REAJUSTE DO MPF

A futura procuradora-geral se mostra muito afinada com a política do governo. Nem assumiu o cargo e já alterou a proposta de orçamento do próximo ano, com a previsão de aumento de 16,7%. Para a população, vemos aumentos de impostos porque, segundo o governo, não há outra opção para minimizar a crise econômica. E, assim, vamos mantendo a mordomia de todos eles!

MARIA LUCIA M. GUERRA (São Paulo, SP)

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Considerando a urgente, inadiável e necessária contenção dos gastos públicos, soa como afronta aos trabalhadores deste país o pedido de aumento de 16,7% para os procuradores federais, proposto pela futura procuradora-geral, Raquel Dodge. Passaremos ao escárnio se a aprovação da proposta se tornar moeda de troca para negociatas.

MARINO HÉLIO NARDI (Assis, SP)

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LULA E A JBS

Sobre a "conta de Lula" delatada por Joesley Batista, dinheiro não cai do céu nem brota da terra. Todo esse dinheiro foi retirado dos impostos pagos pelos brasileiros. Sangue e lágrimas dos brasileiros nestes milhões —não nos esqueçamos nunca..

ELISABETH BAISCH (Campo Grande, MS)

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Ora, se o dinheiro era "interno", para que servia a conta no exterior, se ela não era movimentada a favor do PT? Contabilmente não faz sentido, bastava anotar num pedaço de papel.

MURILO SILVEIRA (São Paulo, SP)

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GOVERNO ENCURRALADO

Falta dinheiro para emissão de passaportes, o ministro da Justiçaanuncia que vai faltar dinheiro para a Polícia Federal, mas os recursos para as emendas dos nobres deputados para que se tornem simpáticos ao governo estão garantidos. Tudo uma questão de prioridades, não é mesmo?

ANGELO S. NETO (São Paulo, SP)

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DELAÇÃO PREMIADA

Nas normas da delação premiada existe um dispositivo que proíbe que ela seja negociada com os chefes de organizações criminosas. Pergunto: se Eduardo Cunha não é chefe, quem será? Dilma, Lula, Temer? Então, quando (e se) algum deles for preso, poderá também negociar sua delação? Ou por que não Deus? Janot é quem decide. E Fachin avaliza.

MANOEL TERRA VERDI (Fernandópolis, SP)

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TERRORISMO

Em vez de representantes judeus tentarem impedir a vinda de um clérigo iraniano xiita ao Brasil para falar sobre terrorismo (lembrando que Estado Islâmico e Al Qaeda não são xiitas), deveriam usar sua aparente influência para, em favor da paz, convencer Israel a finalmente respeitar as resoluções da ONU, desocupar Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que ocupa ilegalmente, e parar de tratar diferentemente judeus e não judeus.

MAURO FADUL KURBAN (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Ao superar sua fixação redundante pela Operação Lava Jato, Janio de Freitas, com sua excepcional coluna desta quinta, retorna em grande estilo para mostrar o grande jornalista que é.

SÉRGIO P. FERREIRA, advogado (São Paulo, SP)

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A *Folha*publicou que a cultura no Rio está em situação de penúria. Fui citado por Marco Aurélio Canônico e respondo: os salários no Theatro Municipal estavam atrasados quando assumi a Secretaria de Cultura, em fevereiro. Com muito esforço, aumentamos a arrecadação de bilheteria para pagar os salários atrasados. Falta o referente a junho e o 13º. Sobre a troca de direção da Rádio Roquette Pinto. Quando assumi a Secretaria de Estado de Cultura, Eliana Caruso estava no comando da rádio havia oito anos. Ela é esposa do cartunista Chico Caruso, do Globo. Agora, decidi colocar na direção o radialista Fernando Ribeiro. O motivo: a rádio Roquette, com décadas de mercado, hoje está com 1% da audiência quando comparada com as emissoras que lideram a audiência no RJ. O fato de ser uma emissora pública não significa que a rádio deve desprezar o ouvinte e abrir mão do público, não prestando o serviço que a população deseja.

ANDRÉ LAZARONI, secretário de Estado de Cultura (Rio de Janeiro, RJ)

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Talvez por ainda ter seu caráter em formação, o colunista Bernardo Mello Franco seja incapaz de fazer suas próprias análises e, por isso, utiliza frases do procurador-geral da República para desferir seus ataques contra o PMDB e contra mim. Ignora o que o Brasil todo já sabe: que eu tenho caráter, ao contrário do invertebrado colunista, que, paradoxalmente, parece inspirar-se na velha UDN. Se algum dia ele quiser discutir caráter ou vergonha na cara, estou à sua disposição. Fora isso, só Freud explica, ou talvez nem ele.

CARLOS MARUN, deputado federal (PMDB-MS) (Brasília, DF)

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RESPOSTA DO COLUNISTA BERNARDO MELLO FRANCO - Receber lições de caráter de Carlos Marun é como receber lições de honestidade de Eduardo Cunha. Só espero que ele não volte a usar verba pública para visitar o chefe na cadeia.

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ESQUERDA

Unir a esquerda em vez de provocar mais rupturas. É disso que precisamos para reagir às investidas do capital predatório representado pela direita intolerante. Deve-se lamentar a fala de Lula. Radicalizar contra as injustiças sem jamais perder a ternura, como ensinava Che!

PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA (Osasco, SP)

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LICITAÇÃO

O Painel comete erro crasso ao afirmar que um contrato de comunicação digital está sendo licitado para a "gestão Alckmin". Este, que será assinado em 2018, poderá vigorar por até cinco anos, muito depois do término da gestão. Seu objetivo é reforçar a presença das ações do governo no ambiente digital, cada vez mais requisitada pelo cidadão. Reunindo atividades já realizadas, contemplará ainda mais serviços. A licitação visa a reduzir substancialmente os custos do preço de referência.

CARLOS GRAIEB, subsecretário da Comunicação do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DA REPÓRTER THAIS ARBEX - A nota usa dados que estão no edital da licitação. Não há, na peça, menção a contratação em 2018. O documento diz que a vigência do contrato é de 15 meses, com possibilidade de renovação a critério do contratante.

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PARTICIPAÇÃO

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