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    Leitores criticam decisão do PSDB de permanecer no governo Temer

    14/06/2017 02h00

    PSDB NO GOVERNO

    Triste a situação do PSDB. Primeiro, pede a cassação da dupla Dilma-Temer por abuso do poder financeiro proveniente de propinas. Agora, decide permanecer no governo Michel Temer, mesmo sabendo que as delações da JBS são inegáveis —e também por isso não toma nenhuma atitude contra Aécio Neves. Ou seja, mais um partido que não é confiável.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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    Depois da vergonhosa maracutaia para manutenção de Temer no poder, o PSDB decide de forma oportunista permanecer em um governo para o qual o próprio partido pediu a pena de cassação. Isso é que é integridade! Definitivamente não será com homens assim que teremos uma nação com dignidade.

    FLÁVIO R. FONSECA (Mendes, RJ)

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    O PSDB deu um tiro no próprio pé ao permanecer na base do governo. A manutenção de apoio a Temer e sua temerária gestão trará consequências negativas ao partido. Eleitores honestos e conscientes não votarão em apoiadores de malandros contraventores, fato que acarretará nefastas baixas ao "tucanato" nas eleições de 2018.

    MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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    No momento em que o país atravessa uma grave crise política com base na corrupção, o mínimo que o PSDB poderia fazer era se desligar desse governo, sinalizando à nação a necessidade de um mínimo de decência que todo governo deve ter. A decisão de permanecer ligado a Temer só faz convencer a população de que o partido é realmente conivente com a indecência que assola a nação brasileira.

    CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

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    Contribuindo para a manutenção dos velhos padrões coloniais de compadrio, o PSDB, para se manter no poder que não conquistou nas urnas, presta um ridículo desserviço ao país.

    FRANCISCO ANDRADE CARNEIRO (São Paulo, SP)

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    PMDB, PSDB e TSE: isso sim é coligação!

    MOUZAR BENEDITO (São Paulo, SP)

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    JULGAMENTO NO TSE

    O ministro Gilmar Mendes disse que o Supremo Tribunal Federal é um tribunal de solistas. Esqueceu-se de que o maior solista é ele, que no TSE ignorou o enorme e bem elaborado trabalho do relator Herman Benjamin. Mendes votou pela absolvição, deixando de considerar os aspectos técnicos do processo. Votou pela continuidade do governo, em virtude de não poder "desconsiderar a soberania popular". Deu uma de ditador supremo.

    JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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    SINDICATOS

    Sobre o artigo "O Brasil precisa dialogar com o Brasil", Paulinho da Força é um sindicalista típico, que não quer nada solucionado. É melhor ganhar tempo com diálogos inócuos do que ter que enfrentar demandas claras para soluções necessárias. Pobre Brasil de tantos sindicatos disfarçados de partidos políticos.

    JOSE TARCISIO PIAU (Belo Horizonte, MG)

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    PETROBRAS

    Reportagem informa que a CVM julgará a Petrobras "por indução do investidor ao erro, ao não deixar claro que o comprador de ações ordinárias preferenciais não teria direito a poder de voto". Acho que isso não é tão grave quanto a indução do comprador à ilusão do futuro maravilhoso da empresa com o pré-sal, enquanto os diretores roubavam descaradamente. Eu, como tantos outros que compraram ações, sinto-me ludibriado e roubado, sem vislumbrar se esse "futuro maravilhoso" um dia vai chegar.

    VALERIANO D. DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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    SELEÇÃO BRASILEIRA

    E o rei Pelé voltou! Como a luz do sol entrando pelas portas e janelas, a transmissão multiplataforma de dois jogos da seleção brasileira merece comemoração nestes tempos politicamente estranhos, porém sabidos. Ufa, que alívio! Considero uma grande evolução poder ver o jogo e não ter que ouvir dezenas de chamadas para beber cerveja e para assistir às inúmeras novelas da Globo.

    ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

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    TRANSPORTES

    A CPTM reitera que são regulares os contratos celebrados com as empresas citadas. A companhia e os empregados mencionados apresentarão suas alegações em juízo a fim de comprovar a improcedência da denúncia. As licitações tiveram a participação de 11 empresas, que respeitaram na íntegra a lei 8.666. As vencedoras garantiram desconto de 30% em relação aos preços de referência, estabelecidos com base em pesquisa de mercado iniciada no fim de 2011, o que representou economia de R$ 430 milhões (base agosto/2012) ao Estado.

    SÉRGIO DE CARVALHO JR., gerente de Relacionamento CPTM (São Paulo, SP)

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    Sobre "Desconto de Cabral a empresas de ônibus tramitou 'a jato'", reiteramos que a desoneração do IPVA, praticada em 22 capitais, inclusive São Paulo, serviu para amenizar prejuízos das empresas em 2013, com a suspensão, em junho, do reajuste concedido no início daquele ano. Para trens e metrôs, houve redução de ICMS de energia. A concessão do desconto foi o desfecho de uma discussão iniciada em 2013; ele, porém, só representou 0,5% da tarifa prevista para 2014. Todos os valores foram restituídos.

    RODRIGO MACIEL, diretor jurídico da Fetranspor (Rio de Janeiro, SP)

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