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    Com crise no PSDB, disputa entre Alckmin e Doria é caricata, diz leitor

    11/11/2017 02h00

    CRISE NO PSDB

    O acirramento da crise interna na qual o PSDB se meteu mostra que a disputa entre Alckmin e Doria pela indicação da legenda para concorrer à Presidência é, no mínimo, caricata. O pressuposto dos dois era que, por trás da candidatura, haveria um partido que tornasse razoavelmente viáveis as suas aspirações. Estavam ambos errados.

    FERNANDO PACINI, economista (São Paulo, SP)

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    Se os tucanos eram antes a antítese ao petismo, tornam-se agora o paradoxo que o fortalece.

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    LULA

    Extraordinariamente corajoso o editorial "Golpe de Itararé". Não se trata de uma crítica simplista, pessoal, apaixonada e partidária à figura exponencial de um ex-presidente. Dissecada em argumentos incontestes, ela vai muito além. Traz à tona o posicionamento incondicional do jornal contra a postura metastática de grande parte dos nossos políticos, que estão fazendo agonizar nossas instituições, contaminando eleitores e prejudicando o futuro do nosso país.

    SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

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    O editorial da Folha foi pra rir? Está, a cada dia que passa, mais evidente o "artificio retórico" de que o afastamento de uma presidenta legitimamente eleita se deu em estrita obediência aos princípios da Constituição. Foi golpe mesmo! As instituições políticas e liberdades fundamentais não sofreram abalo? Sério?

    JOSÉ ZIMMERMANN FILHO (São Paulo, SP)

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    A recomposição de Lula com o PMDB não deveria causar espanto. A necessidade de apoio para se eleger é fato. De mais a mais, é comum na política brasileira esse vai e vem que transforma inimigos públicos em amigos de infância. O que cabe ao eleitor, fato que geralmente é esquecido, é lembrar essas conjunções nefastas, essas mudanças de postura para a conveniência eleitoral. Em última análise, nada mais são do que a frase do grande filósofo Jucá: um grande pacto para estancar tudo.

    ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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    Lula, ao se aproximar de antigos parceiros, responsáveis pelo afastamento de Dilma, com destaque para o PMDB de Michel Temer, demonstra claramente que, com raríssimas exceções, o que importa não é a ideologia política, mas os interesses, como se está vendo, do mais baixo nível moral.

    ALOYSIO CYRINO PERALVA (Juiz de Fora, MG)

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    MUDANÇA NA PF

    Não dá para entender o interesse de José Sarney e de Romero Jucá no processo de nomeação do diretor da Polícia Federal. Nesse mato tem coelho!

    FRANCISCO MACHADO FILHO (Viçosa, MG)

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    REFORMAS DO GOVERNO

    Michel Temer definitivamente não será candidato nas próximas eleições. Todos aqueles que pretendem se candidatar fingem que não, mas na realidade torcem na surdina para que ele consiga aprovar reformas absolutamente necessárias para viabilizar os próximos governos, algumas impopulares. Esse é o verdadeiro paradoxo Temer.

    MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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    Há uma repetição insistente do mantra da "reforma da Previdência" patrocinado pelo tal do mercado (donos do dinheiro grosso) e ecoado pela mídia subjacente e por movimentos que tais, aí incluídos os amantes do pato inflável, cujas panelas estão em estrondoso silêncio ante a notória corrupção da atual cúpula do governo. Por que, nesses artigos e entrevistas, ninguém tem a coragem ou a honestidade de propor mecanismos de combate à sonegação no Brasil, sabidamente das mais altas do mundo?

    CAETANO BRUGNARO (Piracicaba, SP)

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    CINEMA

    Finalmente volta vida inteligente à "Ilustrada". Na edição de 9/11, três textos excelentes: o de Leandro Narloch sobre "Vazante", o de Cássio Starling Carlos sobre "Invisível" e, principalmente, o de Alcino Leite Neto sobre "No intenso agora", de João Moreira Salles. Eles resgatam a densidade da reflexão a serviço de belos filmes em estreia! Um oásis em meio à grosseria e superficialidade que costumam frequentar o caderno.

    ROBERTO ALVES, professor (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Hélio Schwartsman nos proporciona um texto que é um exemplo de respeito e elegância quando não "fulaniza" sobre a separação de autores e obras. Brilhante!

    PAULO FONSECA RODRIGUES (São Paulo, SP)

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    QUADRINHOS

    Uma coletânea anual das tirinhas publicadas nos "Quadrinhos", como Malvados e Politicopatas, contaria, com bastante coerência, a história do Brasil atual.

    MARIA EFIGÊNIA TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

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    EDUCAÇÃO

    A respeito da reportagem "Base curricular pode ser revista e colocar em xeque plano de Temer", sobre a revisão da BNCC, esclarecemos que a Associação Nacional de Educação Católica (Anec) tem contribuído para a construção do documento mencionado no texto, de modo a defender uma educação inclusiva e evangelizadora sem, em nenhum momento, defender ou criticar a supressão da questão de gênero na BNCC.

    ROBERTA GUEDES, gerente da Câmara de Educação Básica da Anec (Brasília, DF)

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