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    Não dá para levar Renan a sério, mesmo quando tem razão, diz leitor

    11/07/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    Com relação à entrevista com Renan Calheiros, quem acompanha a política com um mínimo de isenção e senso crítico sabe que ele age sempre de acordo com seus interesses pessoais. Se recebesse do governo Temer verbas e cargos, defenderia a sua legitimidade com a mesma veemência com que hoje se apresenta como seu crítico mais corrosivo. Não dá para levar a sério suas afirmações, mesmo quando são corretas.

    SIMON WIDMAN (São Paulo, SP)

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    Se um delinquente e réu como Renan Calheiros apoia Maia, então boa coisa ele não é.

    CAIO MILANI (Holambra, SP)

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    Interessante que os jornais usem o termo "aliado" para aqueles que dão seu apoio à políticos, líderes, candidatos, membros do Judiciário etc. Depois de tantos escândalos (fora os que ainda virão), não seria mais correto chamar de "comparsa"?

    ANDRÉ LUIS COUTINHO (Campinas, SP)

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    Com um Congresso desacreditado, constituído por políticos em sua maioria em ruína moral, existe um nome que dá credibilidade e estabilidade à nação: Henrique Meirelles. As ponderações divulgadas na Folha esclarecem que ele talvez seja o nome em que todo brasileiro ainda acredita.

    MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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    Parabéns a Fernanda Young pela coragem de mencionar os nomes dos políticos que não suporta. Eu acrescentaria mais alguns, inclusive aqueles que irão delatar daqui para a frente seus próprios pares em busca de uma sobrevida política. Mas é preciso que fiquemos todos atentos para o perigo do surgimento de populistas enganadores, das duas extremidades radicais da política brasileira.

    RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo, SP)

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    Analisando o comportamento de grande parte dos nossos políticos podemos concluir que, em curto espaço de tempo, lamentavelmente, não veremos mudanças em suas reprováveis condutas.

    ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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    CABEÇAS PRETAS

    Vejo com tristeza o que se segue na Folha desta segunda (10). O título do texto é: "Principais nomes dos cabeças pretas". O roteiro é o mesmo para todos: foto, nome e pequeno resumo de vida. A pauta se esgarça e se apequena na única política mulher, a respeito da qual a Folha aparentemente achou relevante enfatizar que "não gosta de beber e ama doces". Será que se ela fosse homem a frase tola seria publicada dessa forma? Edição machista, tendenciosa e bobinha mesmo. Gosto da Folha, mas às vezes...

    MARÍLIA MEDEIROS (São Paulo, SP)

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    Não pude deixar de perceber que, entre os cinco "jovens políticos" retratados, apenas um não é descendente de outro político. Suspeito que essa seja uma regra: dinastias políticas se perpetuando no poder. O Brasil infelizmente continua sendo um conjunto de capitanias hereditárias.

    RENATO GENTILE ROCHA (São Paulo, SP)

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    UM MUNDO DE MUROS

    A foto chocante de Lalo de Almeida sobre a menina somali Salado nem precisaria de legenda. Esse tipo de imagem, por si só, toca-nos tão tristemente que nos leva a perguntar: a que viemos?

    KARLA THAIS NOBRE ABRAHAO (São Paulo, SP)

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    A foto da pequena Salado, publicada na capa da Folha, é o retrato pronto e acabado do quanto a humanidade ainda tem de evoluir para se tornar digna do significado maior da palavra.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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    COLUNISTAS

    Alessandra Orofino trata com extrema competência e sensibilidade o problema do aborto. Sendo que o único método 100% seguro de evitar a gravidez é não ter relações sexuais, é absurdo não permitir que as mulheres possam dispor do próprio corpo. São diretamente afetadas durante a gravidez, com alterações físicas e emocionais, algumas das quais persistem por muito tempo. Que tal acabar com o falso moralismo e dar a elas a chance de escolherem o que fazer?

    EDUARDO PASSOS (São Paulo, SP)

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    Junto ao excelente artigo de Luiz Felipe Pondé, ficamos estarrecidos em ver uma ilustração que julgamos obscena, gratuita, desnecessária, de mau gosto, agressiva, desastrada, imprópria, reproduzindo ao lado das "brumas" dos idos de 1799 duas montarias em desenhos grosseiros que desqualificaram, de algum modo, o texto sobre o vírus do populismo e outras questões políticas e psicossociais.

    LUIZ FERNANDO PINTO BAHIA (São Paulo, SP)

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    Sobre a coluna de Pondé, o problema é que o populismo, contrário ao liberalismo ou ao marxismo, não é um bloco coerente de conceitos políticos e varia de país para país. O populismo italiano é diferente do populismo venezuelano. O populismo brasileiro se assemelha mais a um regime tecnocrático que assume que o povo possui apenas um desejo, ou uma vontade: comida no prato. A vantagem das democracias liberais é que são justamente o contrário: espaço para diferentes perspectivas e alternativas políticas.

    CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

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    LOBÃO

    O compositor Lobão não é páreo nem musicalmente nem politicamente para monstros sagrados da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Sua biografia medíocre, confusa e contraditória o descredencia para qualquer crítica a eles.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Que venha Lobão estremecer os alicerces do mundo musical, que está tão careta já faz anos.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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    Ataques a Lobão e às suas ideias fazem parte, em essência, do mesmo patrulhamento ideológico que este país sofre desde os anos 1970 pelos mesmos que pregavam a defesa da democracia e o fim da censura. Ou seja, hipócritas sempre.

    MARCELO DECANIO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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