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    'Se Temer ficou escandalizado, que chamasse a polícia', critica leitor

    23/05/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    Se o presidente ficou tão escandalizado quando Joesley disse que controlava dois juízes, não deveria ter encerrado a conversa e chamado a polícia? Acredito que essa deveria ser a sua única atitude.

    HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

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    Temer não mede consequências para se defender. Veja a declaração que fez em seu pronunciamento do dia 20, no qual coloca em dúvida a postura das instituições democráticas relacionadas à Justiça brasileira. Certamente não foi uma atitude republicana e digna de um presidente. Desesperado, reagiu dando um tiro no próprio pé.

    NILSON TADEU MOLARO (Araraquara, SP)

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    Mesmo sem a queda de Temer, existe um alívio no ar. Acostumamo-nos a conviver com notícias negativas dirigidas somente a um lado político. Agora que a máscara caiu, não tem mais como defender esses ocupantes do Planalto. Fazendo uma analogia aos tempos do ex-presidente Collor, a mesma mídia que o impulsionou ao poder depois ajudou a derrubá-lo!

    EVALDO BARCELLOS (S. Rita do Passa Quatro, SP)

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    É desrespeitoso com o leitor, com muitos de seus articulistas e com a própria história da Folha o posicionamento indefensável que vem apresentando. Tal como aconteceu com Eduardo Cunha, sem dúvida o governo Temer chegou ao fim. É hora de a Folha marcar posição. Afinal, de que lado está? Não é possível fazer vista grossa como o demonstrado. A que interesse serve o esforço do jornal em vã tentativa de escamotear a podridão?

    LUCIANO NASCIMENTO DA SILVA (Santos, SP)

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    DELAÇÃO DA JBS

    É bom lembrar que a JBS foi a grande beneficiária do governo Lula. Só do BNDES levou R$ 10 bilhões. É muito estranho sair da história sem punição e ainda vermos seus sócios irem morar em Nova York.

    ANTONIO TUCCILIO, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (São Paulo, SP)

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    Sobre a delação de Joesley Batista e suas consequências, Celso Rocha de Barros disse que "nenhum desses sujeitos é pior do que nós". Já eu digo, no popular, "me inclua fora dessa"!

    MARCELO M. COSTA (Goiânia, GO)

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    A delação da JBS nada mais é do que um tapa na cara do povo brasileiro. Todos os que são acusados se dizem vítimas de conspiração política. Chega de banalizar o país. Essa banda podre da política deve ser banida de cena. Tornozeleira é pouco para quem vai curtir a vida em condomínio de luxo. Cadeia para todos eles.

    SONIA R. VALENTIM PEIXOTO (São Paulo, SP)

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    AÉCIO NEVES

    Curioso o artigo de Aécio Neves, que usa os "argumentos" por ele sempre condenados: desqualifica o delator sem apresentar explicações. Se o dinheiro era lícito, por que foi entregue em espécie e não via depósito bancário? A motivação do delator pode não ter sido das mais nobres, mas isso não elimina o que houve. Não vi resposta a isso no artigo, apenas alegações de calúnia e manifestações de tristeza.

    LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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    É inacreditável que Michel Temer e Aécio Neves, homens públicos e políticos experientes, aleguem em suas defesas que foram ingênuos ao conversar com Joesley Batista. Ingênuos não presidem a Câmara dos Deputados nem governam Estados como Minas Gerais, muito menos presidem o Brasil.

    NINO TOLDO, desembargador (São Paulo, SP)

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    Aécio diz que foi "vítima de armação criminosa" e Temer de sua "ingenuidade". É a defesa de políticos arrogantes, petulantes e que se acham acima da lei brasileira por causa de seus postos ou sobrenome. O trabalhador comum age com honestidade e prudência, caso contrário vai para o tribunal e daí para a cadeia.

    RICARDO OSMAN G. AGUIAR (São Paulo, SP)

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    Após ler o texto de Marcos Augusto Gonçalves, bateu-me a sensação de que o jornal voltou a apontar rumos novos para a realidade nacional. A expressão transparente e concisa do jornalista ao descrever a postura do último ocupante da coluna como "uma fraude moral e política" resgata para nós, assinantes, o paradigma de independência do jornal, esquecido em alguns episódios de nossa história recente. O povo não acompanhará a desfaçatez do governo ilegítimo e de seus asseclas.

    JONAS NILSON DA MATTA (São Paulo, SP)

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    A Folha acerta ao eliminar Aécio Neves do sue quadro de colunistas. Lamentamos apenas a publicação do artigo "O crime da calúnia", no qual o ex-senador tenta justificar o injustificável, acreditando que vai se livrar da pecha de "corrupto" costumeiro, além da de covarde por aprontar e deixar sua irmã ir para a cadeia.

    JORGE A. C. LINO (São Paulo, SP)

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    Parabenizo a Folha por dispensar as colunas semanais do investigado por corrupção Aécio Neves. Como leitor, me sentia traído em vê-lo, na sua dissimulação, emitir opiniões neste grande jornal!

    PAULO CÉSAR PEREIRA (São Paulo, SP)

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    CARROS NA ESCOLA

    É fácil criticar pais que levam filhos às escolas em Londres. Difícil é falar sobre isso no Brasil, onde eu, com 16 anos, tenho medo de atravessar uma rua para ir ao shopping. Antes de trazermos o debate para cá, precisamos rever políticas públicas de segurança. Sem isso, os jovens chegarão à escola sem suas mochilas, pois terão sido assaltados. Quando Leão Serva critica os pais brasileiros na coluna, ele acaba se esquecendo desse mero detalhe.

    VINÍCIUS CASACA (São José dos Campos, SP)

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    CRACOLÂNDIA

    Parabenizo o prefeito e o governador de São Paulo pela ação conjunta na cracolândia. Não será fácil e o problema não é simples. Muitos criticam agora, mas uma atitude está sendo tomada! Além disso, a ordem foi restabelecida em um local que estava esquecido na capital. Acredito que a iniciativa deva perdurar para então ter sucesso. É um desafio.

    ALVARO BATISTA CAMILO, deputado estadual (PSD-SP) (São Paulo, SP)

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