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    Presidente do STF defende gastos com recepção ao papa Francisco

    LEANDRO COLON
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    22/07/2013 16h50

    O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, defendeu os gastos públicos com a recepção do papa Francisco, que chegou ao Brasil nesta segunda-feira.

    A declaração foi dada por Barbosa na chegada ao Palácio da Guanabara, no Rio, onde o papa será recepcionado por autoridades. Para o presidente do STF, o valor estimado do evento no palácio, em torno de R$ 850 mil, não é alto.

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    "R$ 800 mil, não é isso?", perguntou. Após a resposta positiva dos repórteres e o questionamento se era caro, ele disse: "Não, não é (alto). Nós estamos recebendo um chefe de Estado que goza da maior audiência em termos planetários. O aparato de segurança, de cerimonial do Estado deve ser condizente com a estatura desta pessoa", disse o presidente do Supremo.

    Barbosa evitou avaliar o impacto que as manifestações nas ruas contra a visita do papa Francisco pode ter nos próximos dias. "Não saberia avaliar, não tenho a chave da pulsação da população. Mas acredito que vai dar tudo certo", disse.

    Além do presidente do STF, dezenas de políticos chegaram ao Palácio da Guanabara para o evento de recepção ao papa Francisco.

    Entre os convidados estão os deputados federais Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Odair Cunha (PT-MG) Danilo Fortes (PMDB-CE), Hugo Legal (PSC-RJ), Gabriel Chalita (PMDB-SP), o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco.

    A maioria dos deputados chegou num ônibus fretado de turismo.

    O clima, por enquanto, é de tranquilidade nos arredores do palácio, onde o governador Sérgio Cabral e a presidente Dilma Rousseff vão recepcionar o papa.

    A Polícia Militar fez barreiras nas vias de acesso e escalou um grande efetivo para evitar que possíveis protestos prejudiquem o encontro. Um grupo de 15 pessoas chegou perto da portaria com alguns cartazes, mas, por enquanto, sem causar tumulto. Até agora, imprensa e alguns peregrinos estão com livre acesso à portaria principal.

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