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    Episódio de selfie com traficante é 'retrato do Brasil', diz leitor

    08/12/2017 02h00

    ROGÉRIO 157 PRESO

    A fotografia de jovens policiais sorridentes a emoldurar Rogério 157, o bandido mais procurado do Estado, é o retrato da esbórnia que tomou conta do Rio de Janeiro. De certa forma, é o retrato do próprio Brasil, onde há uma subversão total de valores e tudo é motivo de pilhéria. Como ser tratado como um país sério perante o mundo?

    LUIZ THADEU NUNES E SILVA, engenheiro-agrônomo (São Luís, MA)

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    Mais uma vez a polícia do Rio de Janeiro nos constrange, agora com a ação da prisão do traficante Rogério 157. Os policiais agiram com total irresponsabilidade ao fazer selfies com o bandido. A vaidade humana não tem limites mesmo. Depois dessa exposição total e sem pudor, como esses agentes da lei irão viver seu dia a dia? Cada bandido do Rio de Janeiro tem seus rostos no celular! O pior é que não dá nem para cobrar uma ação das autoridades do Rio de Janeiro quanto ao caso. Triste Brasil.

    PAULO FERREIRA (São Paulo, SP)

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    ISRAEL

    Como se não bastasse o perigo que representa a tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, o presidente Donald Trump toma uma atitude desnecessária e provocadora, que provavelmente vai acirrar os ânimos radicais dos islamitas. Para os israelenses, na prática, não representa nenhuma vantagem transferir sua capital para uma zona reconhecidamente sujeita a conflitos. Cada vez fica mais difícil acreditar num mundo melhor para nossas crianças.

    JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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    CONGRESSO

    Nada mudará se não mudarmos todos os deputados federais e senadores. Sem isso, nada ou muito pouco acontecerá, qualquer que seja o (novo) presidente. Também não adianta mudar para parlamentarismo. Mudança? A responsabilidade é do eleitor.

    PAULO ROBERTO LUZ (Belo Horizonte, MG)

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    Tiririca, quando eleito, foi tido como piada pronta em uma Câmara dos Deputados com índice de rejeição enorme. Não é que, em sua despedida, o palhaço se mostrou mais digno do que os outros que habitam o Congresso Nacional? Não sei se é para rir ou chorar.

    ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

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    ESTAÇÃO DA LUZ

    É importante esclarecer que o edifício que está sendo restaurado é a estação da Luz, um dos principais edifícios da cidade, tombado pelo Conpresp, Condephaat e Iphan. O Museu da Língua Portuguesa é um programa instalado dentro do edifício.

    SILVIO OKSMAN, arquiteto (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Lamento a retirada do excelente Francisco Daudt do time da Folha. Sua pauta é sempre muito pertinente e o tema psicanalítico é essencial para um jornal dessa dimensão ("A fresta", "Cotidiano", 6/12).

    LUCIANA MORETZSOHN (Belo Horizonte, MG)

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    Perfeito, Roberto Dias. Geraldo Alckmin é o candidato do nada para um programa de nada.

    REGINA ULHÔA CINTRA (São Paulo, SP)

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    O artigo "Alckmin, mas para quê?" ignora as ações concretas do governo de São Paulo. A extensão da mancha de poluição do rio Tietê no Estado caiu 45% nos últimos anos, e 87% do esgoto lançado no rio é tratado. Nos trilhos, apesar da crise econômica, temos o maior canteiro de obras de mobilidade urbana da América Latina. Não existe ambiguidade no tema das privatizações, concessões e PPPs, cujo modelo vem sendo aperfeiçoado há 20 anos em São Paulo, tampouco da Previdência, que o governo reformou já em 2011.

    EUZI DOGNANI, coordenadora de atendimento à imprensa do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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    Só falta Bernardo Mello Franco imputar ao presidente Michel Temer responsabilidade por efeitos nocivos da lei da gravidade. Tudo o mais sob o sol serve de argumento para depreciá-lo, mesmo que o fato não tenha relação nem com Michel nem com Temer. Depois de lançar, em análise superficial, dúvidas sobre a lisura de importantes decisões da Justiça Federal, viabilizadas desde 1992, o colunista atribui ao chefe do Executivo poder até sobre o Judiciário, algo impensável na democracia.

    MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação Social da Presidência (Brasília, DF)

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    Sem frentistas, a produtividade cairia, a população seria contaminada por benzeno, que é cancerígeno. Aldo Rebelo lutou para aprovar a lei nº 9.956, que proibiu o autosserviço nos postos de combustíveis no Brasil. Salvou milhões. Seria uma tragédia social, econômica e de saúde pública. A diretoria da Fenepospetro repudia veementemente o colunista Alexandre Schwartsman e a sua postura antitrabalhador, prejudicial ao conjunto da sociedade.

    EUSÉBIO P. NETO, presidente da Federação Nacional dos Frentistas (São Paulo, SP)

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    MORTES NAS MARGINAIS

    Sobre o editorial "Desacelere, prefeito", a Folha insiste em associar os acidentes fatais à readequação da velocidade, sem evidências, apenas para defender uma alteração nas marginais. Se estivesse interessada em uma análise dos acidentes, teria chegado à conclusão de que casos de imprudência foram determinantes. Teria visto que ao menos três casos, que geraram cinco óbitos, não tiveram nenhuma relação com a velocidade e, sem eles, essa alta não existiria. O jornal não mostrou a mesma preocupação com os 26 mortos em 2016, quando as velocidades eram menores.

    EDUARDO GUEDES, coordenador de imprensa da CET (São Paulo, SP)

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