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    Manobra de Temer na CCJ é um ataque à democracia, diz leitora

    15/07/2017 02h00

    GOVERNO ENCURRALADO

    Diante do vergonhoso espetáculo fisiológico a que assistimos na votação da denúncia contra Temer na CCJ, fica claro que o Regimento Interno da Câmara precisa urgentemente de modificações. É injustificável o que se passou, é um ataque a democracia, é um tapa na cara dos brasileiros.

    LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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    O Congresso está totalmente descolado da sociedade e, de fato, não nos representa. Enquanto 93% da população do país desaprova o governo Temer, esse mesmo governo conta com o apoio de cerca de 70% dos parlamentares.

    CARLOS ALBERTO LOPES NEVES (Porto Alegre, RS)

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    Geddel é liberado, Lula é condenado e Temer vence na CCJ. Realmente, o PMDB é um partido de profissionais. Pobre Brasil!

    LUIZ FERNANDO PAULIN (Bragança Paulista, SP)

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    Troca-troca fisiológico na CCJ para atender interesses pessoais do presidente Temer, Loures e Geddel tendo privilégios no acesso a tornozeleiras eletrônicas com concordância da Justiça. Nossa democracia virou uma esculhambação. Dá vergonha de ser brasileira.

    FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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    Os políticos deste país são uma vergonha. Está na hora de os eleitores acordarem e darem o merecido troco nesse bando de oportunistas, fazendo melhores escolhas nas próximas eleições desta "ré-pública tupiniquim"!

    VALMIR GENTIL AGUIAR (Florianópolis, SC)

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    No Brasil, ninguém está acima da lei —só o dinheiro.

    LUCIANO VETTORAZZO (São José do Rio Preto, SP)

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    A degradação do cenário político do país está chegando a tal ponto que, a curto prazo, não será surpresa se a transmissão da chefia do Executivo se der por transmissão de tornozeleira eletrônica, e não da faixa presidencial.

    LAFAYETTE PONDÉ FILHO (Salvador, BA)

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    LULA CONDENADO

    O dedo amputado de Lula é a expressão emblemática da condição a que a classe trabalhadora está sujeita. As piadas que fazem referência à sequela do acidente de trabalho do ex-presidente, como a presente na charge desta sexta, são uma demonstração da podridão moral dos tipos sociais mais despolitizados ou reacionários. Ainda mais no atual momento, na sequência imediata da reforma trabalhista, que amplia a vulnerabilidade dos trabalhadores.

    JOÃO PAULO BRANDÃO DO AMARAL (Jaú, SP)

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    Lula insiste em querer ser candidato à Presidência, principalmente por estar em primeiro lugar nas pesquisas atuais. Entretanto, não está se lembrando de dar uma olhada nos índices de sua rejeição, bem maiores do que os 30% de sua aprovação.

    ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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    COLUNISTAS

    Parabenizo Bernardo Mello Franco pelo artigo "Temer e os 40 deputados". A analogia não poderia ser mais brilhante.

    TIN URBINATTI (São Paulo, SP)

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    O sempre brilhante Hélio Schwartsman desta vez se superou. Em "Crepúsculo de um ídolo", descreveu sua desilusão com Lula e com o PT, dos quais fora admirador. Assim deveria ser a reação de pessoas de bom senso, que não estão cegas pelo fanatismo que turva a verdade, tão cristalina e triste.

    WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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    Acompanho a trajetória de Lula desde 1989. Imaginava que as pessoas que acreditavam nele e o defendiam eram ingênuas ou que esse fenômeno era, como disse Hélio Schwartsman, "falta de uma visão mais realista da natureza humana". Hoje, tenho certeza, é uma questão de caráter.

    THEREZINHA L. OLIVEIRA (S. José dos Campos, SP)

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    Sobre a coluna de Vladimir Safatle, a luta por um país justo continua. O Brasil avançou muito e há muito o que fazer. Devemos continuar na labuta, dialogando com o povo e defendendo a política honesta.

    GERALDELI DA COSTA ROFINO (Juiz de Fora, MG)

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    PLANOS ECONÔMICOS

    Admirável a reportagem publicada sobre o acordo para acertar correções dos planos econômicos. Sem abordar o posicionamento dos poupadores, tal acordo visa somente aos interesses corporativos e aos do governo. Há falha jornalística ao não ouvir o outro lado e divulgar os cálculos apresentados pelo Idec, que divergem dos números apresentados pelo governo e pelos bancos.

    ORSON MUREB JACOB, presidente do Sindicato Rural de Assis (Assis, SP)

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    NOVA DROGA

    Com relação à matéria "Remédio de maconha custará até R$ 2.800", a Anvisa esclarece que o Mevatyl não pode ter o preço comparado ao de outros medicamentos com a mesma indicação porque não os substitui. Por isso, o critério de definição do preço foi o de menor valor internacional. A Anvisa informa ainda que a prática de descontos ao preço teto autorizado pela CMED é comum, mesmo em mercados monopolistas. No varejo, os descontos variam de acordo com o ofertante.

    CARLOS ESTÊNIO BRASILINO, assessor-chefe de comunicação da Anvisa (Brasília, DF)

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    MEDICINA A DISTÂNCIA

    A reportagem "Rio Grande do Sul terá oftalmologistas a distância" enfatiza que a adequada formação de médicos demanda domínio de plataformas digitais. O uso apropriado de tecnologias educativas interativas propicia a formação de redes de educação colaborativas integradas, via a articulação de desenvolvedores de conhecimento e o compartilhamento de laboratórios virtuais de ensino.

    RONALDO MOTA, reitor da Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro, RJ)

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