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    Não faz sentido criar mais partidos, dizem leitores

    DE SÃO PAULO

    11/04/2017 02h00

    Pedro Ladeira-13.jun.2013/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 13-06-2013, 14h30: O ministro Gilmar Mendes. Sessao Plenaria no STF que continua a julgar a interrupcao da tramitacao no congresso do projeto de lei que dificulta a criacao de novos partidos. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes

    EVENTO PATROCINADO

    Esclareço que o Seminário Luso-Brasileiro de Direito é organizado pelo IDP, pela FGV e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, sendo má-fé a referência feita na matéria. Os patrocinadores não são meus, mas do evento. Não há padrão nos critérios usados pela Folha nessas divulgações, pois realizou evento com patrocínio da Odebrecht e nem por isso publicou matérias colocando em dúvida a índole ética de tal fato. Se há problemas, quem critica deveria ser o primeiro a dar exemplo. Na mesma página em que a Folha me critica, há anúncio de evento patrocinado pela Petrobras. Além disso, ao contrário do publicado, meu gabinete no STF ou no TSE não foi procurado.

    GILMAR MENDES, ministro do STF

    NOTA DA REDAÇÃO - A Folha procurou por escrito a assessoria de comunicação do STF às 15h de quinta-feira (6), informando da publicação e com questionamentos. Não houve resposta.

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    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    Atitudes contraditórias não são prerrogativas de Temer. Com o acervo da Folha como referência, veremos como são comuns mudanças de opinião de nossos políticos. Poderíamos concluir que são seres que pensam, e, portanto, passíveis de mudar de ideia. Infelizmente, é só questão de conveniência.

    ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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    Excelente artigo do Marcelo Medeiros. Os articulistas da área econômico-social precisam ajudar a abrir a caixa-preta dessa pretendida reforma, altamente regressiva do ponto de vista social ("Mudar a Previdência exige cuidado social, diz pesquisador brasileiro", "Ilustríssima", 9/4).

    FRANCISCO NAPOLI (São Paulo, SP)

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    Espero que o jornal abra espaço também à resposta do governo sobre o fornecimento de dados fiscais, e que também avalie desoneração, isenção de igrejas e sonegação ("Mudar a Previdência exige cuidado social, diz pesquisador brasileiro", "Ilustríssima", 9/4).

    JOSÉ LUIZ ABRAÇOS

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    GUERRA NA SÍRIA

    Se houvesse um bloco de signatários "faz de conta", o Brasil seria o primeiro da lista. Para políticos, ministros e parte do Judiciário, a conduta padrão é ficar em cima do muro. Agora, vemos que tal conduta contaminou até a diplomacia ("Brasil fica fora de nota regional sobre crise na Síria", "Mundo", 8/4).

    ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)

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    ATENTADO NA SUÉCIA

    Em passado recente, Donald Trump, comentou pretenso atentado terrorista na Suécia. Agora, fica a dúvida: premonição ou sugestão? Ambas as hipóteses são assustadoras! ("Autoridades suecas prendem segundo suspeito por conexão com ataque", "Mundo", 9/4).

    CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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    CRIAÇÃO DE PARTIDOS

    A leva de partidos que está sendo analisada pelo TSE prova que tais legendas possuem somente um objetivo: ser uma grande fonte de negócios. Dos quase 60 partidos, boa parte é de direita e expressa valores parecidos, como a "família tradicional" ou o "antipetismo". Qual a lógica existente em se dar mais de R$ 700 milhões para vários partidos com o mesmo objetivo? Mais vale juntarmos as ideias em debates democráticos para criarmos grandes representantes. Mas não, o que irá acontecer é uma doação disfarçada do Estado para grandes instituições. O que varia entre os partidos são os recebedores destas grandes quantias ("TSE analisa criação de 56 partidos, com 'remakes' de Arena e Prona", "Poder", 10/4).

    VINÍCIUS CASACA (São José dos Campos, SP)

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    As fortunas do fundo partidário mitigam o sentido da palavra crise. A mão leve da União que afaga ricos e privilegiados é a mesma que afana os bolsos de quem realmente sente a crise, o "público pagante". Principalmente em campanhas eleitorais, não podemos aceitar que os fins justifiquem os meios, porque o que vai além de um tempo na televisão, criatividade e sola de sapato, não pode ser considerado cívico nem moral ("Câmara aumentará verbas públicas para campanhas eleitorais em 2018", "Poder", 2/4).

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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    PARQUE NO CERRADO

    Esclareço que, para a ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, realizamos levantamento de ocupações, utilizando imagens de satélite, sobrevoos e vistorias de campo. Os dados indicam que não haverá impacto relevante para agricultores, já que apenas 15 edificações foram mantidas na área da proposta. Além disso, as terras, em sua maioria, são devolutas, destinadas a unidade de conservação pela Constituição Federal e pela Lei Estadual nº 18.826/2015 ("Governo de Goiás trava ampliação de parque no cerrado", "Cotidiano", 8/4).

    RICARDO SOAVINSKI, presidente do ICMBio

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    ELEIÇÕES 2018

    O prefeito João Doria continua negando que vá deixar o cargo, mas, dependendo das consequências da Lava Jato, a candidatura à Presidência da República em 2018 pode cair em seu colo. O governador de SP Geraldo Alckmin não imaginava que seu nome estaria nas delações da Odebrecht. Além disso, outros figurões do partido também estão encrencados, como José Serra e Aécio Neves ("Em três meses, Doria tem aprovação recorde, mas 20% já o rejeitam em SP", "Cotidiano", 8/4).

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (São Paulo, SP)

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    TENDÊNCIAS/DEBATES

    Gostaria de elogiar o texto de Antonio Herman Benjamin. Há muito acompanho sua produção, e a cada dia mais o admiro, pela sapiência e atualidade com que trata dos temas diários. Seria interessante que o texto fosse lido por todos no Brasil ("A Mãe das Reformas", Tendências e Debates, 9/4).

    MANOEL L. PADRECA (Salto, SP)

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