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    A insatisfação paulistana tende a aumentar, diz leitora sobre Doria

    06/12/2017 02h00

    REPROVAÇÃO DE DORIA

    Não teria condições de avaliar o governo de João Doria. Em 11 meses de mandato, esporadicamente deu expediente na prefeitura. Convenceu-se de que o cargo de prefeito da maior metrópole brasileira estava muito aquém de sua competência. Começou a cobiçar a Presidência, iniciando uma andança pelos Estados. Depois, passou a aceitar o governo de São Paulo. Enfim, pretensão e água benta: o uso é livre e não tem contraindicação.

    LUIZ ANTÔNIO ALVES DE SOUZA (São Paulo, SP)

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    A insatisfação da população paulistana, que já é muita, tende a aumentar. O prefeito se elegeu prometendo gestão, mas gestão é justamente o que não há. Moradores de rua espalhados por todos os bairros, cracolândias se multiplicando, má conservação de áreas verdes, iluminação que acende de dia e apaga à noite, buracos, sujeira, enchentes, trânsito caótico... Pedimos ao prefeito que cuide da cidade e esqueça, no momento, o alpinismo político.

    LUIZA NAGIB ELUF, advogada (São Paulo, SP)

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    Doria pegou uma cidade com um orçamento feito nas coxas pelo prefeito anterior, com receitas superestimadas e despesas muito abaixo da realidade. Ele ainda pode se recuperar se focar a cidade e se houver recuperação de receitas no ano de 2018.

    EDMUNDO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

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    Eleito no primeiro turno, João Doria esquece São Paulo, viaja pelo Brasil por uma ambição ególatra, deixa a cidade ao léu, acreditando que a população sofrida com os mais diversos problemas aceitaria passivamente. Agora, sua reprovação mostra que não dá para administrar São Paulo pelo celular.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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    São Paulo parece ter sido transformada em cidade cenográfica, onde os moradores são meros figurantes. O cemitério da Consolação, campo santo, museu a céu aberto, continua a ser alvo de roubos quase diariamente. Em vão foram pedidos funcionários ou guardas municipais nas duas entradas para inibir ação de meliantes. Os 39% de rejeição à atual administração não são resultado da omissão?

    FRANCISCO GOMES MACHADO, diretor do Movimento de Defesa do Cemitério da Consolação (São Paulo, SP)

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    HENRIQUE MEIRELLES

    Admirável a clareza de ideias e a sinceridade de Henrique Meirelles. Eu, que jamais pensei que um dia poderia votar no PMDB, gosto cada vez mais do governo Temer e abomino a covardia e a dubiedade do PSDB.

    RICARDO FERREIRA (São Paulo, SP)

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    Depois de entrevistar o ministro Henrique Meirelles, a Folha afirma que ele foi inábil ao afastar o apoio do Planalto ao governador Geraldo Alckmin na sucessão presidencial. Será que foi mesmo inábil? Iria ele romper o seu silêncio político e eleitoral, em momento tão delicado, para escorregar numa casca de banana? Tão experiente e bem-sucedido em negociações financeiras, iria cometer um equívoco tão primário?

    ANTONIO C. SCARTEZINI (Brasília, DF)

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    CORRUPÇÃO NO RIO

    Jacob Barata Filho deve ter no bolso um habeas corpus já assinado para preencher a data quando for preso novamente. Assim, não precisa incomodar o amigo desimpedido.

    NEY FERNANDO MALHADAS (Curitiba, PR)

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    Por que será que Gilmar Mendes não estende os efeitos dos habeas corpus aos milhares de presos provisórios que abarrotam nossas imundas e fétidas prisões? Será porque são todos pobres? Aliás, por que os presos da Lava Jato não são encaminhados para essas mesmas prisões superlotadas e sem mordomias?

    JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP)

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    PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA

    É um retrocesso, um desserviço institucional não cumprir a medida do STF nem debater o tema, ferindo o princípio constitucional da eficiência. Pois é preciso que a jurisprudência da Bruzundanga se torne eficiente para que o cidadão brasileiro acredite pelo menos na Justiça.

    HEVERTON-CRISTHIÉ COSTA LEMOS (Sardoá, MG)

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    FORÇAS ARMADAS

    O fato de o papel do presidente da República como comandante supremo das Forças Armadas não estar bem definido na PEC do semipresidencialismo demonstra o descaso que os políticos têm com a defesa nacional. Nunca se vê em campanhas presidenciais um debate sério sobre o papel das Forças Armadas.

    PAULO M. GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Com a possibilidade de também haver desvios em obras do Exército, parece que só a Igreja ainda salva este país. Ainda.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco, é lamentável que um desembargador apequene sua honrada função servindo de despachante dos interesses do governo. Como uma espécie de garoto de recados e por subserviência voluntária, usa o poder de sua caneta para afirmar seu compadrio, em detrimento dos fins republicanos. Execrável!

    ÂNGELA LUIZA BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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    Hélio Schwartsman, esse discurso cheira a naftalina. Não perca seu tempo, pegue as notícias de 2002 e faça um "copiar e colar". Proponha que o mercado indique o presidente e acabe com esse negócio de eleição, democracia, justiça social.

    ROGÉRIO A ARAÚJO (Mogi das Cruzes, SP)

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    Nizan Guanaes retrata o que a maioria dos brasileiros pensa. O Brasil não precisa de heróis ou vilões, de lulas e bolsonaros da vida. Precisamos de conjuntos de ideias que apaixonem este carente país. É preciso travar o bom debate. Estamos discutindo reformas e não vemos ninguém propondo um fórum para discussão.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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