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    Para se livrar da Justiça, 'os inimigos se juntam', diz leitor

    14/04/2017 02h00

    LISTA DE FACHIN

    O escândalo generalizado da "delação do fim do mundo" levanta um grave alerta: no perigo comum, os inimigos se juntam.

    LUIZ DALPIAN, professor (Santo André, SP)

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    Síntese histórica da era Lula: no reinado de Luiz, o Estado era Odebrecht.

    MÁRCIO C. FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Talvez ainda mais terrível do que os milhões que saem dos cofres públicos e, via empresas privadas, vão parar em caixas dois, malas e cuecas, seja a ineficiência, a paralisia, que isso causa em toda a máquina pública, nos níveis municipal, estadual e federal. Sangramos no lado financeiro e sangramos no lado operacional. Será que a Lava Jato consegue nos salvar?

    EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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    Diante desse descalabro obsceno a que assistimos com vergonha e revolta, é de se perguntar o que faziam, antes de Moro, o Judiciário, o Ministério Público, a Receita Federal, os tribunais de contas, a Polícia Federal, as polícias militares, as polícias civis, os marronzinhos.

    JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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    "Tudo foi feito dentro da lei!" Ora, sabemos que os delatados se julgam seres superiores à lei, que nós, simples cidadãos, temos que respeitar. Então nos resta saber a qual lei eles se referem. Seria à lei do "Eu tudo posso"? O país estava podre, agora estamos sentindo o cheiro. O poder é podre!

    PAULO REIS (Barueri, SP)

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    O respeitador do Estado de Direito e que crê em nossa Justiça espera que, primeiro, as investigações sejam feitas para, depois, diante das provas irrefutáveis, condenar os culpados. Não se deve entrar em delírio de exaltada alegria se um antipatizado é apenas citado, como fazem alguns. Não há educação cívica neste país e a internet demonstra isso.

    MARLY CARDONE (São Paulo, SP)

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    Após as delações de Marcelo Odebrecht, tanto o atual Congresso Nacional como o governo Temer estão insustentáveis. Precisamos de novas eleições diretas e democráticas urgentemente se quisermos salvar este país de um caos completo.

    JUDSON CLAYTON MACIEL (Rio de Janeiro, RJ)

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    Matias Spektor, na coluna "Teoria da podridão" coloca o dedo na ferida ao levantar os principais aspectos que revelam o verdadeiro "custo Brasil". Sem mudanças profundas, que tenham como fim o interesse coletivo, que reforcem a democracia e a transparência dos processos e que englobem eleições diretas já, nosso país terá feito apenas uma maquiagem na máquina decrépita da política nacional.

    PAULO NASSAR, professor da USP e presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (São Paulo, SP)

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    GILMAR MENDES

    Repudio a insinuação da Folha de que sou emissário de quem quer que seja. Quem acompanha minha vida pública sabe que atuo no interesse das instituições. Os encontros que mantenho são públicos e institucionais, voltados para a necessidade de reforma política e eleitoral. Sempre defendi a reforma política. O atual sistema eleitoral brasileiro está exaurido e as denúncias de corrupção comprovam isso. Foi esse sistema que nos deu o mensalão e o petrolão. Estou certo de que essa é a oportunidade para reformar o modelo e fortalecer a democracia.

    GILMAR MENDES, ministro do STF e presidente do TSE (Brasília, DF)

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    CIÊNCIA

    Partilho plenamente da opinião de Helena Nader e Luiz Davidovich, que apontam para a ruína do país com o corte de verbas na ciência e tecnologia. Sufocar o avanço do conhecimento garante inevitavelmente o retrocesso e a morte do Brasil.

    R. K. ARNI, professor da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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    Reforço o texto informando que, graças aos trabalhos de melhoramento genético desenvolvidos pelo Instituto Agronômico de Campinas, se conseguiu implantar a vitinicultura no Vale do São Francisco, no polo frutícola de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), sendo esta, atualmente, a maior região exportadora de uvas do país. A continuar com o governo do ajuste fiscal, com os cortes no orçamento em ciência e tecnologia, passaremos de uma república de bananas para uma republiqueta de frutas, de tão deletério que será para nosso país.

    MAURILO MONTEIRO TERRA, ex- presidente da Sociedade Brasileira de Fruticultura (Campinas, SP)

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    A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que o professor e pesquisador Dimas Covas é um notável cientista brasileiro, com experiência e qualificação no meio científico e acadêmico que lhe conferem todas as credenciais para dirigir o Instituto Butantan. A indicação por esta pasta de seu nome para comandar a instituição foi absolutamente técnica. Covas já está adotando as providências necessárias para reorganizar a gestão do Butantan, corrigindo os equívocos dos últimos anos.

    HÉLIA ARAUJO, coordenadora de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, SP)

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    TRANSPORTE

    A Fetranspor não "argumenta" que créditos expirados em cartões eletrônicos têm validade de um ano, como dito em "A invencível turma dos ônibus". Há o amparo da lei estadual 5.628/09, de 2009, sob o mesmo princípio da lei federal 11.975/09, que reitera ser de um ano o prazo de expiração de cartões usados no transporte rodoviário. Os R$ 90 milhões referem-se ao período de cinco anos e são reinvestidos integralmente na manutenção e no desenvolvimento do sistema de bilhetagem eletrônica. No mesmo período, o setor já investiu mais de R$ 500 milhões no sistema, sem que houvesse impacto na tarifa.

    LÉLIS TEIXEIRA, presidente da Fetranspor (Rio de Janeiro, RJ)

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