• Painel do Leitor

    Saturday, 27-Apr-2024 12:32:53 -03

    Polícia Federal e STF brincam de 'prende-e-solta', diz leitora

    04/07/2017 02h00

    GEDDEL PRESO

    Amanhã Geddel estará solto. Quem quer apostar?

    FIDELCINO GONÇALVES (Cruzeiro do Oeste, PR)

    *

    A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal brincam de prende-e-solta. A PF prende, um ou dois dias depois alguém do STF manda soltar. Nós nem sabemos mais quem está preso e quem está solto.

    REGINA ULHÔA CINTRA (São Paulo, SP)

    *

    Enquanto a PGR (haja bambu, doutor Janot), juizados de primeira instância, os TRFs e alguns membros do colegiado do TSE trabalham firmes no combate à corrupção, o STF se transforma numa festiva quermesse com as benevolentes ações entre amigos. Tempos estranhos, ministro Marco Aurélio, tempos muito estranhos!

    CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

    -

    DATAFOLHA

    O problema é a confusão ideológica dos próprios partidos. O PT, supostamente de esquerda, governou em aliança com setores da direita, algumas deploráveis. Lula e Dilma criaram o Bolsa Família para os pobres e o "Bolsa BNDES" para megaempresários. E foi o PT que colocou o conservador Temer como vice. Já o PSDB se diz social-democrata, mas é neoliberal privatista. Pediu a cassação da chapa Dilma-Temer, mas ora apoia Temer, ora não apoia.

    HENRIQUE CAVALLEIRO (Brasília, DF)

    *

    A direita teve um problema de análise de conjuntura durante o processo de impeachment e principalmente depois dele. Não levou em consideração que parte da esquerda havia abandonado o PT devido aos seus métodos de governo. Isso viabilizou popularmente o impeachment. O programa posterior ("vamos eliminar a esquerda") deu resultado contrário: reaglutinou a esquerda. E o PT, sem a arrogância de ser governo, tornou-se mais palatável.

    JOSÉ RICARDO BRAGA (Brasília, DF)

    *

    Esse papo de que não existe nem esquerda nem direita e que tudo está se relativizando é conversa mole para boi dormir. As duas ideologias permanecem ativas como visões de mundo e de sociedade. No Brasil, não houve nenhum governo de direita até hoje (não confundir direita com regime militar). No entanto tivemos sempre governos socialistas (sejam fabianos, marxistas ou nacionalistas). O povo? Basta dar mortadela que o povo vota.

    EDUARDO LEIVAS BASTOS (Novo Hamburgo, RS)

    *

    Penso que a pesquisa é falha porque não perguntou ao eleitor se ele reconhece algum partido de esquerda dentre os que governaram o país após o regime militar. A resposta provavelmente seria a de que nenhum partido de esquerda governou desde então, porque a população já percebeu que o PT só diz que é de esquerda para iludir os jovens idealistas e os professores engajados. Aliás, o PT, para ser coerente, deveria mudar seu nome para Partido das Empreiteiras ou Partido dos Banqueiros.

    NELSON VIDAL GOMES (Fortaleza, CE)

    *

    Nunca vi reportagem tão tendenciosa e fora da realidade. Quem falou que a direita é intolerante a homossexuais e acha que o povo é preguiçoso? O único item correto é que a direita quer mesmo menos Estado na sua vida. O resto é bobagem do Datafolha.

    MARCO ANTONIO GODOY PEREIRA (São Carlos, SP)

    -

    REFORMA POLÍTICA NA FRANÇA

    Excelente a proposta de reforma política apresentada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. A diminuição do número de parlamentares provoca redução de custos na campanha e nos gastos do Parlamento. A restrição à reeleição para o Legislativo permite maior renovação política. A introdução de mecanismos de eleição proporcional corrige as distorções do voto distrital puro em dois turnos. Há claro um equilíbrio entre representatividade e governabilidade ao buscar maior eficiência do sistema político-eleitoral.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

    -

    AÉCIO NEVES

    O ministro Marco Aurélio Mello, a quem admiro por sua ponderação, surpreendeu-me com seus exagerados elogios a Aécio Neves. Para mim, só faltou ele dizer que votou no tucano para a Presidência da República!

    JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE (Mogi Guaçu, SP)

    -

    DELFIM NETTO

    O poder privado sempre disse a última palavra neste país, daí a enorme desigualdade. Delfim Netto continua lúcido, competente e nos ensinando muito. Muito boa a entrevista!

    MARIA JOSÉ F. AMARAL (São Paulo, SP)

    -

    COLUNISTAS

    Entendo o ponto de vista do colunista Luiz Felipe Pondé, porém, quando o vejo expor esses pensamentos também me pergunto se não há paixões ocultas por trás de tanto pessimismo. O amor sempre foi exceção, ainda mais quando tratamos de dinheiro, mas ele existe. Graças a Deus ainda há filhos que amam seus pais e que podem cuidar deles, pessoalmente ou não, de acordo com a situação de cada um. Triste a visão do articulista, embora concreta.

    RODRIGO RIBEIRO DA SILVA (São Paulo, SP)

    *

    Sobre a coluna de Eduardo Scolese, é a mais pura verdade que o futebol moderno afasta pobres e negros dos estádios. O grande marco dessa separação foi o fim da geral do Maracanã, em 2005. Tão bom quanto assistir a um FláxFlu pela TV era acompanhar a festa do povão na geral. De lá para cá, o futebol brasileiro seguiu o mesmo caminho da alegria associada ao esporte: foi minguando, minguando...

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

    *

    A coluna de Cony "Pais e filhos" demonstra que o colunista é mesmo um homem de seu tempo —os anos 1930. Acreditar que berço e origem paterna (aliás, as mães nem para esse fim servem) denotam potencial nobreza de caráter e valor é o tipo de inferência que nos permitiu chegar ao fosso moral dos dias atuais. Que o digam as numerosas famílias de "berço" que sustentam o capitalismo estatal brasileiro —algumas desde os presídios.

    CAROLINA MOULIN (Rio de Janeiro, RJ)

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024