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    Doações a partidos são sempre suspeitas, diz leitor

    04/03/2017 02h00

    ODEBRECHT

    Qualquer doação de valores expressivos a qualquer partido já tem conotação de interesses que serão posteriormente "cobrados", seja a doação legal ou não. Não existe almoço grátis!

    MARCO ANTONIO YUKI BERETTA (São Paulo, SP)

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    Ao assumir-se como "bobo da corte" e "otário do governo", Marcelo Odebrecht rouba do contribuinte o papel que sempre lhe foi designado por nossos políticos e governantes. Os contribuintes saem de cena de uma ópera-bufa, mas permanecem em seus bastidores pagando a conta do espetáculo.

    SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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    Os empreiteiros são usados para "atender" os interesses espúrios dos governantes, e, quando essa prática é descoberta, os governantes negam tudo e deixam os empreiteiros no fogo. Essa é a regra dos políticos inescrupulosos, e Marcelo Odebrecht está recebendo o "troco". O sistema corrupto impõe ao empreiteiro pagar propina e fazer obras que não quer, e os políticos negam tudo. Simples assim.

    PAULO S. R. VAREJAO (Jaboatão do Guararapes, PE)

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    É um absurdo que, com toda a tecnologia disponível, ainda tenhamos que depender de acusações e negações das pessoas, como crianças que fizeram travessuras. É perfeitamente possível rastrear essas somas astronômicas junto a bancos, ao TRE ou à Receita, ajuda da Interpol etc. Afinal, haja colchão para tanto dinheiro. Se os donos não aparecerem, o Tesouro Nacional agradecerá muito, sem ter que sacrificar os contribuintes assalariados.

    TERSIO GORRASI (São Paulo, SP)

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    Agora eu quero ver se irão engavetar novamente as denúncias contra o PSDB. Espero que todos os partidos sejam punidos igualmente. Senão, vai ficar parecendo que estão protegendo as tucanos. Por quê? Ou acham que nós acreditamos em Papai Noel?

    ANDIARA MARI PARADA (Bariri, SP)

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    ITAMARATY

    A escolha de Aloysio Nunes (PSDB) para as Relações Exteriores demonstra a vontade do presidente Temer de fortalecer sua base no Congresso, para que possam ser aprovadas as reformas que deseja. É triste que a escolha do novo chanceler só mostre como a pasta, que é tão importante para o Brasil, é posta em segundo plano e usada como moeda de troca nesse período conturbado de delações.

    GUILHERME GONÇALVES MÉLO (Guarulhos, SP)

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    Aloysio Nunes ignora completamente o magnifico corpo de diplomatas brasileiros, que têm traquejo suficiente para defender as diversas situações anômalas que o ministério enfrenta. Temer nomeou para a pasta um político que não é do ofício e que poderá trazer problemas para a atuação do Brasil no cenário internacional.

    DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

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    MANCHETE

    Diferentemente do publicado em manchete da Folha, Benedicto Junior não disse em depoimento ao TSE que Aécio Neves pediu recursos de caixa dois ("Odebrecht afirma ter pago caixa 2 após pedido de Aécio", "Primeira Página", 3/3). A afirmação é incorreta e, ao publicá-la, o jornal fez uma acusação sem nenhuma comprovação ao presidente nacional do PSDB. A Folha ainda desprezou informação de que Marcelo Odebrecht afirmou em depoimento que as doações da Odebrecht à campanha presidencial do PSDB foram legais.

    ADRIANA VASCONCELOS, assessora de comunicação da Executiva Nacional do PSDB (Brasília, DF)

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    CORRUPÇÃO NO FUTEBOL

    A gestão dos clubes precisa melhorar. No caso dos times que recebem patrocínio de empresas públicas, como o Corinthians, a transparência deveria ser uma exigência cabal. Dificilmente vai à falência, mas uma crise financeira pode rebaixar seguidas vezes o clube.

    ANDRE ELIAS MORELLI RIBEIRO (Assis, SP)

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    COLUNISTAS

    O critério que Hélio Schwartsman escolheu para decidir se a ex-presidente Dilma é honesta é uma informação que consta num vazamento do depoimento de um executivo de uma empreiteira reconhecidamente corrupta. Quanta má vontade! Que tristeza!

    GONÇALO DE ANDRÉS FERNANDEZ (São Paulo, SP)

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    Que delícia de artigo o de Tati Bernardi. "Quinto mestrado em pau-brasil" foi impagável.

    BENI SUTIAK (São Paulo, SP)

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    Gostaria de enviar meus cumprimentos à Folha pela felicidade da escolha do nome de Claudia Costin como articulista. Ela é sempre genial e inspiradora.

    JOSÉ CLÁUDIO V. PAIVA (São Paulo, SP)

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    HOSPITAIS-FANTASMAS

    A reportagem "Sem verba, hospitais inacabados de Haddad viram 'obra-fantasma'" escancara, mais uma vez, a falta de profissionalismo com que a saúde é tratada pelos governantes. E mais, ainda fruto desse amadorismo: a falta de continuidade de programas, que são mudados ao bel-prazer do governante da vez. Enquanto a saúde não for tratada com a seriedade que merece, leremos muitas notícias como essa.

    JOSENIR TEIXEIRA, presidente da Comissão de Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da OAB-SP (São Paulo, SP)

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    É falsa a afirmação de que a Prefeitura de São Paulo não dispõe de recursos para concluir os hospitais de Parelheiros e da Brasilândia. O de Parelheiros está 80% pronto e a verba para conclusão é federal, mediante reembolso. O da Brasilândia está no início (20% da obra) em função do atraso da linha 6 do Metrô. Segundo demonstrativo da Secretaria da Fazenda desta gestão, foram deixados R$ 500 milhões acima do mínimo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    NUNZIO BRIGUGLIO, assessor de comunicação de Fernando Haddad (São Paulo, SP)

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