SABATINA NO SENADO

O país possui inúmeros juristas de reconhecida reputação ilibada e notório saber jurídico, no entanto insistem em referendar a indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal, ação evidentemente política, em um Senado composto de figuras comprometidas dos pés à cabeça.

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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Uma designação política do presidente da República que também será resolvida politicamente. Vai ter gente contra ou a favor da indicação, mas o resultado é previsível e esperado, ou seja, Moraes vai ser aprovado pela maioria dos senadores. Seguindo os ditames da Constituição, o novo ministro só está a cumprir tabela, uma vez que todos sabem o "the end" dessa história, que não merece uma indicação para o Oscar.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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Odiado pela esquerda, Alexandre de Moraes provavelmente é dotado de grandes qualidades. É falsa a acusação de plágio contra ele, afinal na natureza nada se cria, tudo se copia. E a fonte está citada.

PAULO COSTA (Juiz de Fora, MG)

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ECONOMIA

Sou um pequeno empresário e sei muito bem o que Benjamin Steinbruch disse em sua coluna. Acho que as classes empresarial, política e de trabalhadores precisam urgentemente se unir em torno da tese de que "não há mais espaço para juros imorais no Brasil". Classifico como extorsão coletiva ao consumidor e extermínio da classe produtora (e do emprego) essa política de juros altos para "controlar a inflação". Com essa politica, o setor de crédito está na contramão do seu papel institucional de financiar e alavancar o crescimento econômico.

CARLOS ALBERTO DE MELO FRANCO DOS SANTOS (Pará de Minas, MG)

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A maioria dos inadimplentes gostaria de pagar as suas dívidas, porém não consegue. Sem consumo, os produtos encalham nas lojas, as indústrias deixam de produzir e o comércio fecha as portas. Então, os empregos desaparecem. Benjamin Steinbruch enxerga longe: "Sem mudança de mentalidade e sem crédito a juros civilizados, o país não sairá da enrascada em que se meteu."

RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo, SP)

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A recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), proposta pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), só cabe na mente de quem não tem sensibilidade social e está alheio aos problemas que a sociedade brasileira vivencia todos os dias. O povo não sabe mais de onde tirar dinheiro para manter o que tem, que dirá pagar mais impostos. Além disso, já está provado que, se for criado esse ou qualquer outro imposto, ele será desviado para o ralo da corrupção.

VALDIR DE CÓRDOVA BICUDO (Curitiba, PR)

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SAÚDE PÚBLICA

O artigo "Erros e acertos da política da saúde" é incompleto e tem vícios de interpretação. Ele omite um dos principais acertos do programa conhecido como "Obamacare", que é a cobertura de condições preexistentes, algo de que os planos de saúde no nosso país privam os usuários, insistindo em colocar o lucro como objetivo primário e a preservação da saúde como objetivo secundário, quando não terciário. A alegada raiva dos cidadãos frustrados é substancialmente inferior à inclusão de 20 milhões com direitos básicos de acesso à saúde.

MORTON SCHEINBERG (São Paulo, SP)

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INSTITUTO AGRONÔMICO

Em resposta à carta do Sr. Luiz Carlos Donadio, o Instituto Agronômico (IAC) informa que 23% das variedades de cana lançadas na última década são do IAC. As novas cultivares de café Obatã e IAC 125RN, disponibilizadas há três anos, vêm substituindo cultivares antigas –90% do café arábica plantado no país é IAC. De 2010 a 2016 foram registradas 104 novas cultivares de espécies diversas, além da produção de 350 toneladas de sementes genéticas, por ano. Há investimentos de R$ 7,7 mi em 2016-17. Esses números não condizem com alegada situação de penúria.

SÉRGIO AUGUSTO MORAIS CARBONELL, diretor-geral do Instituto Agronômico (IAC) (Campinas, SP)

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DÉRBI

Parabéns à Folha pelo excelente caderno "100 anos do Dérbi", sobre a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras. Tenho certeza de que esse foi o melhor caderno editado pelo jornal sobre o esporte. Estatísticas completas e entrevistas reveladoras que nos fizeram voltar ao tempo do verdadeiro futebol.

FRANCISCO STANGUINI (São Caetano do Sul, SP)

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CARNAVAL EM SP

Por mais boa vontade que as autoridades municipais tenham, a cidade de São Paulo não comporta o fechamento de grandes avenidas para ensaios e/ou desfiles de Carnaval. Já sofremos muito com o trânsito durante o meio de semana. Agora vamos ter que sofrer também aos sábados e domingos? É preciso mais criatividade e menos caos.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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APROPRIAÇÃO CULTURAL

É insuperável a sátira de Ruy Castro "Exclusividade racial". A entrevista com Fernando Holiday a complementa com propriedade. De fato, as discussões sobre questões raciais e outras que ultimamente pipocam neste Brasil procuram pelo em ovo e pretendem desviar o foco dos graves problemas que assolam o país.

M INÊS DE A PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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