• Painel do Leitor

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    Quando país se acha nessa letargia, não há aprovação que resista, diz leitor

    25/06/2017 02h00

    Beto Barata/PR
    O presidente Temer embarca de volta para o Brasil após viagem à Europa
    O presidente Michel Temer embarca de volta para o Brasil após viagem à Europa

    GOVERNO ENCURRALADO
    Os números do Datafolha demonstram que, embora o epicentro da crise seja político-institucional, as insatisfações da população se tornam concretas quando a economia e o dia a dia são atingidos. Quando o país se encontra nesse estágio letárgico, não há qualquer aprovação que resista.

    ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo)

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    Não tenho vergonha de ser brasileiro. Não faço parte dos 47% da população que pensa assim. Mas tenho vergonha dos homens públicos que se corrompem e que governam mal o Brasil. Tenho vergonha de alguns empresários que corrompem políticos porque também são corruptos.

    RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo)

    *

    Tudo isso será ignorado pelos senhores deputados, assim como o Senado, em seu comitê de falta de ética, ignorou a enxurrada de provas contra o senador afastado Aécio Neves. E farão isso rindo, pois ninguém se mexe.

    WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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    Independente da qualidade do gravador, os delitos contidos na gravação são graves! O argumento da defesa era de que o áudio foi editado. E agora, o que diz aquele que foi flagrado com a boca na botija?

    JULIO SHIOGI HONJO (Arapongas, PR)

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    AMAZÔNIA
    Os donos do agronegócio amazônico adoram dizer que são eles que colocam a comida na nossa mesa. É mentira. O arroz é plantado no sul, o feijão, em Minas e no Centro-Oeste, e as hortaliças e legumes são de pequenos produtores rurais. O agronegócio de grande porte só produz cana, soja, milho e carne, sendo que a maioria nem é destinada aos brasileiros.

    EDUARDO DE LIMA (São Paulo, SP)

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    GLEISI HOFFMANN
    A situação vai além do que disse a senadora Gleisi Hoffmann. Só haverá saída democrática com eleições diretas e gerais, para presidente, vice, senadores e deputados federais. Melhor ainda se nenhum dos que ocupam atualmente as vagas puderem disputar as eleições, pois todos frustraram as expectativas do povo.

    PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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    STF
    Sou de um tempo em que discordando, concordando, indeferindo ou não, pedindo vista ou não, não se batia boca no plenário do Supremo Tribunal Federal, onde havia sempre o máximo de cortesia e respeitabilidade, já que se trata da maior instância brasileira, o espaço judicial mais importante deste país. Às vezes, parece que estamos presenciando a alta corte desrespeitando a sociedade e a imprensa e se comportando de forma lastimável. Não deveria ser assim.

    DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)

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    CRACOLÂNDIA
    Dez horas de espera? Falta de planejamento, falta de recursos, improvisação, apenas marketing. Imagine o tipo de internação que o programa está proporcionando. Com certeza, um depósito de viciados. E Doria declarou que a cracolândia tinha acabado. Só mudou de lugar. Política higienista e mentirosa.

    PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS (São Paulo, SP)

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    MALUF CONDENADO
    Depois da corte de Jersey, famoso paraíso fiscal, agora é a vez de a Justiça francesa condenar Paulo Maluf por lavagem de dinheiro. Já na República das bananas, o nobre deputado continua beneficiando-se da morosidade e complacência da Justiça.

    RICARDO BERTINI FILHO (Jaguariúna, SP)

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    COLUNISTAS
    Penso na contribuição que Janio de Freitas daria ao país se decidisse, ao menos uma vez, fazer uma única crítica ao PT. Uma só. Morrerei antes de presenciar esse milagre? Essa atitude seletiva e teimosa é coerente com sua biografia?

    MARIA CECÍLIA DE ARRUDA NAVARRO (Bauru, SP)

    Já era um grande admirador do colunista Celso Rocha de Barros, mas a sua resposta ao secretário de Comunicação Social da Presidência me fez mais fã. Ele foi na veia, tanto em relação ao secretário quanto ao seu chefe. De lavar a alma.

    NICOLA GRANATO (Santos, SP)

    *

    Contestar os comitês de verificação nos concursos públicos que estabelecem cotas raciais não dando "espaço para juízos de terceiros", como sugere Hélio Schwartsman, é irresponsabilidade ou má-fé. O beabá da gestão pública exige transparência e fiscalização. É desonesto citar a Lei 12.288, que prevê a autodeclaração, sem esclarecer que o objetivo básico daquele estatuto (art. 1º) é garantir à população negra a igualdade de oportunidades. Precisamente o que as políticas de cotas em seus comitês buscam efetivar, como já definiu o STF.

    HELIO SANTOS, presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá (Salvador, BA)

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    *RESPOSTA DO COLUNISTA HÉLIO SCHWARTSMAN- Se o missivista for capaz de enumerar critérios minimamente científicos para diferenciar negros e pardos de brancos, podemos conversar sobre esses tais comitês. Caso contrário, entramos no reino da pura subjetividade.

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