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    'É preciso reagir à reforma tal como querem impô-la', diz leitor

    17/03/2017 02h00

    PROTESTOS

    Tivemos nesta quarta (15) grande mobilização em todo o país, na qual a população mostrou sua insatisfação contra Temer e suas danosas reformas. Em outros tempos, a Folha destacava o número de participantes, citando Datafolha e fazendo comparações com dados da PM. Desta feita, nada. Pelo contrário, gastou mais tinta e papel para falar dos "infortúnios" causados pela paralisação dos transportes em São Paulo.

    ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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    Os desinformados que paralisaram as 19 capitais, infernizando a vida de milhões de pessoas, são precisamente aqueles que, sem a reforma da Previdência, daqui a 10 ou 20 anos, quando pretenderem se aposentar, não encontrarão recursos para o pagamento de suas pensões.

    JOSÉ CRETELLA NETO, advogado (São Paulo, SP)

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    É preciso reagir à reforma tal como se quer impô-la, uma vez que poderá ter o mesmo efeito do absurdo de 2003, quando o lulismo criou a taxação dos servidores públicos inativos como a suposta salvação da Previdência. Aliás, é duvidosa a existência do deficit, uma vez que o próprio Temer sancionou a lei que isentou de contribuição previdenciária os honorários advocatícios de determinados procuradores federais —sinal de que o caixa não anda tão baixo!

    LAFAYETTE PONDÉ FILHO (Salvador, BA)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Não posso deixar de elogiar Rodrigo Janot, não só pela coragem das acusações contra a elite do poder, mas também pela fala e espírito democrático republicano. Agora, estamos nas mãos do STF.

    OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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    Esperemos que os inquéritos não demorem, de modo que do oferecimento da denúncia até o possível recebimento pelo STF não corra o prazo prescricional e haja impunidade. O problema é que, caso não se tornem fichas sujas, muitos eleitores irão votar em alguns desses nomes nas próximas eleições. Aí reside o problema.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Em qualquer país existe corrupção na política. A Lava Jato tem provado que um grande problema do Brasil é a impunidade. Moro prova que há leis para recuperar dinheiro roubado e punir envolvidos. Por outro lado, o STF prova que, mesmo havendo leis, corruptos não são punidos e, pior, continuam governando.

    RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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    GILMAR MENDES

    Um juiz que faz da sala de jantar de sua residência a extensão dos três Poderes não parece ter noção dos preceitos básicos que a lisura do cargo lhe exige. Nesta "República", o "povo" é apenas um apetrecho desse ruído que chamam de governo empossado constitucionalmente. Diretas já!

    FRANCISCO LUIZ J A. CARNEIRO (São Paulo, SP)

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    GUERRA NA SÍRIA

    Staffan de Mistura, enviado especial das Nações Unidas para a Síria, foi perfeito ao pedir aos sírios e aos demais envolvidos no conflito que "abandonem as fantasias ainda existentes de uma vitória militar". Foi a melhor proposta de paz que ouvi para o conflito na região. A partir desse entendimento, líderes de ambos os lados talvez comecem a pensar em outra solução que não seja a guerra.

    GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Muito oportuna a coluna de Bernardo Mello Franco sobre a ideia de colocar em votação a regra da lista fechada nas próximas eleições. Querem desavergonhadamente tirar a oportunidade do povo de, pela primeira vez, poder limpar do Congresso os políticos corruptos. A falta de consideração é tão grande que querem priorizar os parlamentares que têm já mandato. O povo não permitirá.

    ÁLVARO STAUT NETO (Pindamonhangaba, SP)

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    As colunas de Roberto Dias e de Bernardo Mello Franco dão ao leitor clara visão do bem feito pela Lava Jato e do mal a ser feito pelos parlamentares caso aprovem a lista fechada. Impressiona-me como agem até mesmo os mais jovens, promovendo e estimulando ações sub-reptícias, responsáveis por ampliar a injustiça social e o desrespeito à dignidade.

    JOSÉ ANTONIO C. DAVID CHAGAS (Rio Claro, SP)

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    Delfim Netto volta à sua gasta tecla de que a Constituição de 1988 é responsável pelas nossas mazelas porque previu mais direitos do que a economia pode atender ("O livrinho", "Opinião", 15/3). É o mesmo enfoque tecnocrático que deixa de lado a ideia de que a economia e o Estado devem priorizar o bem-estar dos cidadãos. Ao fazer isso, foge do problema maior do Brasil, que é a desigualdade social (os ricos vão bem, obrigado!).

    MURILO CESAR SOARES (Bauru, SP)

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    Doloroso, mas totalmente verdadeiro o artigo do sempre excelente jornalista Clovis Rossi. "A lama venceu a esperança".

    MARIA AMÉLIA FERREIRA PERAZZO (Santo André, SP)

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    MEIO AMBIENTE

    Muito lúcidas, oportunas e bem intencionadas as colocações feitas por Carlos Rittl. Mas, infelizmente, foram dirigidas a pessoas que não têm nenhuma sensibilidade com a causa ambiental. Para Temer e seus aliados, nação, pátria, povo, gerações e clima são palavras destituídas de sentido.

    JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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    A responsabilidade pela elevação do desmatamento não é do atual governo, que encontrou Ibama e ICMBio com orçamento sucateado. O orçamento desses órgãos foi recomposto, resultando na queda do desmatamento, segundo dados preliminares. Estudos técnicos do ICMBio avaliaram a Floresta Nacional do Jamanxim como a unidade de conservação que mais desmatava no país e concluíram que a alteração de seus limites aumentaria as chances de preservação.

    SARNEY FILHO, ministro do Meio Ambiente (Brasília, DF)

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