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    Leitora acha que Brasil deve pedido de desculpas a Judith Butler

    20/11/2017 02h00

    Moacyr Lopes Junior/Folhapress
    A filósofa Judith Butler durante evento em São Paulo
    A filósofa Judith Butler durante evento em São Paulo

    DRAUZIO VARELLA

    A 50ª turma da Faculdade de Medicina da USP deve se sentir orgulhosa de oferecer, por intermédio do colega Drauzio, esta lúcida e socialmente comprometida apreciação sobre a saúde brasileira. ("Criação do SUS foi a maior revolução da história da medicina brasileira", "Cotidiano", 18/11)
    A clareza de análise evidencia o conjunto de avanços e desafios presentes na nossa realidade e reitera, uma vez mais, que a persistir esta intolerável iniquidade social na sociedade brasileira, dificilmente conseguiremos alcançar os desejados patamares adequados de saúde.

    Moisés Goldbaum, professor sênior da Faculdade de Medicina da USP

    *

    Ao descrever em artigo na Folha os progressos da medicina no Brasil, nos 50 anos em que se tornou médico, devemos agradecer a Drauzio Varella pela reconstituição histórica dessa profissão.

    Ademir Valezi (São Paulo, SP)

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    Ao comemorar 50 anos de formatura em medicina pela USP, o colega Varella resgatou muitos sentimentos e posicionamentos que nós, os de sua geração, vivenciamos em décadas de exercício da medicina. Lavou a nossa alma hoje, através das páginas da Folha. Obrigado!

    José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

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    DEMISSÕES NA CUT

    Nada de mal vai acontecer ao país com o fim da indústria dos sindicatos inúteis. Essas organizações viviam de cobranças compulsórias, sem oferecer nada em retorno. O mesmo acontece com os partidos políticos. O país precisa se dar conta de que esses partidos nada mais são que organizações criminosas especializadas em roubar dinheiro público, principalmente em época de eleição. ("CUT lança programa de demissão, e funcionários ameaçam greve", "Mercado", 18/11).

    Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

    *

    A CUT, outrora responsável pelas grandes greves que sempre constituíram a essência da natureza de sua atividade, sofre restrições orçamentárias e se vê compelida a enxugar seu quadro, mediante o lançamento de um Programa de Demissão Incentivada (PDI). Seus funcionários ameaçam uma paralisação em resposta à medida. Será a entidade, agora no lado patronal, tão inflexível ao negociar com seus trabalhadores como o era no auge reivindicatório? Cenário no mínimo bizarro.

    Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

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    EMBAIXADOR ACUSADO

    Como pode um governo manter um embaixador com um histórico de assédio sexual, injúria e racismo por 43 anos na carreira diplomática e ainda em cargos de destaque?
    O caso do embaixador João Carlos de Souza-Gomes demonstra além do corporativismo, a impunidade que reina no Brasil e infelizmente se espalha nos locais onde nosso país tem uma representação. Será que está em nosso DNA? ("Embaixador brasileiro afastado tem histórico de acusações de assédio", "Mundo", 18/11).

    André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

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    COLUNISTAS

    Achei a argumentação de Magnoli serena e limpa. Mas me deixou na dúvida quanto ao grau de limpeza. O higienismo excessivo também é prejudicial.
    À direita temos o mais fétido, à esquerda temos Lula, ainda a melhor opção posta, até o momento. Mas e ao centro? ("Partidos que investem em Huck apostam no golpe do outsider", "Mundo", 18/11).

    Francisco E. C. Viola (São José dos Campos, SP)

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    A ex-consulesa da França une-se à corja dos "politicamente corretos" e policiais sociais para desancar o brilhante jornalista William Waack por seu mais que infeliz comentário racista feito há mais de um ano. Exorcizar pessoa com tão brilhante currículo, admirado por todos os que apreciam o jornalismo sério de Waack, a ponto de querer que seja demitido, beira o ridículo. ("O racismo é sempre dos outros", "Tendências e Debates", 18/11).

    José Cretella Neto (São Paulo, SP)

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    Alon Feuerwerker ("E se Stálin tivesse os EUA?", "Tendências e Debates, 19/11) desconsidera que o pacto celebrado por Stálin com os nazistas, em agosto de 1939, tenha ensejado as condições para a 2ª Guerra. Fica outra pergunta incômoda: o que teria sido Josef Stálin se não tivesse pactuado com Hitler? Provavelmente o salvador de 25 milhões de soviéticos da morte iminente.

    Guilherme Ary Plonski (São Paulo, SP)

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    E se Stálin tivesse os EUA? Provavelmente teria invadido a Europa Ocidental, como a China da época fez com o Tibet, com a impassividade do mundo ocidental. E possivelmente teria matado outros 25 milhões.

    Luiz Carlos S. Baptista (São Paulo, SP)

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    JUDITH BUTLER

    O Brasil deve pedidos de desculpas à filósofa Judith Butler. Por ignorância e total desconhecimento sobre a teoria de gêneros, alguns brasileiros foram instigados a condenar e execrar a pensadora. A teoria de gênero é a favor da dignidade, dos direitos sexuais e da liberdade e aceitação para a ampla gama de identificações de gênero e desejos. Não defende a pedofilia, ao contrário das igrejas que abrigam pedófilos. Lamentável que em pleno século 21, as inquisições virtuais ainda promovam uma caça às bruxas. ("O fantasma do gênero", "Ilustríssima", 19/11).

    Ângela Luiza Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

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    FARINATA

    Em coluna publicada na sexta (17), ("'Banquetaço' dá comida de verdade contra farinata", "Cotidiano", 17/11) Mara Gama afirma que não é verdade que pela primeira vez haverá orgânicos na merenda. De fato, o anúncio feito na quinta-feira deixa claro que a Prefeitura está ampliando a compra de orgânicos, incluindo sim, pela primeira vez, itens in natura na alimentação escolar da rede municipal - ano passado era apenas arroz.
    Além disso, o orçamento destinado à merenda cresceu este ano e será ampliado em 2018, com maior oferta de produtos da agricultura familiar e de orgânicos.

    Mônica Torres assessora de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação

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