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    'Este é o pior governo que tivemos desde o fim da ditadura', diz leitor

    09/12/2017 02h00

    PACOTE DE 'BONDADES'

    Michel Temer não só não reverteu as desonerações fiscais suicidas de Dilma Rousseff como ainda pretende ampliá-las. Para os grandes, bondades. Para o restante, o pacote de maldades embutido nas reformas do trabalho e da Previdência. Este é o pior governo que tivemos desde o fim da ditadura.

    JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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    "Medida provisória que será assinada hoje perdoará empresas de informática por investimentos não feitos. O texto deve preservar 20 mil empregos e permitir investimentos de quase R$ 10 bilhões", diz a "Primeira Página" (8/12). Os novos investimentos provavelmente não existirão. É sempre assim e parece que o governo não aprende. Não impõe sanções, não fiscaliza nem exige o cumprimento das obrigações. Depois, perdoa novamente.

    LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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    O andamento das negociações para a aprovação da reforma da Previdência mostra uma situação inaceitável. De um lado, uma proposta que deveria ter sido debatida de forma transparente, inclusive com os congressistas. De outro, os parlamentares, que levam em consideração seus interesses pessoais ou corporativos. As "bondades" por parte do presidente se repetem, desmoralizando ainda mais um Congresso já desgastado. Até quando vamos ter de conviver com esses comportamentos?

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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    TAXA DE JUROS

    O que adianta o Copom baixar os juros (taxa Selic) para 7% se isso não se reflete nos juros cobrados pelos bancos, especialmente no cheque especial, e pelos cartões de crédito?

    CARLOS FREDERICO COELHO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

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    VOTAÇÃO NO STF

    A corrupção está sangrando o país. Como entender que o Supremo Tribunal Federal tenha votação apertada no caso referente ao direito das Assembleias Legislativas a revogar decisões da Justiça? Será que a Justiça não sabe em que votar? E a lei? Eu entendia que, se uma regra está escrita, ela deve ser clara, óbvia. Agora, com essas votações apertadas, não sei mais se nossa Justiça está sabendo o que fazer.

    MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

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    ELEIÇÕES

    Já assistimos no mundo a golpes de Estado perpetrados por líderes carismáticos e por militares. Agora vem Marcos Pinto propor uma novidade: a declaração, pelo Supremo Tribunal Federal, de inconstitucionalidade de toda a nossa legislação eleitoral, ou seja, um golpe de Estado dado justamente pelo órgão encarregado de garantir o respeito à Constituição Federal. Como é mesmo que se diz por aí? Ah, sim, uma jabuticaba.

    VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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    COLUNISTAS

    Sempre apreciei as análises de Bernardo Mello Franco. Contudo, seu artigo "Lula deve desculpas ao Rio" me decepcionou. Com que, então, a devolução de cerca de R$ 1,5 bilhão à Petrobras alivia a situação da empresa, que teve mais de R$ 140 bilhões em prejuízos causados pela Lava Jato? Faltou só a empresa noticiar o "fato sensacional" com queima de fogos. A quem os procuradores pretendem enganar?

    ANTONIO CARLOS PACHECO (Curitiba, PR)

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    Roberto Dias colocou o dedo na ferida em sua análise sobre o "desgoverno" do PSDB na pessoa de Geraldo Alckmin. Além das promessas não cumpridas descritas pelo jornalista, vale destacar a penúria em que vivem as escolas públicas sob sua égide. Sou professor e estamos sem reajuste salarial há três anos. Ocorrem também superlotação de salas de aulas, demissão em massa de professores e falta de verba até para manutenção básica.

    LUIZ ANTONIO AMARO DA SILVA (Guarulhos, SP)

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    "Foi um prazer escrever aqui nestes anos. Até um dia, abraço a todos", diz Francisco Daudt. Como assim? E a minha reflexão semanal com o psicanalista, como fica? Lamento profundamente o vazio que Daudt deixará neste jornal!

    ANTONIO CARLOS SIMÕES, jornalista (Santos, SP)

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    ELENA LANDAU

    Antes de analisar um texto, é preciso lê-lo, o que Elena Landau não fez. A começar por não entender que "Gente em Primeiro Lugar" é uma proposta em debate, não um documento definitivo. Se tivesse lido, veria as convergências entre o documento e seu post no Facebook, como políticas públicas focadas em educação, saúde e segurança, defesa da livre iniciativa e do papel regulador do Estado. Nossas principais divergência são no gosto pelo debate para construir soluções, e não criar cizânias, e na disposição em enfrentar desafios, em vez de fugir deles.

    JOSÉ ANÍBAL, presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (São Paulo, SP)

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    ILUMINAÇÃO

    Não procede a afirmação de Walter Torre de que a prefeitura retarda a PPP da Iluminação Pública. Esta gestão liberou o certame no TCM em cinco meses, mas o consórcio Walks foi à Justiça após ser afastado por abrigar uma empresa considerada inidônea pelo governo federal. O mérito da ação não foi julgado. Por respeito à lei, a gestão retomou o certame com a participação do consórcio que não tem condições de contratação, o que deve ficar comprovado na fase de habilitação.

    VERA FREIRE, coordenadora de comunicação da Secretaria de Serviços e Obras (São Paulo, SP)

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    HENRIQUE MEIRELLES

    O ministro da Fazenda pode até entender de economia, mas, em política, provou que seu PIB está pior do que o do Brasil. Henrique Meirelles precisa aprender que, na maioria das vezes, o silêncio é o melhor discurso.

    JOSÉ EDUARDO AMANTINI, presidente do PSDB de Itapuí (Itapuí, SP)

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