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    Adesão às tendências fascistas vai se normalizando, alerta leitora

    13/11/2017 02h00

    LULA E BOLSONARO

    A manchete da Folha deste domingo (12) é um espanto ("Mercado já vê Bolsonaro como opção contra Lula"). De maneira crua e nua, informa que, no andar de cima, para usar a terminologia consagrada de Elio Gaspari, vai se normalizando a adesão às tendências fascistas que hoje cruzam a cena política brasileira. Isso é mesmo uma vergonha.

    SONIA CORRÊA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Gostaria de saber se a Folha, caso Geraldo Alckmin, por exemplo, estivesse disparado em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais para presidente, iria procurar entre os empresários uma manchete do tipo "Mercado já vê Bolsonaro como opção contra Alckmin". Quem está procurando uma opção contra Lula: o mercado ou a Folha?

    ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

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    PSDB

    A corrida presidencial sinaliza um filme de terror. No PSDB, questões éticas incontroversas geram grossa pancadaria. Alckmin se posiciona na corrida como um monge tibetano, carisma zero, sem ousadia ou liderança, nem sequer um projeto de país. Nos conflitos internos do PSDB, como em tudo, fica no limbo. Qual o legado de três mandatos à frente do mais rico Estado do país? Qual é a marca do governo Alckmin?

    JOSÉ TADEU GOBBI, publicitário (São Paulo, SP)

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    Sobre o editorial "Ruína tucana", o verdadeiro motivo da ruína tucana é o distanciamento do povo. Infelizmente, os políticos buscam apoio de caciques e empresários, mas esquecem que o povo demora, mas enxerga. O que Alckmin e Doria estão fazendo com São Paulo não irá passar despercebido! Podem destruir nossa cidade, mas não serão reeleitos!

    LUIZ CLAUDIO ZABATIERO (São Paulo, SP)

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    REFORMA TRABALHISTA

    A reforma trabalhista confirma que a minoria organizada irá derrotar a maioria difusa todas as vezes.

    MIKE MOREIRA (São Paulo, SP)

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    A mudança nas regras trabalhistas só irá trazer benefícios à classe trabalhadora. O fim da contribuição sindical obrigatória foi a melhor medida. Parar de sustentar sindicatos é uma ótima pedida. Uma legislação que só atravancava o entendimento entre patrões e empregados sendo substituída por uma mais moderna é algo para se aplaudir de pé. As vagas de empregos agora surgirão mais rapidamente.

    REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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    MBL

    Ao surgir como protagonista no combate ao banditismo petista e atuar decisivamente no impeachment, o MBL parecia ser um poderoso aliado na luta pró-democracia. Parecia. Episódios como o caso da exposição em Porto Alegre e a censura-retaliação à repórter da Folha começam a revelar a face conservadora e radical do movimento. Parece que nosso destino será mesmo um embate entre a "esquerda" corrupta e a "direita" retrógrada.

    RINEU SANTAMARIA FILHO (Lauro de Freitas, BA)

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    FERNANDO HADDAD

    Parabéns ao jornalista Sérgio Dávila pelo excelente artigo "Haddad hostiliza imprensa por não admitir crítica, escreve Sérgio Dávila". De forma imparcial e lúcida, traz à luz dois dos maiores problemas do ex-prefeito: a soberba e a incapacidade de autocrítica (aliás, característica encontrada também na ex-presidente). Apesar das boas ideias progressistas e da simpatia da imprensa, ele não emplacou, corroborando o bordão de Chacrinha: "quem não comunica se trumbica".

    OTÁVIO V. DE FREITAS (São Paulo, SP)

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    É evidente que a principal causa da impopularidade de Fernando Haddad foi o abandono da agenda social do seu partido, e ele não teve coragem de admitir isso. Mas o que o artigo revela mais uma vez é que os jornalistas têm uma incrível dificuldade em conviver com a crítica, que deveria ser um dos seus principais instrumentos de trabalho. Que os políticos tenham essa dificuldade é compreensível, mas a imprensa prefere usar o seu imenso poder para destroçar os seus críticos.

    JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP)

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    Acho curioso ver que certos grupos políticos criticam a liberdade de imprensa, apesar de defendê-la no papel. Os grupos que se dizem de esquerda são profissionais nisso, sem contar a tão contumaz vitimização. A gestão Haddad foi um desastre em vários aspectos, mas a arrogância atribui os erros cometidos à imprensa.

    MARIO NUNES (São Paulo, SP)

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    Absolutamente tudo o que Fernando Haddad fazia era interpretado pela imprensa sob a ótica do rebaixamento. Haddad foi inovador em muitas das suas ações, mas contrariou interesses financeiros. Vergonhosa e ultrajante é como se pode classificar a forma com que o "programa" de rádio "Os Pingo nos Is", da Jovem Pan, tratava o prefeito e a sua gestão. Sejamos leais com a verdade.

    LEILA DE OLIVEIRA (Campinas, SP)

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    Curioso que, sem pudor, a revista "piauí" exiba um auto-necrológio tão longo.

    ADONAY EVANS (Marília, SP)

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    EDITORIAL

    O editorial "Sob escrutínio" afirma ser necessária uma constante vigilância da sociedade sobre as "pressões da política rasteira" em relação ao esvaziamento da Operação Lava Jato. Corretíssimo! Mas não nos esqueçamos de que isso só será possível com uma mídia mais transparente, imparcial e comprometida com o combate à corrupção.

    ELIANA PANTOJA (Rio Claro, SP)

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    FÓRMULA 1

    Para os verdadeiros fãs de esporte, o motor do problema da F-1 não está na ausência de pilotos brasileiros em 2018, mas no quase sonífero que se tornaram as corridas da categoria. O Mundial de Motovelocidade é a antítese da F-1: corridas fantásticas, com disputas acirradíssimas.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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