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    Leitores divergem sobre razão de Lula liderar pesquisa Datafolha

    01/05/2017 02h00

    Folhapress
    Pesquisa Datafolha de intenção de voto para presidente em 2018

    PESQUISA DATAFOLHA

    A manchete da Folha de domingo (30/4) é simplesmente tenebrosa: "Lula amplia liderança". Que país é este? Já é inacreditável que um réu em cinco processos, por corrupção e obstrução da Justiça, possa pleitear um cargo de síndico de condomínio -quanto mais o de presidente da República.

    ANTONIO CARLOS G. DA SILVA (São Paulo, SP)

    *

    Embora massacrado diariamente pela mídia, Lula ainda é a maior liderança política do país, como mostra a pesquisa Datafolha. O resultado, considerado em paralelo aos dados do IBGE sobre o desemprego, nos faz parodiar uma marchinha sobre Getúlio Vargas: "Bota o retrato do Lula, bota no mesmo lugar, o sorriso do Lulinha faz a gente trabalhar".

    CLÉCIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

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    Mensalão, assalto à Petrobras, assalto aos fundos de pensão das estatais, negociatas com a Odebrecht, enriquecimento pessoal, incompetência administrativa, omissão em relação às reformas das quais o país tanto necessita. Parece que tudo isso é pouco para apoiadores do lulopetismo. Na minha opinião, ou esses brasileiros são muito ingênuos, ou aprovam o modus operandi implantado no país por 13 anos. Saída? Continua sendo o aeroporto.

    RAYMOND KAPPAZ (São Paulo, SP)

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    O crescimento de Lula, sempre massacrado pela Folha, e a queda dos tucanos, sempre protegidos, representa um tapa na cara de grande parte da mídia por sua abjeta parcialidade. Espero que isso conduza a direção do jornal a alguma forma de reflexão sobre o que seja um jornalismo isento.

    JOÃO DE DEUS S. SILVA (Presidente Prudente, SP)

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    Pesquisa fica capenga, injusta e estranha sem Fernando Collor de Mello. Ele é determinado, corajoso e conhecedor profundo dos problemas nacionais.

    VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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    GREVE

    O editorial "A greve e as reformas" ("Opinião", 29/4), traz um erro profundo de análise. Maniqueísta, diz que a "alternativa que se coloca é aprovar a proposta governamental ou deixar o sistema como está". Errado. Que tal se, em vez de esfolar milhões de trabalhadores, como propõe o atual governo, acabássemos com os privilégios de milhares de militares, políticos e juízes?

    CLAYTON ROMANO (Uberaba, MG)

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    No seu artigo "Luta de Classe" ("Opinião", 29/4), André Singer cometeu um equívoco ao afirmar, sobre as manifestações do dia 28, que a base da sociedade começou a reagir. O movimento foi organizado pelos habituais baderneiros, e não por aqueles que trabalham. Se o país vive esta situação crítica, a culpa é dos governos anteriores, que não tinham preparo para comandar o Estado e ainda incitaram pessoas ao ódio e à luta de classes.

    ALEXANDRE DURO (Salvador, BA)

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    A dita greve passou de uma baderna geral, insana e descabida, porque não deixaram o outro lado se manifestar e exercer seu direito de ir e vir. Pagos pelos sindicatos militantes, tiraram as chaves dos motoristas de ônibus, intimidaram comerciantes a fecharem suas lojas, poluíram o ambiente queimando pneus nas ruas e nas estradas, destruíram patrimônio público. Com esse tipo de anarquia, só nos envergonham.

    LILIAN M. MANSUR (Porto Alegre, RS)

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    Osmar Serraglio, ministro da Justiça, usa o substantivo "fracasso" classificar um movimento legítimo do povo brasileiro. Com isso, demonstra todo o seu desprezo por uma parte da população que simplesmente pensa diferente dele e ainda paga o seu salário.

    JOÃO MONTANHA (Recife, PE)

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    1º de MAIO

    Em atenção à nota "Linha cruzada", publicada no "Painel" do dia 29/4, a Polícia Militar esclarece que, diferentemente do que foi citado na coluna, o comandante da Coordenadoria Operacional da PM, coronel Dimitrios Fyskatoris, não tratou do assunto com a CUT.

    LUIZ MOTTA, diretor de comunicação e imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo

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    RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA,
    EDITORA DO "PAINEL" - A coluna mantém a informação publicada. Houve contato entre o representante indicado pela PM para negociar com a CUT e a central na última sexta (28). O missivista indica na carta de desmentido um interlocutor que não foi citado pelo "Painel".

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    BELCHIOR

    "Paralelas", "Medo de Avião" e "Como Nossos Pais" são músicas lindas deste artista que vai deixar saudades. Que descanse em paz.

    JUNIOR DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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    ELEIÇÃO NA INGLATERRA

    A vitória da primeira-ministra Theresa May nas eleições de 8 de junho pode acentuar dois movimentos contrários. De um lado, Inglaterra e País de Gales apoiam o Brexit e negociam o processo de saída do bloco europeu. Do outro, a Escócia convocaria novo referendo para abandonar o Reino Unido, a fim de permanecer na União Europeia. O mais surpreendente movimento seria a Irlanda do Norte promover uma reunificação com a República da Irlanda, em troca de permanecer na União Europeia.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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    CINEMA

    O crítico tem todo o direito de não gostar de um filme, mas o que Sérgio Alpendre escreveu sobre "No Intenso Agora", de João Moreira Salles, me parece mais um acerto de contas pessoal do que uma crítica ("Forçada, narração de João Moreira Salles joga o filme para baixo", "Ilustrada", 27/4). Não é um filme óbvio, de que todo mundo vá gostar. Requer um mergulho paciente e meditativo no dispositivo proposto pelo realizador. Mas é isso que se espera de um crítico, para que possa escrever algo consistente.

    JULIO ADAMOR CRUZ NETO (São Paulo, SP)

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