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    Supersalários impedirão reforma da Previdência, diz leitor

    08/11/2017 02h00

    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    Não se deixe enganar. A reforma da Previdência não deve sair não porque haja preocupação com os pobres que recebem míseros benefícios, mas por causa de uma casta, os barnabés dos supersalários do Judiciário e do Legislativo. Enquanto isso, os Estados estão quebrados!

    PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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    EDUARDO CUNHA

    Para um náufrago, um palito de fósforo transforma-se, potencialmente, numa boia. Desesperado, Eduardo Cunha ataca o comparsa Lúcio Funaro. Agarra-se a Michel Temer na certeza de que, aos trancos e barrancos e à mercê de conchavos, o "capo di tutti capi", no afã de salvar a pele, possa impedir que ele, Cunha, seja tragado pela Justiça.

    CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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    EMPREGO

    À época da bonança econômica, antes da crise de 2014, ninguém falava em sacrificar direitos trabalhistas para gerar emprego, e chegamos ao menor nível de desemprego em décadas. Portanto não há lógica na afirmação desse "pseudojuiz". Por outro lado, imaginar que de um dano moral possa resultar algo equivalente a um prêmio de loteria, isso, sim, é uma "brincadeira de mau gosto", para usar a cínica expressão do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho.

    DANTON MONTROW (São Paulo, SP)

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    É sabido que a coisa mais difícil é um patrão conseguir despedir um empregado por justa causa. É preciso reunir um monte de provas, enquanto o trabalhador que recorre à Justiça quase sempre sai vencedor. O presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, falou com conhecimento de causa. Aqueles que o repudiaram são os de sempre, contra o patronato, como se não fosse o patrão quem dá emprego e sofre com a mão de obra dos desqualificados e indolentes.

    PAULO M. GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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    ELEIÇÕES 2018
    Esse projeto de candidatura às eleições presidenciais é o suprassumo do mau gosto e do ridículo. Luciano Huck, o Brasil não é uma Disneylândia para as suas peripécias político-eleitorais.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    PARADISE PAPERS

    Providencial a charge de Laerte, pois ajudou a compensar a cobertura insuficiente do jornal de segunda sobre o envolvimento de Henrique Meirelles e Blairo Maggi nos Paradise Papers. O jornal deu uma reportagem escondida na página 12, enquanto desperdiçou a manchete com uma entrevista laudatória de Ives Gandra Filho defendendo a reforma trabalhista. Que a Folha defenda as reformas e seus artífices, tudo bem. Mas certos malabarismos editoriais minam sua credibilidade e a paciência do leitor.

    JULIO ADAMOR CRUZ NETO (São Paulo, SP)

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    ENEM

    Muito pertinente o editorial "O Enem e a surdez". A prova trouxe à tona um tema que o Estado costuma relegar às sombras, descumprindo o que ditam suas próprias leis. Entretanto, o exemplo dado de desrespeito aos direitos humanos ("surdos devem ser educados em estabelecimentos especiais") foi infeliz, pois muito se distancia dos exemplos publicados pelo Inep, como o caso da redação anulada por afirmar que a cada agressão cometida o agressor deveria receber, na mesma proporção, agressão tanto física como mental.

    ELIANA PANTOJA, professora (Rio Claro, SP)

    *

    A temática da redação seria muito mais importante como objeto de estudo e trabalho para professores: uma escola inclusiva e aberta a aprender e ensinar. Caberia ao mestre, na escola, com seus alunos, essa discussão. Mas à escola sem partido restou só "obedecer", não questionar!

    ELISABETH BERALDO FARIA (Mogi das Cruzes, SP)

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    Ainda que sedutora a ideia de que a liberdade de expressão deva se sobrepor às determinações curriculares, tendo a concordar com o critério de correção estabelecido pelo Inep, agora invalidado em decisão liminar do STF. Ocorre que a redação no Enem não é um texto de opinião livre de pressupostos encomendado aos estudantes. Trata-se de uma tarefa escolar com um propósito avaliativo. Portanto, deve se submeter a determinações educacionais.

    KLINGER SOUSA (Santo André, SP)

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    Hélio Schwartsman, em seu didático porquanto lúcido texto, remete os luminares do Inep ao fato de que há tempos se ensina nas faculdades de direito sobre a inexistência de direitos absolutos. Espera-se que tenham aprendido a lição.

    TABAJARA NOVAZZI, advogado (São Paulo, SP)

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    MANOBRAS FISCAIS

    Os conselheiros do TCE afirmam que podem rejeitar o balanço das contas de 2017 caso o governo Alckmin não esclareça as desonerações fiscais e o não pagamento de precatórios. E aí pergunto: será que os juristas Miguel Reale Junior, Janaina Paschoal e Hélio Bicudo vão pedir o impeachment de Alckmin tal como fizeram com Dilma Rousseff em relação às pedaladas do seu governo? Aí poderemos saber a diferença entre ética e mera hipocrisia!

    PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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    ÊXODO DE CIENTISTAS

    O artigo "O previsível êxodo dos cientistas brasileiros", de Rogério Cezar de Cerqueira Leite, mostra (mais) um duro golpe contra o conhecimento no país. Será esta uma democracia de tolos?

    JOÃO GARCIA (São Paulo, SP)

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    ECONOMIA

    Luiz Carlos Bresser Pereira, autor do artigo "Mal-estar e vergonha", é o mesmo que, quando ministro da Fazenda, elaborou o fracassado plano Bresser?

    WALDEMAR ROCHA FILHO (Patos de Minas, MG)

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