GILMAR MENDES

O que será que o ministro Gilmar Mendes pretende declarando, exatamente na véspera da ida de Lula a Curitiba, que a Lava Jato faz reféns em suas operações? Existe algo de podre no reino da Dinamarca, já dizia Shakespeare.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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Gilmar Mendes, ao não se declarar espontaneamente impedido para o caso do empresário Eike Batista, demonstrou que ou não possui notório saber jurídico ou não possui boa-fé processual. Em qualquer uma dessas duas possibilidades, o ministro se tornou inapto e inepto para o cargo que hoje ocupa no Supremo Tribunal Federal.

MARCELO GOMES JORGE FERES (Rio de Janeiro, RJ)

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LULA EM CURITIBA

Quando manifestações oferecerem perigo para a população em geral e para os manifestantes, como deve ser o caso em questão, com tantas pessoas transtornadas por ver seu líder sendo tratado como qualquer cidadão, que deve satisfação do que fez, aí a coisa pode ficar feia e é melhor conter os ânimos. É melhor ser responsável.

MARISA COAN (São Caetano do Sul, SP)

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O texto é perfeito, não dá margem à dúvida. Porém alguns insistem em não entendê-lo. Se a manifestação fosse contra Lula, não teria sido proibida.

MARA C. F. SILVA (São Paulo, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Qual a diferença da postura de Michel Temer para o chamado mensalão? Nenhuma! E os indignados de então agora ficam com a boca fechada.

NICOLA GRANATO (Santos, SP)

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Michel Temer comprando os votos dos deputados, que se vendem facilmente. Isso também é um forma sutil de corrupção. Difícil construir um país melhor desse jeito.

HENRI AMORIM (Sumaré, SP)

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ABIN

Quando a Folha noticia que a Abin espionou indígenas no governo Dilma, embora fato verdadeiro, fica o pressuposto de que isso só ocorreu no governo Dilma. Ora, inocência imaginar que tal órgão, ao longo das décadas, diminuiu seu poder tecnológico e estratégico. Hoje, em tempos em que uma operadora de telefonia sabe mais de nós que nós mesmos, uma agência de segurança espiona, sim.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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A Abin só não investigou o que mais interessava ao povo brasileiro: as suspeitas de corrupção na licitação e execução das obras das usinas de Belo Monte e Tapajós. Deveria ter feito isso! Nada é mais importante neste país do que salvar o povo dos "abutres" da política!

JOSE WALTER MOTA MATOS (Pouso Alegre, MG)

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ELEIÇÕES NA FRANÇA

Macron não é nada mais do que foram vários outros que o antecederam na Europa. Apenas o rótulo mudou. É um social-democrata com viés de esquerda em questões sociais e viés de direita em questões econômicas. É um jovem ponderado, europeu convicto. A sua eleição foi uma grande vitória da UE. Teve quase o dobro de votos da extrema direita radical e xenófoba. A extrema esquerda, igualmente radical, foi arrasada já no primeiro turno. O tempo dirá se ele está à altura da tarefa.

PETER JANOS WECHSLER (São Paulo, SP)

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FUNAI

Sobre o editorial "Cerco à Funai", o papel da entidade não se resume à demarcação de terras. Tem também atribuições culturais, socioeconômicas e ambientais. Deve coordenar toda a política indigenista, atuando em interface com os diversos ministérios que possuem políticas para os povos indígenas. Mas não consegue fazer nada disso, pois está totalmente sucateada e esvaziada há muito tempo. O governo do PT também foi péssimo para os índios. O atual apenas deixou tudo explícito, claro, sem disfarces.

HENRIQUE CAVALLEIRO (Brasília, DF)

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RAIAS DA USP

Mais uma obra "batom" na cidade que esconde a realidade com paisagismo. De que adianta fazer uma obra dessas e esquecer o rio poluído? O prefeito apenas representa uma sociedade que prefere fechar os vidros de seus carros e ligar o ar-condicionado para não sentir o cheiro de esgoto. Sociedade negligente essa nossa! O slogan deveria ser "cidade linda, mas ordinária".

LEONARDO HIRAM NUNEZ (Nova Lima, MG)

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Ótima ideia. Abaixo todos os muros! A USP é patrimônio público, pago com os impostos do cidadão paulista.

RUTH RUTMAN (São Paulo, SP)

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Derrubar o muro é fácil, mas a questão da segurança na Cidade Universitária precisa ser levada em consideração.

JOÃO ANTONIO BRUNO NETTO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Raras vezes li em um jornal análise tão arguta sobre os embates entre o "partido da Justiça" e o "partido político" como a de Celso Rocha de Barros sobre o ex-presidente Lula e o juiz Sergio Moro. O que mais há de comum entre os dois, além do número 13?

PAULO RICARDO FABRIS (Porto Alegre, RS)

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O que vejo não tem nada de esquerda nem de direita, como diz Nabil Bonduki, muito menos de empreendedorismo. Vamos parar com a hipocrisia. A definição mais correta disso tudo é que o povo precisa viver apesar do Estado. Em qualquer lugar onde o Estado é inchado, ineficiente, corrupto e perdulário, a única coisa que resta é virar-se por si próprio. Não vamos glamorizar e "sociologizar" algo que é triste, vergonhoso e desumano. É a prova mais cabal da falência do Estado.

EDUARDO L. BASTOS (Novo Hamburgo, RS)

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