• Painel do Leitor

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    Parece que vivemos um Campeonato Brasileiro de presidentes, diz leitor

    10/07/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    São nítidos os movimentos de Rodrigo Maia rumo ao poder. Afinal, ele nunca teria chances numa disputa eleitoral para presidente. Ou se agarra à chance que cai em seu colo hoje e entra para a história como presidente da República, mesmo que por poucos meses, ou corre o risco de ser apenas vagamente lembrado como mais um presidente da Câmara.

    JEFFERSON VIEIRA (São Paulo, SP)

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    Agora até os deputados querem a saída de Michel Temer. Rodrigo Maia não é um bom nome, pois também pode cair a qualquer momento. O melhor mesmo seriam eleições diretas, mas Temer fora do Planalto já é um avanço.

    CLAUDIO MAHLER (São Paulo, SP)

    *

    Parece que vivemos um Campeonato Brasileiro de presidentes. Disputas comandadas nos tapetões, sem torcida e sem vitórias.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    O que esperar de um país em que um vice-presidente trama a queda da titular do cargo, com a ajuda de um ex-presidente da Câmara que hoje está preso, e, pouco mais de um ano após assumir o comando da nação, corre o risco de também ser posto para fora, num golpe dentro do golpe dado pelo atual presidente da Câmara?

    MARCOS BARBOSA (São Paulo, SP)

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    O PSDB e sua agenda perderam as últimas quatro eleições presidenciais. Apesar disso, seu novo presidente, Tasso Jereissati, age no palco do teatro político nacional como se dele fosse proprietário. Pergunto-me de onde vem a sua certeza de estar representando os interesses da população para poder decidir quem derrubar e quem apoiar.

    FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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    REVOLUÇÃO DE 32

    Justíssimo o pagamento de pensão vitalícia aos combatentes, ou a seus parentes, da Revolução Constitucionalista. Eles são heróis e merecem cada centavo pago pelo Estado.

    CAIO VINICIUS DE M. G. SIMIONI (São Paulo, SP)

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    A maioria dos benefícios pagos aos veteranos e a suas famílias tem o valor de R$ 720 mensais. Ou seja, menos que um salário mínimo. E menos do que qualquer terrorista comunista recebe da União. Os combatentes lutaram contra uma ditadura que se instalava no país. São guardiães dos melhores valores paulistas. Mereciam receber muito mais.

    FLAVIO TORRES (São Paulo, SP)

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    Dá vontade de começar uma revolução ou montar um grupo terrorista. Embora não seja vantajoso no momento, é um bom investimento para o futuro.

    JOSÉ GOMES ROCHA (Aracaju, SE)

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    REFORMA TRABALHISTA

    A sociedade evoluiu, e a leis devem evoluir com ela. As normas trabalhistas foram criadas há mais de 70 anos, numa outra realidade. A esquerda, no entanto, insiste em manter o país no atraso.

    JOSÉ SALIBA (São Paulo, SP)

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    As empresas e o governo querem legalizar o que é ilegal. Falam mal da Justiça do Trabalho, mas é ela que garante condições mínimas aos trabalhadores. Se hoje a situação já é muito complicada, com desemprego e baixos salários, com a aprovação da reforma ficará ainda pior.

    MARCO ANTONIO NIGRO (São Paulo, SP)

    Cotas na USP

    Cotas, sociais ou raciais, são medidas preconceituosas e discriminatórias. O problema é a baixa qualidade do ensino. O poder público, ao invés de nomear especialistas no Ministério e nas secretarias de Educação, coloca apenas políticos e apoiadores. Um absurdo.

    LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

    *

    Parabéns à USP por esta decisão. Nunca é tarde para tentar reparar a barbárie que foi a escravidão. As marcas dessa prática desumana são muitas e justificam plenamente a política de cotas. Enfrentemos eventuais obstáculos e pratiquemos, cada vez mais, políticas de reparação.

    SÉRGIO LESSA (Salvador, BA)

    Igreja Universal

    Analiso a atividade da Igreja Universal e de similares pela perspectiva da atuação social. Nas periferias do Brasil, onde predomina o desamparo, as igrejas exercem importante papel, sobretudo no combate e controle da violência doméstica, na evangelização e recolocação profissional de jovens. Não é pouca coisa, ante a inépcia do poder público no que se refere à população mais pobre e vulnerável.

    LEILA DE OLIVEIRA, jornalista (Campinas, SP)

    *

    A Universal não se distancia da Igreja Católica, que construiu um império, um país riquíssimo, com obras de arte de valor imensurável, por meio da contribuição de fiéis que acreditavam assim estar reservando um lugar especial no céu. Ambas as igrejas acolhem os sofredores. Portanto, Deus acarreta sucesso financeiro.

    Ângela Luiza Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

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    Frequento a Universal há 21 anos e posso testemunhar que nunca ouvi nas reuniões qualquer menção ou crítica a governos. Quanto à captação de recursos, considero que eles são utilizados para abrir templos em outros países. A maioria das catedrais tem acomodações confortáveis, elevadores, estacionamento grátis e seguros. As palavras dos pastores são no sentido de ensinar a Bíblia. Então, qual seria o problema?

    JANE VIDAL (Jundiaí, SP)

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