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    O pior mesmo é Joesley Batista posar de vítima, diz leitor

    24/07/2017 02h00 - Atualizado às 15h24
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    JOESLEY BATISTA

    Quem quer que tenha escrito o que Joesley assinou é excelente advogado, embora peque no estilo pomposo e no apelo à emoção. A habilidade no discurso, entretanto, não apaga nem explica um simples fato: um criminoso confesso e bilionário corruptor conseguiu escapar das consequências de seus atos. Justificar-se apontando o dedo para seus cúmplices é tanta hipocrisia que nem merece atenção, mas o pior mesmo é posar de vítima.

    ALBERTO DWEK (São Paulo, SP).

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    Se Joesley Batista quer deitar e dormir tranquilamente, precisará explicar qual caminho usou para enriquecer. Uma pessoa que é capaz de comprar outras para se dar bem nos negócios jamais aprenderá a lição do que não se deve fazer. Senhor Joesley, não venha dar lição de moral para aqueles que sabem o quanto custa ganhar dinheiro honestamente, que trabalham duro para pagar o prejuízo que o senhor causou ao país. Revele quanto pagou para ficar livre da prisão.

    IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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    Até o pluralismo tem limites! Dar espaço a um criminoso como o senhor Joesley? Feio, Folha, muito feio.

    PAULO BOCCATO (Taquaritinga, SP)

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    A Folha merece os parabéns por ter publicado o artigo de autoria de um cidadão chamado Joesley Mendonça Batista. A cada um deve ser oferecido o direito de apresentar sua versão para os acontecimentos. O autor revelou o seu lado humano, que nos faz cometer erros e reparar os mesmos. Graças a Joesley políticos deste país terão suas máscaras desvendadas. Só por isso já valeu a pena.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Joesley Batista terminou seu texto com praticamente a mesma frase usada por Fernando Collor no ocaso de seu mandato: "o tempo é senhor da razão". Seria um caso de inspiração ou um mero descuido do agora autocrítico empresário?

    ELIANA PANTOJA (Rio Claro, SP)

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    LULA CONDENADO

    Gostaria de lembrar ao leitor Caetano Brugnaro que, entre os arrestos de bens e o bloqueio da previdência do ex-presidente Lula, não estão os seus rendimentos mensais (de cerca de R$ 50 mil). Portanto, ele e a sua família não morrerão à míngua.

    JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)

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    PRESIDENCIALISMO

    Tentar governar um país através de um absurdo modelo presidencialista -no qual o chefe de governo precisa satisfazer expectativas particulares de mais de 500 deputados e 81 senadores associados a 30 partidos sem a menor vinculação ideológica ou doutrinária- é tarefa fadada ao fracasso. Quanto tempo e quantas crises ainda terá o Brasil que suportar antes de realizar uma reforma política capaz de corrigir tais deformações?

    PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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    AUMENTO DE IMPOSTO

    A reportagem "Impasse político reduz receitas em ao menos R$ 6,1 bi" mostra que a responsabilidade do aumento dos impostos sobre combustíveis é dos membros do Congresso. Medidas de reoneração da folha de pagamento e Refis são barrados por parte dos políticos para marcar posição contra Temer, enquanto outros legislam em causa própria. Assim os dois lados protegem empresários poderosos e penalizam a população.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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    MACONHA

    Que decepção ao ver a capa da Folha. A foto do Marcelo D2 não merece nosso olhar. A anarquia e a falta de respeito praticada pelo jornal não é digna de chegar a nossas casas e ser acessada por nossos filhos. Um péssimo exemplo de leitura para eles.

    MARGARETE E VAGNER BAUNGARTNER (Rio Claro, SP)

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    EDUCAÇÃO

    No pertinente editorial "Quem paga pelo ensino" só faltou realçar a insensibilidade de certas universidades públicas que, de forma arrogante, insistem em gastar quase 100% do orçamento com o pagamento de salários e aposentadorias. Caso da USP, por exemplo. Triste.

    ALFREDO STERNHEIM (São Paulo, SP)

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    Eu me graduei pela Faculdade de Direito da USP em 1972. Calculei quanto recolhi de imposto direto (IR) neste 45 anos, desprezando a oneração pelos tributos indiretos (IPI, ICMS, PIS, Cofins, ISS e que tais). Os números não mentem. O poder público fez um ótimo investimento na minha pessoa. Recolhi aos cofres públicos muito mais do que custei. Em face disso digo com a boca cheia e peito estufado: "Quem pagou por meus estudos fui eu mesmo".

    LUCIANO AMARAL (São Paulo, SP)

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    Temos leis demais no Brasil, mas uma nova com um só artigo poderia fazer com que a coisa funcionasse no país: uma lei que proibisse qualquer funcionário do setor público -e seus respectivos filhos e cônjuge- de utilizar serviços particulares de educação e saúde.

    LAFAETI TOMASAUSKAS BATAGLIA (Sertãozinho, SP)

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    COLUNISTAS

    Fernando Haddad deixou o MEC em 25 de janeiro de 2012. No último ano de sua gestão, em 2011, foram assinados 150 mil contratos do Fies. Número, à época, muito aquém das necessidades do país e muito diferente do 1,9 milhão informado por Elio Gaspari.

    NUNZIO BRIGUGLIO, ex-assessor de imprensa do MEC (São Paulo, SP)

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    Discordo da proposta de Hélio Schwartsman de que o SUS distribua medicamentos vencidos como forma de economia. O risco que a indústria não quer assumir após determinada data não pode ser atribuído a quem estiver com a saúde debilitada. E medicamento vencido não é placebo, pode causar intoxicação e gerar bactérias mais resistentes. ("Usando remédios vencidos", "Opinião", 22/7)

    GISELLE BLANKENSTEIN (São Paulo, SP)

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