CARNE FRACA

O governo receia que a crise da carne afete a expectativa do mercado financeiro quanto à recuperação da economia. Muito bonito! E com relação aos riscos à nossa saúde, quem desse governo está preocupado?

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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Vivemos na "República dos Aparícios". Todos querem seus 15 minutos de fama. Delegados, promotores, juízes, ministros do STF e, para nosso azar, até seus consortes. Precisam todos de aulas de humildade e discrição. Nessa história da carne, veja o estrago feito pelo papelão do delegado. É de embrulhar o estômago!

NELSON XISTO DAMASCENO FILHO, advogado (Belo Horizonte, MG)

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Não podemos cair no discurso simplista do governo de que o "problema se restringe a alguns poucos frigoríficos, dentro de um universo de milhares". O que importa, num setor praticamente monopolizado, não é quantos frigoríficos foram flagrados em irregularidades, mas a participação de cada um deles no mercado, assim como o somatório de todos os envolvidos na operação da Polícia Federal.

ARTUR MENDES (Campinas, SP)

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Quando atinge políticos do PT, o espetáculo midiático é aplaudido. Quando atinge políticos do PMDB, PP, PSDB e empresas que pagam propina, a investigação não deve ser um espetáculo. O governo federal suspendeu a licença de exportação de frigoríficos sob investigação e não suspendeu a venda no mercado interno. Estão mesmo preocupados com a saúde dos brasileiros?

ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

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Jornalismo investigativo, se é que existe isso, é o que espero deste jornal. Gostaria que a questão da carne fosse mais bem explicada. O que sei é que, há alguns anos, o BNDES emprestou muito dinheiro para a compra de vários frigoríficos. O que aconteceu é que houve um cartel. Quem construiu isso? Voltem no tempo e descubram como Sadia, Perdigão, Bordon etc. se transformaram no cartel da carne.

STELA MORATO, fotógrafa (São Paulo, SP)

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VOTO EM LISTA

Lúcio Vieira Lima afirma que, "enquanto tivermos essa Lava Jato, que criminalizou as doações de campanha, o melhor sistema é o de lista". Esquece-se de que quem criminaliza não é esta ou aquela operação da polícia ou do Ministério Público, mas a lei criada pelo próprio Congresso Nacional. A lista fechada é mais um "estelionato eleitoral" apoiado pela maioria dos partidos políticos. Essa iniciativa, sim, é golpe!

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

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Lista fechada é o fim da democracia.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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WAGNER MOURA

A manifestação do ator Wagner Moura me faz ter orgulho desta país e acreditar nele. A voz do artista e as interpretações de seus personagens trazem a cultura e despertam o senso crítico de todos. E, nesse sentido, ele é, sem dúvida nenhuma, um mestre. Que este país tenha muito mais Wagners e menos Temers.

VALTER FRANCISCO ANGELO (São Paulo, SP)

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Medo do artista? Do artista que vive a sua arte para entreter e alegrar o povo, claro que não! Esses merecem apenas aplausos. Mas os muitos artistas que usam do seu talento para defender ideologias ultrapassadas e políticos corruptos, sim, eles nos dão muito medo —e despertam todo o nosso repúdio.

THEREZINHA L. OLIVEIRA (S. José dos Campos, SP)

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Parabéns, Wagner Moura. Você é o que de melhor apareceu na classe artística, em todos os sentidos, nos últimos tempos. Tenho orgulho de ventilar seu nome com admiração por suas ideias e por sua colocação no cenário político, sem se afastar dos importantes debates por um país melhor.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Intelectuais e artistas inconformados com a atual situação usam palanques inadequados para expressar suas posições, como aconteceu em Canes com cineasta e artistas brasileiros e também na entrega de prêmio ao escritor Raduan Nassar. É como se jogadores de futebol parassem uma partida importante para gritar contra autoridades legalmente constituídas.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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Pior que a direita xucra é a esquerda obtusa e messiânica. Todo artista é um cidadão e deve ser um ator político. Wagner Moura foi atacado pela direita xucra nas redes sociais, assim como é evidente a sua politização partidária em sintonia com movimentos de extrema esquerda. O excelente ator quase resvala ao culto messiânico à esquerda ao referir-se aos privilégios do governo atual, esquecendo-se dos governos de esquerda que neles se refestelaram e enriqueceram. É importante frisar que milhões de brasileiros, seus fãs, estão se mobilizando contra as reformas da Previdência e trabalhista e merecem da sua parte maior racionalidade, ponderação e equilíbrio no empenho às suas causas e ideologias. Caro Wagner Moura: por favor, não desgaste a sua imagem pública em causas controversas. Não vale a pena, eles não merecem.

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Estamos vivendo tempos sombrios no Brasil, nos quais os direitos trabalhistas, humanos e sociais estão sendo suprimidos em nome do interesse do grande capital e da elite econômica. Atenção, senhores deputados, estaremos atentos aos seus votos!

ERIVAN A. SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

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BOAS HISTÓRIAS

Parabenizo a repórter Juliana Gragnani pela reportagem "O jardineiro fiel". Grata surpresa perceber que o jornalismo humano, aquele que vai em busca de boas histórias colhidas no cotidiano, sobrevive ao tempo das matérias de gabinete. Já dizia o mestre do ofício, Ricardo Kotscho: "O importante é nunca deixar de ser repórter, ter uma boa história para contar". O pulso desse ensinamento ainda pulsa.

CIRILO BRAGA (São Carlos, SP)

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Em meio a tantas notícias ruins, com os piores exemplos vindo de cima, um belo exemplo de um morador de rua, usuário de drogas. Alexandre Martinez sozinho transformou um espaço urbano, no centro de São Paulo, em uma área jardinada, Por meio do trabalho, do amor e da dedicação, Alexandre mostra que tem, sim, saída para o nosso Brasil. Que esse belo exemplo frutifique.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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COLUNISTAS

Um ponto para a ilustre senadora Vanessa Grazziotin, que deixou o discurso do golpe e abordou um tema interessante. Entretanto não fez nenhuma proposta séria, como é de seu perfil. Deveria dizer que todos deveriam financiar suas próprias campanhas. Por que temos que financiar a campanha de políticos? Seja verba pública ou privada, caixa dois ou não, o povo sempre paga.

GILBERTO ESCAPOLLI, professor universitário (Criciúma, SC)

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PARTICIPAÇÃO

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