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    Bangue-bangue de Palocci e Mantega ilustra vícios do país, diz leitor

    DE SÃO PAULO

    09/07/2017 02h00

    DELAÇÃO

    O bangue-bangue entre Antonio Palocci e Guido Mantega tem um viés interessante. Ilustra bem alguns vícios do país. É sabido que ministros da Fazenda, do Planejamento, diretores do Banco Central, entre outros, sempre se utilizaram de informações privilegiadas para beneficiar setores e empresas específicas. Foram muitos os que saíram da iniciativa privada, com salários milionários, para fazer parte de governos, recebendo valores infinitamente menores. Quanto amor à pátria!

    ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

    *

    O PT sempre acusou os governos anteriores de beneficiar os banqueiros. Se de fato for esse o conteúdo de uma possível delação de Palocci, a imagem do partido irá sofrer mais um forte baque. As pessoas esclarecidas sabem muito bem que o discurso do PT é uma farsa.

    OTÁVIO CARVALHO (Petrolina, PE)

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    Caso tudo seja verdade, o comportamento de Guido Mantega foi asqueroso. Como consequência, formou-se um cartel no sistema bancário. Sem concorrência verdadeira, o consumidor fica exposto a maiores preços pelos serviços prestados, os quais tendem a piorar de qualidade, pois certamente existe fixação de preço entre os atores.

    CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

    *

    São muito estranhas essas delações. Segundo a reportagem, para aceitar fazer acordo, os investigadores exigem que o preso confirme informações feitas em outras delações. E tudo ocorre sem apresentação de prova alguma. É forte o cheiro de perseguição política. Não é à toa que Lula cresce a cada pesquisa.

    VIÇOSA (Viçosa, MG)

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    G20

    Ninguém deu a mínima importância a Michel Temer na reunião das principais economias do mundo, na Alemanha ("Com crise política, Temer deixa cúpula do G20 antes do fim", "Mundo", folha.com/no1899571). Os líderes mundiais sabem que ele não representa o Brasil, já que está prestes a ser apeado do cargo e de prestar contas à Justiça.

    ANTONIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

    -

    GOVERNO ENCURRALADO

    Centrar a defesa na desqualificação da gravação feita por Joesley Batista não representa uma confissão de culpa do presidente Temer? Até agora ninguém ofereceu uma explicação crível para a mala com R$ 500 mil recebida por Rodrigo Rocha Loures, homem de confiança do presidente.

    ALEX STRUM (São Paulo, SP)

    -

    EMAGRECEDORES

    Em que país estamos? A Anvisa, responsável pela liberação de medicamentos, proíbe, com toda a razão, inibidores de apetite, e políticos aprovam lei permitindo a sua produção e comércio? A Anvisa, de todas as maneiras possíveis, precisa impedir o uso dessas substâncias nocivas.

    WERNER ZIMMERMANN (Florianópolis, SC)

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    COTAS NA USP

    Sempre que se discute a questão de cotas nas universidades públicas aborda-se a questão no topo, e não na base. Assume ares demagógicos a pretensão de equalizar os desníveis sociais com a simples adoção de reservas de vagas, quando o problema de acesso à universidade não está na condição social ou étnica do candidato, mas na baixa qualidade do ensino básico oferecido pelo próprio governo.

    FRANCISCO MANOEL DE SOUZA (Rio Claro, SP)

    *

    Fiquei impressionada com os malabarismos retóricos utilizados pelo professor Sérgio Almeida para disfarçar seu preconceito contra pobres em geral, e negros em particular, ao combater a política de cotas da USP. Argumentar que a presença de pessoas pobres de escolas públicas vai afastar "bons alunos e bons professores" é a forma mais descarada de dizer que lugar de pobre não é na Casa Grande.

    MACER NERY FILHO (Campinas, SP)

    -

    COLUNISTAS

    Em sua coluna, Reinaldo Azevedo escreveu uma série de barbaridades contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Pareceu-me uma total e desnecessária falta de respeito para com uma alta autoridade do país, legalmente constituída, por mais que Reinaldo não concorde com seus métodos de atuação.

    MARIA ELISA AMARAL (São Paulo, SP)

    *

    Acompanho a coluna de Luiz Felipe Pondé com atenção. Ele sempre aborda temas instigantes com muita propriedade. Foi o que aconteceu com "O Pai". Após sua leitura, não podemos mais ficar indiferentes ao assunto ali abordado e nem deixar de refletir sobre a questão.

    ANTÔNIO DÍLSON PEREIRA (Curitiba, PR)

    *

    Para exemplificar sua decepção com o país, Alexandre Schwartsman ataca a defesa que a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) faz da Zona Franca de Manaus, na região Norte, a mais carente da nação. Quanto à zona (nada franca) de São Paulo, o Estado mais próspero, sob o domínio das falcatruas do tucanato, nada a declarar. É a ética de quem defende justiça na casa dos outros, mas pede misericórdia na nossa.

    ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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