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    Leitor reclama de entendimento dúbio de PSDB em caso de Aécio Neves

    22/10/2017 02h00

    Mateus Bonomi/Folhapress
    Aécio Neves volta ao Senado, dia 18, depois de ser suspenso pelo STF
    Aécio Neves volta ao Senado, dia 18, depois de ser suspenso pelo STF

    AÉCIO NEVES

    De forma unânime, os senadores do PSDB defenderam com veemência e votaram a favor de Aécio para permanência no cargo de senador. Estranho, logo após a votação, os mesmos senadores iniciarem uma forte pressão para Aécio renunciar à presidência do PSDB. Isso significa que o PSDB entende que o Aécio tem moral para representar o Brasil, mas não tem para representar o próprio partido. Esse é mais um exemplo de que os políticos não estão preocupados com o Brasil!

    SIDNEY MARTH (Piracicaba, SP)

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    Do PMDB não esperava outra atitude, mas do PSDB... Que vergonha! Nunca mais voto neles!

    EUCLIDES MARTINS BALAGUER (São Paulo, SP)

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    Queria ouvir o ex-presidente FHC falar sobre decisão do caso Aécio. O senador mineiro sujou o pau de galinheiro em que se transformou o PSDB. Se FHC fosse mesmo um homem sério, um político com "P" maiúsculo e contrário à corrupção, teria pedido a expulsão de Aécio Neves do PSDB.

    SÉRGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

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    Ao julgar como deve ser o rito e o procedimento da aplicação de medidas cautelares aos parlamentares do Congresso Nacional, o STF acabou criando a quarta instância decisória. A Justiça no Brasil agora tem duas vertentes: uma para os pobres mortais e outra para políticos corruptos no exercício de seus mandatos. Tudo em nome da harmonia entre os Poderes. Conclusão: incentivo à impunidade, mau exemplo e desestímulo às pessoas de bem.

    JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

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    CORRUPÇÃO

    Ainda que se discorde da entrevista de Claudio Lembo, símbolo da ética na política, ela representa uma grande contribuição para o diagnóstico das nossas instituições republicanas. O desconhecimento do "Brasil profundo" citado por ele é uma das causas de nossas dificuldades econômicas e sociais. Enquanto Brasília só pensa em impostos, dirigismo estatal, o "Brasil profundo" trabalha e produz ("Praça dos Três Poderes virou a ágora da promiscuidade" , "Poder", 20/10).

    PAES LANDIM, deputado federal, PTB-PI (Brasília, DF)

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    GEDDEL DENUNCIADO

    A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a qual muito admiro, qualificou Geddel Vieira Lima como chefe de uma organização criminosa. Isso o impede de fazer delação premiada contra qualquer cidadão, inclusive o presidente Temer, acusado pelo ex-procurador-geral por crimes de corrupção. O que mais se esperava era tal delação.

    EBER SOARES DE SOUZA, advogado (Niterói, RJ)

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    LULA E PALOCCI

    Interessante o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a respeito daquele que foi seu braço direito no governo, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, em recente interrogatório frente ao juiz Sérgio Moro: mentiroso, frio e calculista. É exatamente isso que muitos pensam do ex-presidente, que, na hora da verdade, nunca sabe de nada. É um ingênuo.

    ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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    COLUNISTAS

    Bernardo Mello Franco observa que a ministra Carmem Lúcia teve que dormir com um elogio de Jader Barbalho ("Aécio ganhou, o STF perdeu" , "Opinião", 18/10). Pois é, sr. articulista, juízes têm lado, um lado que não é necessariamente o lado da Justiça. Cármen Lúcia o demonstrou quando, ácida, desnecessária e deselegantemente, ironizou o tratamento "presidenta" atribuído à golpeada chefe do Executivo Dilma Rousseff.

    ILMA CECÍLIA MADEIRA DE LEY LEITE (Rio de Janeiro, RJ)

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    O colunista Hélio Schwartsman ia bem em seu raciocínio até esbarrar no preconceito no último parágrafo. Rotula como "de esquerda" os que discordam dele e de "progressistas", no mesmo embalo irônico, os defensores da redução de danos. Importante frisar que a política de redução de danos para usuários de drogas é questão de saúde pública séria, necessária e recomendada pelos "progressistas" do mundo inteiro, em especial os da OMS. Não deve ser tratada com o tom empregado pelo autor ("A farinha do prefeito" , "Opinião", 17/10).

    EVALDO STANISLAU AFFONSO DE ARAÚJO, médico infectologista (Santos, SP)

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    Só há difamação em "O sujeito oculto no caso Geddel" ("Opinião", 20/10), de Bernardo Mello Franco. Nunca houve conexão de Michel Temer com o dinheiro da Bahia. Se tivesse feito uma apuração que fosse, Mello Franco saberia que até Lúcio Funaro negou essa hipótese: "não posso afirmar em momento nenhum que, do dinheiro eu repassei a ele (Geddel), ele deu parte para o Temer; não tenho essa informação". Mas, ao estilo de Rodrigo Janot, o articulista é adepto de acusações sem provas, ilações e julgamentos sumários quando se trata do presidente Temer.

    MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)

    RESPOSTA DO DO COLUNISTA BERNARDO MELLO FRANCO - Afobado para mostrar serviço, o assessor defende o chefe até do que ele não foi acusado. Escrevi que o presidente é beneficiário de um parecer da Procuradoria, e não do dinheiro do seu amigo presidiário.

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    DESMATAMENTO

    Difícil para um espectador de fora entender. A área desmatada na Amazônia parece uma gangorra. Hora sobe, hora desce, mas continua. Dessa maneira, cedo ou tarde, a Amazônia acabará. O que queremos é que o desmatamento pare ("Desmatamento amazônico cai 16%, segundo o governo" , "Ciência", 18/10).

    ULYSSES FERNANDES NUNES JR (São Paulo, SP)

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