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    Até quando políticos citados em delações vão comandar o país, pergunta leitor

    06/03/2017 02h00

    LISTA DE JANOT
    Até quando vamos ler e escutar que Janot vai intimar 40 ou mais políticos ("Janot pedirá investigação de ministros e aliados de Temer", "Poder", 5/3)? Até quando vamos ver esses políticos tão citados, tão conhecidos e sobre os quais pesam tantos indícios de malfeitos, mandarem no país? Até quando vamos nos contentar com a lerdeza burocrática e egocêntrica do STF? Até quando?

    CARLOS VALMER SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Prometo andar nu e plantando bananeira na avenida Paulista se qualquer um dos citados na reportagem sofrer um mínimo de constrangimento. O tempo vai passar, as prescrições vão chegar. E todos sairão livres, leves e soltos. A melhor coisa do mundo é foro privilegiado.

    GERALDO SICVA (Salvador, BA)

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    São muitas sujeiras na República! Espera-se que nenhuma delas seja varrida para baixo do tapete, nem mesmo aquelas em que muita gente ainda faz questão de não acreditar, por cegueira ou conveniência política.

    NATANAEL BATISTA LEAL (Brasília, DF)

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    DÓRIA CANDIDATO EM 2018
    Não entendi a ideia do PSDB ("Crise faz PSDB debater chances de Doria para o Planalto em 2018", "Poder", 5/3). Ainda não vi nada de bom que ele tenha feito. Só se vestiu de gari, apagou os grafites, entrando em conflito com artistas, escondeu os mendigos das ruas e apareceu na mídia (o que sabe fazer bem). Enquanto isso, a cidade e seus graves problemas (educação, saúde, transportes e enchentes) ficam em segundo plano.

    MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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    O desespero do PSDB pela conquista da Presidência o faz até pensar em Doria. Apesar de o prefeito de São Paulo ter demonstrado que sabe administrar e de não ser alvo de denúncias, parece que Doria tem palavra: apoia Alckmin para 2018. Infelizmente, pesquisas têm demonstrado que denúncias não influenciam as pretensões de voto, haja vista a cotação alta de Lula!

    ARALYS BORGES DE FREITAS (São Paulo, SP)

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    PREVIDÊNCIA
    A Folha poderia fazer matérias especiais sobre a reforma da Previdência juntando opiniões de atores importantes do processo, associadas a análises de profissionais do assunto, apoiando e discordando dos principais pontos do projeto -mas, principalmente, explicando e propondo soluções. O que o público precisa é de dados concretos.

    MARCIO MACEDO(Belo Horizonte, MG)

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    TRUMP
    É estranhíssimo ver que das Redações só saem artigos anti-Trump. Por que não se abre espaço para um debate franco e honesto? Tudo o que se escreve sobre ele tem um tom preconceituoso, deturpado, de cataclisma iminente. Façam jornalismo.

    WERLY DA GAMA DOS SANTOS (Rio de Janeiro, RJ)

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    MURO EUA-MÉXICO
    Um texto delicioso este de Juan Pablo Villalobos ("Façamos o muro", "Opinião", 5/3).Uma crítica inteligente, com a dose certa de bom humor.

    JOSÉ MARIA PACHECO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS
    Historicamente os moradores daqui só pensam em si mesmos e estão pouco preocupados com o futuro do país. O que mais me incomoda é ver que os indignados (paneleiros e turistas da avenida Paulista) sumiram, pois a perspectiva de ter seus interesses atendidos já é suficiente para aceitar qualquer tipo de falcatrua. Tudo é relativo nesse país. Uma pena. ("O grande nó da República", coluna de Clóvis Rossi, "Mundo", 5/3)

    RENATO ALMEIDA (Guarulhos, SP)

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    Infeliz o comentário do brilhante Carlos Heitor Cony em sua coluna "Se eu morrer amanhã" ("Poder", 5/3), quando afirma o seguinte: "Não levarei saudades dos blocos de índio que geralmente fedem mais do que os verdadeiros índios". Considero uma lástima esse tipo de consideração.

    FRANCISCO ERNESTO DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Há mais de 50 anos leio os artigos de Carlos Heitor Cony. Fico surpreso em verificar que, apesar de fiel a seu estilo, ele continua sendo um aguçado crítico da atualidade. Em sua mais recente coluna, diz que não sentirá saudades do "Big Brother", dos sambas-enredo, do IR e dos remédios com gosto de óleo de fígado de bacalhau. A isso acrescentaríamos o racionamento de água, as contas de luz, o pagamento de pedágios, as inundações.

    JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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    Se eu fosse Vladimir Safatle, não perderia o sono com Jair Bolsonaro ("Um fascista mora ao lado", "Ilustrada", 3/3). Trata-se de um boquirroto trapalhão que não é a melhor escolha para acobertar e conduzir as tramoias da direita tupiniquim.

    FRANCISCO J. B. AGUIAR (São Paulo, SP)

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    AÉCIO NEVES
    A Folha identificou incorretamente o título da manchete do jornal na carta do PSDB publicada no sábado (4), o que alterou o sentido da mesma. A manchete que trouxe uma acusação inexistente ao presidente do PSDB diz: "Odebrecht afirma ter pago caixa dois a pedido de Aécio". Tal declaração não foi feita pelo executivo da empresa em depoimento ao TSE.

    ADRIANA VASCONCELOS, assessora de comunicação da Executiva Nacional do PSDB

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    Não tenho nada contra Aécio Neves, até já votei nele. Mas considero que a imprensa o trata com excesso de deferência quando comparado a políticos da oposição, principalmente quando o que está em questão é exigir investigação urgente do Ministério Público sobre o recebimento de caixa 2 pelo político mineiro.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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