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    Violência policial e convocação do Exército lembram a ditadura, diz leitor

    25/05/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    As tristes cenas de violência policial e o chamado às Forças Armadas para assumirem posição e garantirem "a lei e a ordem" remetem ao obscurantismo de 21 anos em que a democracia foi extinta no Brasil e protestar era crime. A respeito disso cantava o grande Gonzaguinha: "Memória de um tempo onde lutar por seu direito é um defeito que mata".

    YAGOO MOURA (Rio de Janeiro, RJ)

    *

    É impressionante como Temer e Aécio tentam desqualificar o delator em vez de assumirem seus crimes. O problema não está em como Joesley fez o que fez, mas no que esses senhores fizeram ao país.

    LUIZ FERNANDO PAULIN (Bragança Paulista, SP)

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    Temer, tentando defender-se das acusações que pesam contra ele no caso da JBS, afirmou ser "clandestina" a gravação apresentada pelo dono dessa empresa. Pergunta: como denominar a reunião por ele mantida com Joesley, na calada da noite, no porão do Palácio do Jaburu, onde o empresário entrou por uma garagem subterrânea?

    LUIZ COSTA (Salvador, BA)

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    DELAÇÃO DA JBS

    Tivessem um pingo de vergonha na cara e dignidade, a mesma que faltou à PGR, que presenteou a JBS com um acordo imoral, as autoridades brasileiras, incluindo a porção honesta da Câmara dos Deputados, deveriam estar pedindo há dias a extradição dos criminosos irmãos Batista. Mas é o Brasil).

    PAULO BOCCATO (Taquaritinga, SP)

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    Nossos podres Poderes, com "habilidoso" apoio de parte da mídia, articulam-se para desqualificar a delação da JBS, visando a livrar o presidente do indefensável. Nada de novo na República tupiniquim.

    JOSÉ CAMPOS LIBONATI (Recife, PE)

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    MALUF CONDENADO

    A condenação de Paulo Maluf, cujos escândalos acompanho desde 1970 com o caso dos Fuscas aos jogadores da seleção, representa o mais bem-acabado retrato do sistema de distribuição de Justiça neste país. O genial deputado ainda tem direito a recurso. Ele reduz esse pessoal implicado na Lava Jato a meros secundaristas trapalhões.

    CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)

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    Ora, não precisa prender. Basta tomar o dinheiro de volta, com juros e correção, como o governo cobra da gente se não pagamos na sexta um imposto que venceria no fim de semana. Mas cadê juiz com peito para isso?

    NAIR CAMPOS (Campinas, SP)

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    Maluf é a maior prova de que o crime compensa. No Brasil, claro.

    CEZAR AUGUSTO RIBEIRO (Ponta Grossa, PR)

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    CRACOLÂNDIA

    Existem regras —ou deveriam existir— para todos. É o que o promotor está dizendo. Amanhã ou depois a prefeitura resolve demolir a sua casa e lhe dá duas horas para sair. E aí? Aqui no Brasil é assim, as regras para o andar de cima são muitas; para o andar de baixo, não existem. Ou alguém já viu alguma demolição de espaço invadido ilegalmente por milionários?

    MARCIO MIRA (Curitiba, PR)

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    Triste perceber que nossos governantes não têm a menor noção do que estão fazendo. Querem apenas as manchetes positivas nos jornais, com ações sem profundidade técnica. Depois, a canoa vira e eles se escondem atrás de seu assessores.

    FERNANDO DE PAULO MORAD (São Paulo, SP)

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    Saúde, nesse caso, tem que começar pelo desmonte do local. As tentativas que esperaram pelo milagre de que só acolhimento e tratamento diminuiriam o problema não funcionaram. O local ícone de perpetuação do problema tem de ser extirpado. Sem ele é que se pode começar alguma tentativa de reconstrução para essas pessoas. Antes disso, nada vai funcionar, por mais que pareça cruel. Tem de ser feito.

    MARCUS MACHADO (Porto Alegre, RS)

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    Ficou claro que, "para assar o pato", Doria "põe fogo no fogão". Inacreditável!

    EIDE GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    Poderia ser adotado um protocolo semelhante ao de alguns países do Primeiro Mundo, onde a substância psicoativa é tolerada sob supervisão e acompanhamento, em locais adequados, que não possam prejudicar aqueles que nada têm a ver com isso

    TERSIO GORRASI (São Paulo, SP)

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    REINALDO AZEVEDO

    Sigilo da fonte é uma prerrogativa do jornalista segundo a qual ele não pode ser obrigado a revelar sua fonte. Revelar uma conversa telefônica entre jornalista e fonte não tem nada a ver com isso. Se a convers não guardava relação com a investigação, não deveria ser divulgada em proteção à intimidade, direito de que gozam todos os cidadãos.

    PAULO MAGALHÃES, advogado (Paris, França)

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    O esporte nacional é falar mal dos políticos. Dá ibope e não há risco. Poucos falam mal da Justiça. A imprensa nunca o faz, tem medo. Quando algum aventureiro ousa, a réplica da Justiça é cruel. Foi o que aconteceu com Reinaldo.

    JOSÉ COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

    -

    CIÊNCIA

    Adorei o "trote" relatado por Hélio Schwartsman. Talvez esse tipo de escárnio seja mais eficiente que argumentos racionais para demonstrar que há uma excessiva ideologização de "estudos" e "posturas" pseudocientíficas.

    GUSTAVO VON KRÜGER (Belo Horizonte, MG)

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