• Painel do Leitor

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    Leitores comentam financiamento de universidades e prisão de reitores

    11/12/2017 02h00

    Colunistas

    Absolutamente irretocável a coluna "Este Brasil", de Janio de Freitas ("Poder", 10/12). Dirigentes corruptos combatendo a corrupção alheia. O mais desesperador é observar que os primeiros promovem "reformas" que atingem toda a nação. Mais: a mídia, incluindo a Folha, encampa e defende essa pilhagem.

    ANTONIO MATTAR (Rio de Janeiro, RJ)

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    Uma importante reflexão de Lira Neto sobre o relatório do Banco Mundial e a "demonização" das universidades públicas ("Elefantes voadores", "Ilustrada", 10/12). Como ressalta, em nenhum trecho do relatório "os repasses para o setor educacional são definidos como ' investimento'. Em contrapartida, a palavra 'gastos' aparece nada menos de 77 vezes".

    DINA ELISABETE ULIANA (São Paulo, SP)

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    É atribuído a T.S. Eliot, escritor britânico, o adágio segundo o qual é mais fácil lidar com a mentira do que com a meia verdade, escorregadia, imprecisa, polissêmica. O artigo de Lira Neto sobre as meias verdades e inverdades estatísticas do relatório do Banco Mundial em relação às universidades públicas presta um serviço à verdade e ao país ante a fúria privatizante destes tempos obscuros.

    CLARILTON RIBAS, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC)

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    Pelo jeito, Marcos Lisboa neste domingo ("Ierushalaim", "Opinião", 10/12) entrou na dura competição com Ruy Castro e Carlos Heitor Cony para escrever uma coluna falando muito e nada dizendo de relevante. Quando não conseguem achar algo para xingar no Lula, eles só enchem linguiça mesmo.

    CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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    Geraldo Alckmin

    Tudo leva a crer que o governador de São Paulo tenha encontrado o tom certo para falar ao Brasil. Se, na essência, continua sóbrio e combativo, logo ficará claro para o eleitor que o ufanismo dos certames passados não têm mais lugar num país carente de reformas. Afirmar que Alckmin nossa única alternativa seria embarcar no messianismo das siglas "fashion". Mas, no fundo, sabemos que só ele pode garantir avanço com governabilidade. Os demais cotados submeteriam o país a cruéis testes laboratoriais.

    FERNANDO DOURADO FILHO (São Paulo, SP)

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    Na edição da Folha de 3/12, o lançamento da pré-candidatura de Marina Silva (9% das intenções de voto, segundo Datafolha) à presidência mereceu dois parágrafos e manchete secundária, sem foto. Uma semana depois, Alckmin (6%) mereceu manchete principal, foto gigante, e duas páginas quase inteiras do primeiro caderno. Não é esse partidarismo que o "Manual da Redação" da Folha defende. E nem é isso que os leitores merecem.

    ADJALMA RODRIGUES DA SILVA (Belo Horizonte, MG)

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    Racismo

    Dodô Azevedo, em primoroso texto sobre a questão do negro ("Meu primeiro chefe negro", "Ilustríssima", 10/12), demonstra, com total racionalidade, o quanto nosso país está atrasado no trato com a negritude e, ao propor correlatas ações positivas, com certeza faz com que as racistas cabeças nacionais sintam seus lisos cabelos eriçarem em suas respectivas nucas. Parabéns pela necessária franqueza, pois nunca é tarde para colocar as coisas em seus devidos lugares.

    TABAJARA NOVAZZI (São Paulo, SP)

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    Ocimar Versolato

    Lastimo saber que o renomado estilista Ocimar Versolato partiu no expresso da eternidade. Estranhei que a cerimônia de despedida tenha sido reservada apenas a familiares e amigos. Será que essa restrição era desejo do Ocimar?

    JOÃO PAULO DE OLIVEIRA (Diadema, SP)

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    Painel do Leitor

    Discordo dos leitores que apoiaram o artigo do ator Carlos Vereza publicado em 8/12 ("Painel do Leitor", 10/12), no qual tentou reescrever a história dos governos petistas, marcados por inédita justiça social e que tornaram o Brasil respeitado internacionalmente. Isso até que a Lava Jato fosse usada para sabotar a economia sob pretexto de combater a corrupção, um processo seletivo que só prende petistas e poupa tucanos descaradamente.

    TANIA CRISTINA DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

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    Reitores

    É com tristeza, indignação e perplexidade que vejo as prisões arbitrárias de reitores das universidades federais. O que se pretende? Expô-los para simples exibicionismo? Silenciar quem fornece conhecimento e tecnologia para o desenvolvimento do país?

    MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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    Iluminação

    O Consórcio Walks estranha o posicionamento da Secretaria de Serviços e Obras em relação ao artigo de Walter Torre Jr publicado em 7/12 ("Painel do leitor", 9/12). Apesar de deixar claro que o "mérito da ação não foi julgado", referindo-se à disputa judicial sobre a participação do consórcio na PPP da Iluminação, a pasta investiu-se de juiz e já sentenciou que o Walks "não tem condições de contratação". Antes mesmo do veredito da Justiça. A isenção da administração municipal é cobrada até pelo TCM. Mais: nenhuma das empresas que compõem o Consórcio Walks foi considerada inidônea. Basta consultar o site da transparência do governo federal.

    CARLOS ALENCAR, assessor de comunicação do Consórcio Walks

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