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    Temer tenta explicar o inexplicável em novo discurso, diz leitor

    21/05/2017 02h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
     O presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto a respeito das denúncias e áudios da delação da JBS
    O presidente Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto a respeito das denúncias e áudios da delação da JBS

    GOVERNO ENCURRALADO

    O novo pronunciamento do presidente Michel Temer tentando explicar o inexplicável é um marco nacional, empatando por pontos com o discurso farsesco de Lula dizendo que "o PT pode ensinar a combater a corrupção". Ambos já figuram na lista de momentos mais constrangedores da história recente da nossa República.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ )

    *

    Parece óbvio que não se pode confiar em alguém que construiu um império financeiro na base de falcatruas e propinas a agentes públicos. Tenho a certeza de que esse áudio com o quase ex-presidente Temer foi manipulado. O mais grave, porém, é a falta de atitude do presidente diante dos absurdos que ouviu. O fato de não ter dado voz de prisão ou no mínimo comunicar as informações à polícia já desmoraliza seu governo.

    KLAUS SERRA (Brasília, DF)

    *

    Gravar conversa com um presidente e vazar para a imprensa não seria ilegal se feito pelo dono da JBS. Mas um órgão do governo fazer isso me parece tão ilegal como no caso do "Bessias" de Dilma Rousseff. Nos dois episódios, o estrago político foi devastador. É uma espoleta que deve detonou o governo Temer, como detonou sua companheira de chapa.

    JOSÉ CLÁUDIO (Rio de Janeiro, RJ)

    *

    O simples encontro clandestino já depõe contra o presidente. Nem interessa se o conteúdo da conversa foi editado ou não. Não há que se aventar teorias de conspiração.

    LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)

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    Havendo ou não cortes, a extrema gravidade da conversa permanece a mesma. O contexto e o conteúdo do diálogo são acachapantes. A Folha, infelizmente, está associada ao mercado. Querem manter Temer na Presidência a qualquer custo.

    MAURO UMBERTO ALVES (Uberaba, MG)

    *

    O diálogo (habitual e secreto) de Temer com um grande empresário do país revela certa subserviência e defesa de interesses do grande capital por parte do presidente. Esse posicionamento não afeta sua atuação frente às reformas trabalhista e da Previdência? Devemos mesmo supor que elas serão feitas em defesa dos assalariados, salvaguardando suas conquistas e defendendo-os de ajustes que os prejudicarão?

    MANOEL VIRGÍLIO DE QUEIROZ (Santana de Parnaíba, SP)

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    Vivenciei os tempos do suicídio de Getúlio (1954), da renúncia de Jânio (1961) e da deposição do Jango (1964). Segui de perto e tomei posições políticas. Neste momento, embora não concorde com o governo de Temer, nem muito menos com suas reformas, estou convencido de que ele agiu corretamente em não renunciar. Penso que a ninguém, agora, interessa lançar gasolina na fogueira.

    TALES CASTELO BRANCO (São Paulo, SP)

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    A vitória da chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014 mostrou-se extremamente prejudicial ao país. Se Temer não renunciar, deveria ter seu mandato cassado pelo TSE. Não há tempo a perder. De sua parte, o eleitor precisa fazer escolhas melhores nas próximas eleições. Nosso país não aguenta mais erros assim.

    REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

    COLUNISTAS

    Mais uma vez Demétrio Magnoli dá uma aula de bom jornalismo, com sua coluna "É conspiração, mas são duas. Para refletir a realidade dos fatos, não é necessário privilegiar um dos lados. Lamentavelmente, neste caso todos são culpados, sem exceção.

    ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

    *

    O título da coluna de Demétrio já diz tudo. Parece que a dobradinha Janot-Fachin caracterizou uma claro abuso de autoridade, tanto do Supremo como da PGR, e não teve o menor cuidado em verificar a autenticidade de uma fita. A denúncia lançada a qualquer custo viola vários dispositivos da lei. Felizmente não colou.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    Apesar de geralmente não concordar com André Singer, parabenizo o colunista pelo texto equilibrado deste sábado. Realmente a conversa gravada com Temer não está muito clara. O conteúdo total, porém, não exime o presidente de ter cometido algum crime. Terá de prestar satisfação de seus atos à Justiça e à população.

    RUBENS SCARDUA (Mogi Guaçu, SP)

    *

    Realmente ainda há muita coisa para ser explicada, como diz Singer. As delações não surtiram efeito na Itália; duvido que deem certo aqui ou em qualquer outro país. Não acabam com a corrupção e favorecem os salvadores da pátria. Creio que as delações premiadas deveriam ocorrer apenas quando houver risco de vida para alguém.

    JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

    *

    "É claro que o presidente Michel Temer está sendo vítima de uma conspiração meticulosa e muito bem-sucedida". Li, reli e concluí: Reinaldo Azevedo conseguiu se superar.

    EDUARDO JORGE MARTINS MACHADO (Belo Horizonte, MG)

    *

    Brilhante análise, Reinaldo. PIB e emprego cresceram pela primeira vez desde a bancarrota petista. Temos saldo extraordinário na balança comercial. Reformas fundamentais caminham bem. Tudo isto é mortal para os esquerdopatas. O presidente foi, sem dúvida, vítima de uma emboscada, de uma tocaia armada com a participação da Justiça.

    LUIZ PEREIRA (Arapongas, PR)

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