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    Leitores comentam coluna sobre ética na relação dos humanos com animais

    23/10/2017 02h00

    Junot Lacet Filho - 3.mai.2015/Jornal da Paraíba
    Vaquejada no Parque Haras Ivandro Cunha Lima, em Campina Grande (PB)
    Vaquejada no Parque Haras Ivandro Cunha Lima, em Campina Grande (PB)

    COLUNISTAS

    A insinuação de que em São Paulo a Justiça obedece a interesses políticos é completamente desprovida de embasamento. O governador Geraldo Alckmin sempre defendeu a apuração rigorosa e a punição dos eventuais culpados. O texto de Elio Gaspari ("A poderosa blindagem do tucanato paulista", "Poder", 22/10) erra ao tratar o processo contra o cartel como ameaça do governo: a ação foi ajuizada em 2013 pela Procuradoria-Geral do Estado, órgão independente, e tramita. Por determinação do Ministério Público, envolve doze empresas, algumas internacionais. Tudo obedece ao devido processo legal.

    CARLOS GRAIEB, subsecretário de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo

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    O debate de ideias é necessário e deve ser travado de maneira respeitosa, em proveito do país. Ao apelar para o deboche e o insulto, o sr. Alexandre Schwartsman ("Reinações de Narizinho", "Mercado", 18/10) mostra que não está preparado para esse debate. E que não tem argumentos para responder nossa crítica ao Banco Central, por manter a maior taxa de juros do mundo em momento de inflação em trajetória de queda, fim dos choques de alimentos e tendência de queda na taxa de juros.

    GLEISI HOFFMANN, senadora (PT-PR) e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores

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    Em vez de tratar de um livro que traz um "rol inesgotável de curiosidades sobre a nossa relação com os animais", Hélio Schwartsman ("Dá para ser ético com animais?", "Opinião", 22/10) poderia ter contribuído com a discussão ética abordando um trabalho pautado no abolicionismo animal. Embora não totalmente isenta de paradoxos, estabelecem-se nessa visão os princípios de não matar os animais ou explorá-los, comê-los, aprisiona-los, domesticá-los, usá-los em experimentos, entretenimento etc. Livres de nosso jugo, obrigações para com eles se tornam até secundárias.

    PAULA BRÜGGER, professora do departamento de ecologia e zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC)

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    Sobre ser ético com animais, relembro ao excelente Hélio Schwartsman que, desde que o mundo é mundo, as criaturas alimentam-se umas das outras. Relembro ainda que recentes estudos demonstram que os vegetais, à sua maneira, também sentem a iminência da morte e da dor tanto quanto os animais, o que torna hipócrita a decisão de se tornar vegetariano para poupar os animais de sofrimento. Mata-se para comer desde o início dos tempos. O que se deve evitar é matança e sofrimento desnecessários, de animais ou vegetais. Quando presente a necessidade alimentar, a ética determina atitude respeitosa para com o ser sacrificado.

    TABAJARA NOVAZZI (São Paulo, SP)

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    Que alento abrir as páginas do jornal e ter o deleite de ler uma crônica tão perspicaz e com final de levar às lágrimas de riso como a de Tati Bernardi ("Como é triste dormir em hotel triste", "Cotidiano", 20/10).

    PATRÍCIA NASCIMENTO (Marília, SP)

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    FARINATA

    Em relação à reportagem "Fã de farinata, Doria ignora órgão municipal de segurança alimentar" ("Cotidiano", 22/10), cumpre esclarecer que a Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional só se reúne sob demanda, o que não acontece desde a gestão anterior –fato informado à Folha e inexplicavelmente omitido pela reportagem. Conforme já informado ao jornal, a eventual distribuição de composto alimentar no formato de farinata será precedida do cumprimento de todos os trâmites necessários e obrigatórios.

    FÁBIO SANTOS, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo

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    FUTEBOL

    O futebol é apaixonante por ser surpreendente. Um time pode se apresentar muito mais brilhante que o rival, mas perder por um a zero. Questão de sorte ou azar, se preferirem. Porém, em uma vitória com três ou mais gols de diferença, o fator sorte não pode ser considerado, pois a vantagem obtida se desprende dele. Assim, creio que seria bem mais justo se vitórias apertadas, apenas comum gol de vantagem, valessem dois pontos, e não três, como atualmente. As melhores equipes seriam mais valorizadas e as colocações na tabela retratariam melhor o desempenho dos times mais preparados, diminuindo a importância do fator sorte.

    GERALDO DE PAULA E SILVA (Teresópolis, RJ)

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    COMUNISTA NU

    Flávio Rocha insinua que a esquerda ataca a família e pretende a destruição do Judiciário e outras instituições ("O comunista está nu", "Opinião", 22/10). Quem investe contra nossas instituições, senhor empresário, é quem ataca o Ministério Público do Trabalho e seus representantes. E imoral é apoiar medidas que tiram o Brasil da lista de países de referência no combate à escravidão. O senhor conhece alguém assim?

    GERALDO OLIVEIRA CORDEIRO JÚNIOR (São Paulo, SP)

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    HUCK

    Bernardo Mello Franco faz uma análise sobre uma possível candidatura de Luciano Huck ("A lata velha do Huck", "Opinião", 22/10). Vai depender das propostas que Luciano tenha para convencer o eleitor a votar nele. Ele tem potencial para chegar lá, precisa se cercar de bons profissionais. Se souber escolher pessoas fora da política viciada, ele pode ter sucesso. Não vai poder ter um discurso populista e viver de braços dados com os corruptos conhecidos dos eleitores. Uma coisa é certa: o povo quer caras novas. Basta de embusteiros.

    IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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    Luciano Huck, por ser um "outsider", acredita que pode ajudar na política e ser um bem para o povo brasileiro. Sinceramente, o Brasil não precisa mais de populismo, é só ver o que aconteceu nos últimos anos. Acredito que ele ajude muito mais estando fora da política e dentro do maior veículo de comunicação do país, fazendo o que ele sabe: entretendo os seus seguidores.

    ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

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