• Painel do Leitor

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    Povo não crê que o Judiciário esteja cumprindo seu papel, afirma leitor

    06/04/2017 02h00

    CHAPA DILMA-TEMER

    O adiamento do julgamento do processo movido pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer pode até ter fundamentação jurídica, mas não é esse o entendimento do povo, que não conhece a legislação, mas tem a impressão de que o Poder Judiciário não está cumprindo o seu papel. Até quando vamos ter protelações? Quem não deve não teme, diz um ditado popular.

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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    A recente entrevista da ex-presidente Dilma Rousseff à Folha traz o seu jeito meio destrambelhado, franco, de quem fala sem muitos rodeios. O que assusta é a confirmação de que donos de empreiteiras circulavam com a maior desenvoltura nos ambientes do poder. Parece que entravam sem bater.

    MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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    Dilma apresenta os R$ 70 milhões pagos legalmente a João Santana para defender-se da acusação de que R$ 20 milhões foram depositados para Santana na forma de caixa dois. Ora, mas os serviços do marqueteiro não podem ter custado R$ 90 milhões, quitados parcialmente por fora? Se restou à petista a estratégia de abusar de argumentos grosseiros, seria menos constrangedor inventar mais idas ao banheiro.

    BRUNO DE CARVALHO LANA (Belo Horizonte, MG)

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    REFORMAS DO GOVERNO

    Brilhante a análise do professor Carlos Eduardo Gonçalves em "O país dos privilégios". É certo que as discussões sobre as reformas necessárias para o Brasil estão ainda no campo da superficialidade. Não há análise profunda sobre a realidade, apenas um discurso manjado e sem substância de supostas retiradas de direitos e benefícios, que na verdade não existem em muitas situações.

    JOSÉ CARLOS CHRISTOFOLETTI (Itu, SP)

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    Carlos Eduardo Gonçalves defende que o acesso às universidades públicas passe a ser pago, argumentando que o acesso gratuito prejudica os pobres, mas é evidente que tal mudança limitaria ainda mais o acesso da população de baixa renda. Ignorando as complexas realidades em que estão inseridas as escolas públicas, vê escolas como empresas. Mas o que mais impressiona é como consegue conectar qualidade da educação com reforma da Previdência (omitindo, como convém, o congelamento de investimentos no setor).

    ALCEU DE ANDRADE MARTINS (Carlópolis, PR)

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    Nenhuma reforma política será tolerada se não passar por uma redução drástica do número de políticos do país, bem como de seus vencimentos e mordomias. Também deve prever o fim do foro privilegiado, proibição ampla, total e irrestrita de quaisquer financiamentos de campanha e eventual criação de um tribunal exclusivo que possa julgar com celeridade e imparcialidade contravenções e crimes políticos.

    MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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    GILMAR MENDES

    Ao que parece, o ministro Gilmar Mendes trata o STF e o TSE como atividades menores, esquecendo-se de que seu prestígio tem origem exatamente no exercício dos magnos cargos no Poder Judiciário brasileiro. O país pegando fogo e ele decide ir para Lisboa no próximo dia 10 e estender o passeio a Paris até o dia 25.

    JOSÉ HENRIQUE WANDERLEY FILHO (Recife, PE)

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    Emblemática a foto da primeira página (5/4) com o ministro Gilmar Mendes preocupado e o escudo da República parecendo ter recebido um tiro de canhão. Tem tudo a ver com a situação do Brasil. Parabéns ao fotógrafo.

    ALUÍSIO DOBES, advogado (Florianópolis, SC)

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    FERNANDO HOLIDAY

    Fernando Holiday, segundo o secretário de Educação, intimidou professores da rede municipal quando visitou algumas escolas à procura de indícios de que eles estivessem fazendo "doutrinação ideológica". A atitude do vereador não só fere o artigo terceiro da Lei de Diretrizes e Bases da Educação como caracteriza desvio de função.

    AUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Interessante acompanhar as colunas de Benjamin Steinbruch na Folha. Há momentos em que ele pede menos Estado e regulação nas atividades privadas. Em outros textos, cobra mais empréstimos subsidiados com recursos do BNDES. E tudo isso sem nenhum constrangimento.

    ALEXANDRE SANTOS GONÇALVES (São Paulo, SP)

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    Faz todo o sentido a reflexão de Hélio Schwartsman de que técnicas científicas eficazes usadas convenientemente por publicitários e marqueteiros podem manipular pensamentos e atitudes, transformando-nos em "autômatos a serviço de empresas e políticos". Elas justificam os pensamentos e as atitudes radicais de alguns fanáticos religiosos, torcedores e políticos, inimigos do bom senso e da racionalidade. E explicam bem os viúvos do chavismo na Venezuela e parte da intelectualidade sinistráurica brasileira.

    SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

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    Os colunistas Luís Felipe Ponde e João Pereira Coutinho, que escrevem na "Ilustrada", sempre criticam, direta ou indiretamente, o pensamento politicamente correto. Será que eles entendem que comentários homofóbicos, racistas e machistas fazem normalmente parte da liberdade de expressão? E os ofendidos não têm o legítimo e sagrado direito de serem respeitados? Gosto das colunas, mas me deixaram em dúvida.

    PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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    Reprovadíssima a mudança na "Ilustrada", que tirou metade do espaço de José Simão! À exceção de Reinaldo "Casseta", os outros dois, somados, não dão meio Simão.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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