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    Temer distribui ministério para manter foro de Loures, diz leitor

    01/06/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    No pântano de Brasília, florescem diferentes tipos de plantas, mas elas exalam o mesmo cheiro nauseabundo. Quando Dilma Rousseff era presidente, quis nomear Lula ministro para que tivesse imunidade. Agora, o presidente Michel Temer quer Rodrigo Rocha Loures deputado para mantê-lo calado e assim evitar que faça delação premiada.

    FRANCISCO M. SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

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    A falta e cerimônia com que o presidente oferece um ministério a qualquer um que permita manter o foro privilegiado para Rodrigo Rocha Loures, o deputado da mala, deixa escancarado o absoluto descaso com que é tratada a nossa administração pública. Por falar nisso, para que serve um Ministério da Transparência?

    FERNANDO PACINI (São Paulo, SP)

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    No artigo "Em defesa das instituições", Ives Gandra da Silva Martins e os outros signatários deixaram patente seu fundamentalismo ideológico. Criticaram o MPF pela quebra do direito à privacidade do atual presidente, bem como o pedido de abertura de inquérito "sem o cuidado mínimo de periciar a gravação". Por que os zelosos juristas não fizeram o mesmo questionamento de quebra de constitucionalidade quando foi desrespeitado o sigilo da presidenta Dilma, num célebre contato telefônico?

    ARIALDO PACELLO (Piracicaba, SP)

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    Os respeitados juristas Ives Gandra, Sérgio Ferraz e Adilson Dallari conseguem sintetizar com maestria o descalabro moral, político, jurídico e institucional que atualmente assola nosso país. Como numa conspiração gigantesca, a PGR, o ministro Fachin, a OAB e as poderosas Organizações Globo tomam atitudes açodadas, visando a desestabilizar a recuperação que vinha experimentando o Brasil. A quem isso interessa?

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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    Os tempos mudaram, todo cidadão anda com um gravador no bolso, em seu celular. Os missivistas não atentaram para o fato de que o presidente em momento algum negou o encontro ou a conversa no porão do palácio, na calada da noite, com um notório pagador de propinas. O fato de o preposto indicado pelo presidente ter recebido uma mala de dinheiro também escapou à atenção dos nobres juristas. As instituições brasileiras estarão em perigo se fatos como esses continuarem impunes.

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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    Para presidir o Brasil nas atuais circunstâncias, será necessário respeitar o binômio honestidade e malandragem. Honestidade, coisa quase impossível de achar entre os políticos, para parar de dilapidar o suado dinheiro dos brasileiros. Malandragem para dobrar a Câmara e o Senado, onde o clamor público é considerado doença e só se fazem projetos visando aos interesses próprios. Será que existe alguém com esses atributos?

    GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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    GILMAR MENDES

    Até quando o ministro Gilmar Mendes abusará da paciência do povo? Pode um juiz que vai julgar a chapa Dilma-Temer convidar o próprio Temer para participar de evento de sua faculdade, patrocinado pelo governo? Vamos, como sempre, ler as notícias, fechar o jornal e continuar nossas vidinhas, deixando a reação legítima para um ou outro colunista? Ate quando?

    EDSON PEDRO ROCHA (São Paulo, SP)

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    PRESCRIÇÕES

    No cenário atual, é incompreensível a falta de debates, projetos ou interesse em alterar os prazos prescricionais previstos no Código Penal brasileiro, bem como de abolir de uma vez a prescrição retroativa. Os prazos são de 1940, quando a sociedade e o número de crimes eram muito menores. Do jeito que está, assistiremos a um espetáculo de extinções de punibilidade ao final da Lava Jato, depois de tanto trabalho.

    AMELETO MASINI, professor de direito penal (São Paulo, SP)

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    CRACOLÂNDIA

    O crack é terrível; dentre outros males, destrói os neurônios. Ainda assim, não conseguiu destruir a incrível lucidez da ex-usuária Janaína Xavier. Entendo a ação do prefeito João Doria, de quem sou fã; ele deseja tentar fazer alguma coisa para eliminar esse pavoroso mal. Só que, como Janaína disse, a coisa é bem mais complexa do que "acabar com a cracolândia" e internar à força seus habitantes. Parabéns, Folha, por essa verdadeira joia de entrevista!

    FERNANDA CORDEIRO GAZOLA (Belo Horizonte, MG)

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    "Meu fascista interior" é um inteligente e oportuno artigo de Marcelo Coelho. De forma irretocável, o parágrafo final ilustra as concepções e as iniciativas do atual alcaide paulistano. Inevitável concluir isto: hoje, a cidade de São Paulo tem à frente de sua administração um êmulo de Benito Mussolini.

    CAIO N. DE TOLEDO (Campinas, SP)

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    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    É, no mínimo, contraditório um veículo de imprensa defender em editorial que a "mera abertura de debate" sobre as reformas da Previdência implica "riscos consideráveis" e que "abrir negociações" seria precipitado e imprudente. Notório que a Folha defenda os interesses dos dominantes, mesmo contra a vontade popular, como sabe o jornal. Daí a propor um nó na garganta das pessoas, a calar a indignação, é demais.

    ROBSON DE SOUZA BITTENCOURT, presidente da Federação dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

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    INOVAÇÃO EDUCATIVA

    Em nome do Centro do Professorado Paulista (CPP), cumprimento a Folha pela realização do 2º Fórum de Inovação Educativa. À frente de uma entidade que representa o magistério, reconheço a contribuição do evento para a valorização dos professores, sobretudo com relação ao salário. O caderno especial de sábado (27/5) foi assertivo ao concluir que remuneração digna pode reverter o desprestígio da carreira. Essa é a bandeira das entidades da categoria e o apoio da imprensa nesse sentido é imprescindível.

    JOSÉ MARIA CANCELLIERO, presidente do CPP (São Paulo, SP)

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