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    'A quem os publicitários pretendem enganar?', questiona leitor

    01/12/2017 02h00

    CPI da JBS

    A quem os publicitários pretendem enganar? A estratégia de demonizar os irmãos Batista pode até encontrar eco num primeiro momento junto à população, que acaba acolhendo-a em razão da enorme distância social que a separa dos empresários. Porém que não se enganem quanto aos votos na eleição. Os eleitores vão se perguntar por que os Batistas são delatores em situação pior que os delatados perante a Justiça.

    JOSÉ PAULO MORELLI, advogado (Jaú, SP)

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    O leitor Nestor Pereira tem razão quando diz, sobre a CPI da JBS, que os congressistas só querem holofotes, não deixando a Polícia Federal, o MPF e o Judiciário resolverem o assunto. O problema é que a PF, o MPF e o Judiciário também são tarados por holofotes.

    JOSÉ ZIMMERMANN FILHO (São Paulo, SP)

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    PARTIDOS

    Com o agora certo desembarque do governo, o PSDB será obrigado a mostrar a que veio. Pregando ser um partido progressista e preocupado com o futuro do país, tem a obrigação de votar em massa a favor da reforma da Previdência. Caso contrário, mostrará aos seus eleitores que se equipara a agremiações ideológicas retrógradas, como PT, PSOL e PC do B, que só visam aos votos nas eleições de 2018.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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    O PMDB expulsou, a mando de Quércia, Ruth Escobar e, a mando de Temer, Kátia Abreu. O PT, a mando de Lula, expulsou Bete Mendes, a musa da redemocratização (que mal faria Bete Mendes a alguém?), Luciana Genro e Heloísa Helena. O PMDB e o PT expulsam mulheres. Por que o PMDB e o PT não expulsam homens?

    NEY JOSÉ PEREIRA (São Paulo, SP)

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    CORRUPÇÃO

    O artigo de Modesto Carvalhosa aponta os três fundamentos para debelar a corrupção nacional: a eliminação da impunidade, a instalação de softwares de transparência para os dados públicos e a exigência de uma "seguradora" que faça respeitar qualidade do material, preço e prazo constantes nos contratos de obras públicas. Tramita no Senado, desde maio de 2016, um projeto de lei parecido. Por que está parado?

    SALVATORE D' ONOFRIO, professor da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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    O artigo de Modesto Carvalhosa desrespeita a inteligência dos leitores da Folha com a tese sórdida de que a corrupção foi inventada em 2003 por Lula. Essa hipótese faz média com as teses do PSDB, afundado em corrupção e impunidade. Será que a nomeação de delegados da PF e de procuradores-gerais da República independentes por Lula e Dilma, contrariando o que fazia o PSDB quando governava, faz parte da corrupção que o articulista afirma que o PT inventou?

    TÂNIA CRISTINA DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Leitor atento da Folha e dos artigos sempre refrescantes de Matias Spektor, não posso deixar de lamentar a conclusão talvez tentadora, mas precipitada, de que Portugal se terá tornado uma espécie de refúgio de prevaricadores brasileiros. Não só o regime de "visto gold" (cuja designação correta é Autorização de Residência para Investimento) tem mecanismos legais de escrutínio (inclusive por meio da Interpol), como os executivos brasileiros aqui envolvidos em processos judiciais que os obtiveram não estavam, na altura do seu pedido, registrados como suspeitos. Em Portugal, como no Brasil, se uma pessoa não está registrada pelas autoridades policiais, tem direito à liberdade de circulação. Se essa situação se alterar, os vistos ou autorizações de residência estão sujeitos a procedimentos de renovação periódica, podendo ser revogados. A eventual manipulação dos chamados "vistos gold" está hoje a ser investigada pelas competentes autoridades portuguesas. Na verdade, não só a cooperação entre as autoridades judiciais dos dois países se intensificou muito nos últimos dois anos como o sentimento sobre a importância dessas investigações é bastante semelhante nas duas sociedades, como fica evidente para quem acompanha com atenção as notícias em Portugal.

    JORGE CABRAL, embaixador de Portugal no Brasil (Brasília, DF)

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    A coluna de Contardo Calligaris é simplesmente genial. Com uma delicadeza e uma profundidade ímpares, ele nos mostra que, em que pese o estereótipo do brasileiro alegre e receptivo, precisamos evoluir na conquista de uma cidadania plena e de uma sociedade mais justa.

    AUGUSTO CÉSAR QUARTAROLI (Santos, SP)

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    Hélio Schwartsman bem retrata os males da velhice. Nela, digo isto por experiência própria, perdem-se os dentes, mas a fome continua. E em todos os sentidos.

    RAUL MOREIRA PINTO (Passos, MG)

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    DIREITO À MORTE

    Ainda não somos educados para a morte. Ela continua sendo um tabu na sociedade. Se temos direito à vida, o que nos impede de ter o direito à morte? É hora de discutir esse assunto.

    MOISES ALVES DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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    O nome correto para esse caso é ortotanásia, que é simplesmente o ato de deixar a natureza seguir seu curso quando não houver possibilidade de cura. Não é moralmente reprovável e não tem nada a ver com a eutanásia, que é uma mistura de suicídio com assassinato.

    EDUARDO DE LIMA (São Paulo, SP)

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    LIBERTADORES

    Parabéns ao Grêmio pela merecida conquista do tricampeonato da Taça Libertadores da América após bater o Lanús. Foi o quinto título do futebol gaúcho na competição e o 18º do Brasil, que só fica atrás dos argentinos. Luan, Marcelo Grohe e Artur foram os destaques gremistas. Agora é encarar o poderoso Real Madri no Mundial Interclubes, em Abu Dhabi.

    RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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    DESIGUALDADE SOCIAL

    Li com a atenção merecida o editorial "Quem é a elite", que corretamente faz dura crítica à ineficiência estatal no combate da terrível desigualdade social no país. Contudo, eu me pergunto, é esta reforma trabalhista, que retira os direitos sociais do povo trabalhador e que este jornal apoia, que vai ajudar a equilibrar a desigualdade?

    RODRIGO DE CARVALHO (São Paulo, SP)

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