• Painel do Leitor

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    Temer já errou muito mais do que acertou no governo, afirma leitor

    09/04/2017 02h00

    Temer e Previdência

    O presidente Michel Temer disse : "não consigo vislumbrar um equívoco praticado nesse governo." Ele começou sua longa coleção de erros sendo o vice de Dilma Rousseff. Seu grande acerto foi quando, em parceria com o hoje preso Eduardo Cunha, a derrubou. Temer errou feio ao nomear um exército de corruptos e incompetentes para formar seu ministério. O fracasso econômico que persiste é a prova de que ele errou muito mais do que acertou no seu governo.

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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    Sempre será preferível fazer uma reforma da Previdência não muito boa do que não fazer nada. O problema, antes de ser político, é técnico, pois a falta de dinheiro para pagar parte de futuras aposentadorias continuará a ser uma questão, queiram ou não queiram os opositores esquerdistas, em seus discursos barulhentos, demagógicos e irresponsáveis.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    GUERRA NA SÍRIA

    Donald Trump mostrou a que veio. Com a omissão da ONU, este órgão decadente e sem forças, o presidente dos EUA assumiu seu papel de xerife do mundo. Embora grande parte das pessoas não goste, a força bélica americana ainda é preponderante para se meter em conflitos. Como republicanos, Trump e os falcões do seu partido estavam loucos para entrar em uma guerra. O governo americano manda um recado direto não só a Bashar al-Assad, mas também, e principalmente, ao Irã e à Rússia.

    LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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    Na Síria, assim como aconteceu no Iraque, derrubar o ditador levará a um campo fértil para grupos muito mais perigosos. Síria e Iraque estão assim graças à desastrosa intervenção euro-americana.

    WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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    Acredito que há uma farsa internacional sobre as guerras no Oriente Médio. Primeiro, o demônio da região era Saddam Hussein, depois, Muammar Gaddafi. Mataram os dois, mas nada resolveram. Agora, é a vez de Bashar al-Assad. Os ditadores do Ocidente usam há anos as mesmas retóricas para venderem armas e desestabilizarem governos. Melhor seria se eles deixassem a Síria resolver os seus problemas sem intervenções.

    ADENOR DIAS (Guarulhos, SP)

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    EDUCAÇÃO

    O secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, em vez de pedir demissão por causa de críticas do MBL (Movimento Brasil Livre), deveria responder que os professores têm todo o direito de manifestar suas opiniões, que isso não é doutrinamento ideológico, e sim liberdade de expressão. E deveria dizer ao MBL e a seus simpatizantes que eles deveriam fazer seu contraponto ideológico.

    RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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    COLUNISTAS

    Não poderia ser melhor o artigo "Tragédia síria", do notável colunista Hélio Schwartsman. Quanto à comunidade internacional, meu prezado Hélio, creio que você foi muito bonzinho com essa instituição, cujos integrantes só aparecem nos momentos oportunos (para eles). Você foi feliz ao chegar à conclusão de que a tragédia vai continuar, pois os interesses são os mais diversos. Parabéns!

    PAULO MARINHO (Rio de Janeiro, RJ)

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    Às sextas-feiras, o leitor não deve perder a coluna de Ricardo Araújo Pereira. Texto primoroso. Agora, resta torcer para que a Folha contrate outro português notável: Pedro Mexia.

    HENRIQUE AUGUSTO TUTINI (Catanduva, SP)

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    Como um piedoso bálsamo para nossos deslizes, aprendemos que "até Homero dormita". É o que devemos conceder hoje a Mario Sergio Conti por uma espécie de "atentado musical" perpetrado em sua excelente coluna "Dylan tardio e canto desencantado". Nela, em raro instante de desamparo espiritual, refere-se a "As Time Goes Bye", inesquecível tema de "Casablanca", como um dos "cansados cavalos de batalha". Isso é sacrilégio, Mario Sergio.

    JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)

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    ENCHENTES

    Em resposta a cartas publicadas no "Painel do Leitor" neste sábado (8), o governo do Estado já construiu seis pôlderes e 30 piscinões, o último entregue em fevereiro, o Guamiranga, com investimento de R$ 160 milhões. No desassoreamento do Tietê e do Pinheiros foram aplicados R$ 756 milhões desde 2011. Muito foi realizado, mas é preciso fazer mais e contar com a parceria das prefeituras e da população para vencer a questão das enchentes: jogar lixo no lugar certo, cuidar das galerias pluviais e evitar a impermeabilização do solo nas construções.

    BENEDITO BRAGA, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo

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    QUADRINHOS

    Há mais de 30 anos assinante da Folha, a primeira coisa que costumava ler após a manchete da "Primeira Página" eram as deliciosas tiras dos "Quadrinhos". Nestes últimos anos, porém, não as procuro nem no fim da leitura. Toscos, confusos, sem nenhuma criatividade nem humor, seguindo um modismo lamentável. São todos mais que descartáveis. A Folha já pensou em fazer uma enquete entre seus leitores para saber se alguém realmente lê isso?

    MOISÉS SPIGUEL, engenheiro civil (São Paulo, SP)

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