citado. Não há qualquer motivo para que a notícia não seja publicada.

    CORNELIO A. LAMBERT MORAES (Cambuí, MG)

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    Pouco me causa interesse o conteúdo da conversa da primeira-dama com seu irmão. O que me importa, como cidadã, é conhecer qual fato jogaria o nome do nosso presidente na lama e qual a atividade que exerce o personagem citado, que faria o "trabalho sujo" para o presidente. São dúvidas de interesse público, de uma figura pública. O Brasil está sendo passado a limpo e suspeitas sobre o presidente da República devem ser trazidas à luz, sob pena de limparmos a superfície mantendo entulhos nos porões.

    ÂNGELA L. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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    Concordo com a proibição. O áudio foi obtido de maneira ilícita e a notícia era pessoal. É ilegal que seja publicada. Marcela Temer deveria ser consultada sobre a divulgação.

    JOAO GREGORIO FILHO (Catalão, GO)

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    Calar a imprensa é calar a sociedade! Lamentável que a ação parta de um presidente da República que foi professor de direito constitucional e deputado constituinte!

    JOSE RODOLPHO PERAZZOLO (São Paulo, SP)

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    Hélio Schwartsman escreve que "colocar-se contra a censura não é mero fetiche corporativo de jornalistas". Mas o destaque dado pela Folha à notícia beira o histerismo. Noticiar sim, espernear não. Temos outros assuntos importantes rondando nossas portas.

    CHRISTIAN CRUZ HÖFLING (Campinas, SP)

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    Roteiro anunciado: primeiro foi o pseudo impeachment. Depois, formação do governo com envolvidos na Lava Jato. Em seguida veio a nomeação de um aliado com filiação partidária para o STF e, por último, censura à imprensa. Qualquer semelhança com 1964 e 1968 não terá sido mera coincidência!

    EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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